O Mistério do Gato Chinês: Críticas

Filme muito bonito sobre a misteriosa morte de uma imperatriz da dinastia Tang e das consequências deste fato. Um monge e um escrivão que também é poeta irão investigar todos os detalhes do caso.

Um filme 🎬 que começa com um mistério interessante 🧐, num ambiente antigo e bonito 🥺, que agrada ainda mais com bons efeitos 😍, mesmo que em alguns momentos fique tudo muito superficial 😒. Agradando até a metade do filme. Depois, tudo tenta se desenrolar numa história confusa 🙄, dramática 😢, exagerada e parecendo muito um conto de fadas mal explicado 😓, nada é imersivo ou empolgante, deixando uma sensação muito fantasiosa de um Sherlock Holmes 🧐 chinês 🇨🇳 sem empolgação ou algo que dê motivos pra realmente acreditar que a lenda seja algo além de um conto qualquer 😑. Nota 2 de 5 no Xinguê Movie Rating: ⭐⭐
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(Insta:@cinemacrica) A fantasia ganha espaço na China dinástica. Além da trama imaginativa que se pronuncia rapidamente, os pesados filtros de cores pastéis também denunciam de antemão qual será a proposta cinematográfica. O imperador se contorce em seu leito. O motivo é alheio à razão, acredita-se que seja vítima de algum mal sobrenatural. Por esse motivo, o monge japonês Kukai é convidado para acompanhar o caso. Aos poucos, o colaborador estrangeiro junta-se ao poeta da corte e clareiam o episódio. Os indícios apontam para o diagnóstico de que um gato misterioso está por trás desse mal. Não bastando vitimar o líder do reino, outras pessoas ligadas à corte também são alvo de males metafísicos.
O suspense fantasioso percorre uma produção ambiciosa. A reconstrução da China antiga é primorosa, assim como outros detalhes como o figurino. Apesar da estética refinada, o desenrolar da narrativa não faz bom uso do orçamento disponibilizado. A vingança é o ponto central do roteiro, mas as escolhas decorrentes dessa matriz não engrandecem a trama. Perde-se muito tempo em florir as consequências, quando as causas, que para esse filme são muitos mais interessantes, têm dedicação aquém do necessário. Nesse balanço desarmônico de prioridades, a monotonia acaba avançando sobre o esmiuçamento envolvente de articulações passadas que até tinham potencial.
Também não posso deixar de comentar a execução atabalhoada da edição. Sobretudo nas cenas de trânsito, há uma insistência amadora em pulverizar recortes. Algumas inserções são absurdamente rápidas e outras claramente desnecessárias. Associo a isso, em alguns momentos, o uso de efeitos especiais que remetem a ensaios da década de 90.
A impressão é a de assistir uma obra com super financiamento. Opções mal dimensionadas associadas a um roteiro desbalanceado, comprometem o resultado final.