ZOLA é um filme muito "mais ou menos", e até idiota, mas sua inconsequência me fez simpatizar com ele.
O filme parece não ter passado pelo filtro do politicamente correto e aparenta não temer um eventual cancelamento. Nele o discurso pretensamente moderno e liberal de empoderamento feminino não tem vez e as mulheres parecem existir apenas para um fim, satisfazer os desejos e necessidades do macho alfa.
Que ZOLA tenha sido dirigido por uma mulher só deixa tudo mais divertido ainda, porque ele parece ser uma crítica feroz tanto ao machismo quanto ao feminismo, e, convenhamos, este último atualmente parece estar acima de qualquer porém, por mais leve que seja.
E é impossível terminar essa crítica sem elogiar a sensualidade exacerbada de TAYLER PAIGE! Ela esta simplesmente maravilhosa, uma deusa de ébano que de tão atraente e desejável chega a oprimir!!!!Admiro sua coragem de encarar um papel tão escroto com as mulheres e que as trata de maneira tão misógina e desagradável. Tenho certeza de que ela fez e fará muitas pessoas expelirem hormônios pelas orelhas com seu sensualíssimo desempenho...