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Carlos P.
216 seguidores
359 críticas
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3,5
Enviada em 15 de outubro de 2019
A frase mais vista: Vince Gilligan sabe escrever uma história. De fato sabe. A história é muito lenta e pouco empolgante se comparada à Breaking Bad. Não há reviravoltas, nem momentos impactantes, mas é o final que o Jesse merecia. Na série, Walter White teve seu final mais detalhado e claro e isso não tinha acontecido para Jesse. A série aposta nos momentos nostálgicos, o que não falha. Por mais que não traga nada de novo, traz um tom agradável pra quem é fã. spoiler: As aparições de Heisenberg e Jane são a cereja no bolo das lembranças. Novamente, não porque adicionam à história, mas porque essas cenas mostram a importância que eles tiveram no crescimento do Jesse.
As pessoas tratando o Jesse com um herói foi a maneira mais justa de honrar a grandeza do personagem.
Decepcionada.. foram 2 horas de pura enrolação.. sem a menor necessidade dessa “continuação” O filme mostra um desfecho que seria óbvio. Da melhor série para o pior filme.
Eu estava muito empolgado pra assistir esse filme, fiz minha noiva assistir comigo fazendo a maior propaganda de BREAKING BAD como a maior série de todos os tempos, contei mil histórias, que foram praticamente 6 anos de espera por esse momento, etc. Decepção total, filme fraquíssimo, chato, cansativo, em nada se compara a série, parece que foi feito as pressas, a história não convence, não envolve, parece que acabou a cota de criatividade, lento, fraco, pobre. Resumindo, minha noiva que nunca assistiu BREAKING BAD disse que pelo filme a série deve ser uma porcaria também.
Gilligan opta por não correr grandes riscos e acaba entregando algo não tão marcante quanto a série original. Sendo complacente com Pinkman, traz um desfecho muito menos amargo para o personagem e de certa forma, com um tom positivo. Essa decisão é satisfatória para quem acompanhou a história de sofrimento do jovem traficante e tudo o que ele passou pareceu ter feito dele uma pessoa mais fria e inteligente, o que marca muito bem a sensação de continuidade da série e evidencia ainda mais a capacidade de criar arcos concisos do roteirista. Quando o diretor escolhe criar tensão e flertar com o absurdo em situações de violência ou investigação, algumas cenas evocam as características peculiares da série original, porém excesso de flashbacks tira um pouco do dinamismo do filme, se tornando lento em alguns momentos, e alguns desses flashbacks são até mesmo desnecessários. Também não se vê ousadia no campo estético, que apesar de contar com belos takes, não vai muito além do que já se viu em Breaking Bad e mais recentemente em Better Call Saul. Claro que isso é uma frivolidade, mas na minha opinião, quando se faz uma obra única, como um filme, é o momento exato para demonstrar sua virtuose e causar um impacto nos espectadores. Talvez o impacto seja a palavra chave pra definir o paralelo de expectativa e realidade desse filme. Por ser uma série cheia de reviravoltas e momentos intensos, uma geração de espectadores foram impactadas diversas vezes ao longo das cinco temporadas de Breaking Bad, e esses órfãos da série talvez estivessem esperando uma última dose dessa adrenalina, e o que receberam foram apenas pequenas pílulas do impacto.
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