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@cinemacrica
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107 críticas
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3,5
Enviada em 21 de junho de 2019
(Insta: @cinemacrica) De forma discreta, método que se perpetua por toda a obra, entendemos após alguns minutos que o ponto no tempo coincide com o enfraquecimento das ditaduras na América Latina. Inicialmente na França, a adolescente Joana vive com a família, sendo a mãe o único membro de laço sanguíneo. Com o decreto da Lei da Anistia, a família que se envolvera em movimentos de esquerda, planeja o retorno para o Rio de Janeiro. A mudança não é bem assimilada por Joana, visto que a cidade traz memórias duras como a perda do pai. Partindo do olhar adolescente, a diretora e roteirista Flávia Castro propõe uma leitura dos impactos da perseguição ditatorial em famílias envolvidas em movimentos de resistência. De alguma forma, há proximidade com “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias”, mas em “Deslembro” a consciência do filho é mais proeminente e se ramifica em questões pessoais e familiares. Como já observado, é interessante o papel do elemento “discrição” ao longo do filme. Certamente é um agente preponderante nos movimentos contra a ditadura, mas que acaba sendo absorvido como recurso cinematográfico numa aplicação criativa. A fragilidade familiar é por vezes representada em planos que oferecem ruídos sutis. Alguns diálogos entre pais e filhos, por exemplo, por vezes têm um enquadramento com distância média. O recurso é o suficiente para esfriar o contexto e colocar interferências como paredes ou batente de portas, a sensação é de que o afeto em família também ocorre de forma velada. O trabalho da estrutura familiar também é bastante funcional. Aos poucos nos damos conta de que o lar de Joana é composto por um padrasto e dois meio-irmãos. Associa-se a isso a fluxo trilíngue nos diálogos cotidianos: francês, português e espanhol. Resultado da fuga da ditadura do Brasil para a França e envolvimento do padrasto com movimentos de resistência na América Latina. É com uma habilidosa sutileza que Flávia Castro desenvolve esse drama familiar. O ponto alto é a capacidade de sensibilização da porta de casa para dentro. Já da porta para fora, os dramas afetivos e sociais de Joana não têm a mesma qualidade de tratamento. Ainda assim é um belo filme.
Um filme 🎬 que tenta levantar algumas questõs dramáticas 🙄, principalmente as familiares 👨👩👧👦 durante a ditadura 🔫, e também tenta ser muito natural e simples, mas que tenta tanto que pouco consegue imergir bem em algo 😓, tornando tudo raso e por muitas vezes superficial 🙁. Um drama que pouco agrada e só, disperdiçado num bom assunto, roteiro e personagens 😠. Nota 1 de 5 no Xinguê Movie Rating: ⭐ . . . . . #CinetecaXinguê #filme #movie #cinema #ItaúCinemas #RuaAugusta #Deslembro #nacional #Brasil #França #família #morte #ditadura #drama #romance #amor #desaparecimento #viagem #mudança
Esse filme me surpreendeu por ver a ditadura narrada sob a ótica de uma adolescente, algo raro na filmografia sobre o tema (ditadura civil-militar 1964-1985). Roteiro bem escrito e os atores estão ótimos. Parabéns aos realizadores, em especial à diretora. Além de corajoso na época atual, para mim mais de negacionismo do que de 'pós-verdade', espero que tenhamos mais filmes "brasileiros" como este; com algo a dizer, mas dito num bom roteiro...
Deslembro - ÓTIMOS : Roteiro/Trilha Sonora e Textos(lidos) no filme. A filmagem em movimento, dá exatamente a sensação de angustia que se quis passar. Recomendo. Parabéns a toda equipe. ROjuara
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