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    Kraven - O Caçador
    Média
    3,5
    114 notas
    Você assistiu Kraven - O Caçador ?

    21 Críticas do usuário

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    NerdCall
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    9 seguidores 199 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 15 de dezembro de 2024
    O Clichê que Dilacera o SonyVerso

    Desde que a Sony iniciou seu projeto de expandir o universo do Homem-Aranha com filmes solo de seus vilões, a aposta em Kraven, o Caçador parecia promissora. Entre os antagonistas do herói, Kraven é um dos mais conhecidos, superando figuras como Morbius e Madame Teia em popularidade. Para dar vida ao personagem, Aaron Taylor-Johnson, um ator carismático e confortável em papéis no gênero de heróis, foi escalado. Contudo, nem mesmo o talento do ator consegue salvar uma narrativa que se perde em sua própria ambição – ou falta dela.

    Dirigido por J.C. Chandor (O Ano Mais Violento, Operação Fronteira), o longa parece uma tentativa de unir todos os clichês possíveis de filmes de super-herói, misturá-los em um liquidificador e entregá-los sem tempero algum. Com uma direção apática e um roteiro desastroso, Kraven, o Caçador soa mais como um caça-níquel do que como uma obra que justifique sua existência. O filme, no entanto, foge de um erro comum no SonyVerso: a falsa promessa de conexão com o Homem-Aranha. Dessa vez, o estúdio foi direto e afirmou que não haveria qualquer menção ao herói, o que evita uma frustração adicional ao público.

    A maior fraqueza de Kraven reside em seu roteiro. A história tenta construir uma relação dramática entre os irmãos Sergei (Kraven) e Dmitri (Fred Hechinger), enquanto desenvolve a jornada de vingança de Kraven contra seu pai, interpretado por Russell Crowe. No entanto, nada disso convence. As motivações são rasas e os eventos, por vezes, beiram o absurdo – como uma viagem de uma área urbana a um aeroporto isolado que, magicamente, dura menos de cinco minutos.

    Mesmo após adiamentos e refilmagens supostamente feitas para aprimorar as cenas de ação, o resultado é um filme que não apenas tropeça em seus erros, mas se afoga neles. As cenas de combate, embora viscerais, não são memoráveis. E quando a violência explícita se torna o principal chamariz de um filme, ela precisa vir acompanhada de algo mais substancial – o que Kraven falha em entregar.

    Aaron Taylor-Johnson faz o possível para trazer intensidade ao papel de Kraven, mas sua dedicação não encontra respaldo em um roteiro digno. É lamentável ver um elenco tão talentoso, que inclui nomes como Ariana DeBose, Russell Crowe e Christopher Abbott, ser desperdiçado em performances que não convencem, simplesmente porque os personagens não têm material suficiente para brilhar.

    Por mais que o marketing tenha tentado vender Kraven, o Caçador como um filme ousado e violento, a verdade é que a obra não se sustenta. Há, sem dúvida, espaço para histórias de anti-heróis violentos no cinema, mas Kraven é um exemplo de como uma abordagem genérica pode tirar a força de um personagem com tanto potencial.

    Quando colocado ao lado de outros filmes do SonyVerso, como Morbius e Madame Teia, Kraven consegue ser, ironicamente, o “quarto melhor” desse universo, ficando atrás apenas dos três filmes do Venom. Não que isso seja um grande feito.

    Em resumo, Kraven, o Caçador simboliza mais um prego no caixão de um universo compartilhado que nasceu sem propósito. É um filme que falha em divertir, engajar ou entregar qualquer relevância narrativa. Se a Sony quer manter o SonyVerso vivo, talvez seja hora de repensar completamente a abordagem. Afinal, filmes do universo do Homem-Aranha sem o Homem-Aranha, por mais bem-intencionados que sejam, têm poucas chances de sair do papel de coadjuvantes no grande palco do cinema de super-heróis.
    Edila M.
    Edila M.

    4 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 16 de dezembro de 2024
    Os diálogos chegam a ser, em determinados momentos, desconfortáveis de tão sem emoção por parte dos atores. Nem Russel Crowe, como o pai de Kraven, salva o filme... mas com certeza ele dá um q de chamativo a história.
    Mat_1234
    Mat_1234

    1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 15 de dezembro de 2024
    Filme muito fraco, pisquei acabou o filme. Enredo muito sem sal, não envolve o telespectador. Além de o nome do cara é sergay (Zuera kkkk)
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