Time Code: Críticas

O filme naverdade é mais interessante do que bom. Mas eu já esperava isso dele e, no final dascontas, "Time Code" até ultrapassou minhas expectativas.A história é banal: há um casal de lésbicas (Salma Hayek e Jeanne Tripplehorn), em queuma (Jeanne) desconfia que a outra a está traindo com um homem. Há ainda um outro grupode personagens, todos trabalhando de algum modo em uma produtora de filmes, inclusive estetal homem. Aos poucos, estes dois grupos se interligam, formando uma história única.O interessante do filme é que a tela é dividida em 4 partes, cada uma enfocando umpersonagem ou uma situação especial. Existem momentos no filme em que todos falam aomesmo tempo. É claro que a tela mais importante é destacada pelo diretor, com o som dasvozes sendo mais alto do que as demais, mas sempre fica o murmurinho dos personagens dasdemais telas e isto dificulta bastante para entender o que é dito (o filme foi exibido noFestival sem legendas, até porque se elas existissem você perderia muito da experiênciaque é "Time Code"). Além disso, você ainda fica o tempo todo tentandoacompanhar o que acontece nas 4 telas e ainda assim sempre perde algum detalhe ou algumaconversa.Mas ainda assim, "Time Code" é um filme muito interessante de ser assistido. Écinema não-convencional, por assim dizer. Existem alguns momentos em que esta divisão em4 telas funciona de forma sublime, como quando você consegue acompanhar, ao mesmo tempo,as reações de 3 personagens que estão interligados, em 3 telas diferentes, perante osacontecimentos do filme. No final das contas, valeu a pena tê-lo assistido."

Uma viagemsensorial. Um ótimo filme, com boa história e brinca com a metalinguagem do cinema.Inovador e bom. Vale a pena mesmo."