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    The Old Guard
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    3,9
    396 notas
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    48 Críticas do usuário

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    18 seguidores 107 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 7 de agosto de 2020
    (Insta: @cinemacrica): Mesmo se não for o seu universo, não é tarefa árdua enquadrar "The Old Guard" como uma obra inspirada em HQs. As concessões claras à fantasia, o que é um artifício cinematográfico perfeitamente proveitoso se bem manuseado, logo remetem a essa proposta. Após ver o novo longa da Netflix, a hipótese foi confirmada e a inspiração vem dos quadrinhos homônimos escritos por Greg Rucka e ilustrado por Leandro Fernández. A narrativa percorre a jornada de guerreiros imortais que atravessam séculos agindo a favor da humanidade. Apesar da capacidade de viverem incontáveis anos e suportarem traumas no corpo e se recuperarem rapidamente, existem algumas debilidades e o confronto com a ganância humana moderna em querer capitalizar essa diferenciação genética.
    O que tira "The Old Guard" da vala comum é trazer a reflexão sobre a ética de democratizar super poderes como a capacidade de estender a expectativa de vida humana para toda a sociedade. Afinal, o verdadeiro herói é aquele que age exaustivamente com seus próprios recursos ou aquele que emprega energia em viabilizar meios de compartilhar suas capacidades com outros? Contudo, os pontos positivos não avançam muito além dessa referência. A proposta é indiscutivelmente promover um entretenimento que debata a moralidade, mas amplamente respaldado pela ação. Nesse sentido, pode-se dizer que a execução é competente, mas não espere encontrar algo a mais do que outros bons filmes de ação recentes.
    Boa parte do enredo se concentra em contextualizar a integração de um novo membro ao grupo. Essa didática onera o aprofundamento sobre a personagem principal Andy, interpretada por Charlize Theron. Umas das perdas, por exemplo, seria a possível melhor combinação do ímpeto heróico ao descobrimento de uma grave fraqueza que ameaça sua imortalidade. O caráter maniqueísta, inerente ao gênero, pesa de forma demasiada a favor do bem. A má distribuição das caracterizações inviabiliza a lapidação de um antagonismo intimidador. A energia se concentra na integração do novo membro e no culto à capacidade sobre humana do bem em combater.
    Cauzinha28
    Cauzinha28

    3 seguidores 31 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de julho de 2020
    Filme muito interessante, bem diferente com atuação maravilhosa.
    Esse filme é uma obra prima, pois trás interterimento e faz pensar sobre a vida.
    Arianne F
    Arianne F

    9 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 26 de julho de 2020
    Fraco, sem pé nem cabeça, a atriz que deveria ser o centro da história passa o filme todo se perguntando o que está acontecendo. Uma história que não se conecta, mal feito, clichê, decepcionada. Sinto que perdi horas preciosas da minha vida, gostaria de poder tê-las de volta, uma pena.
    Nelson J
    Nelson J

    47.952 seguidores 1.696 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de julho de 2020
    Ótima ideia de imortais que sofrem a dor e podem perder a imortalidade, Uma nova imortal irá se juntar a eles em uma luta contra um laboratório que quer usá-los como produto para tratamento de prolongamento da vida.
    Gerson R.
    Gerson R.

    76 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 21 de julho de 2020
    Quando um filme de ação sai das formulas batidas do gênero é sempre um prazer a mais acompanhar os momentos envolvendo as pirotecnias e movimentações em lutas e combates dos personagens – sem falar que o fato de termos personalidades bem concebidas pelo roteiro ajuda muito na identificação e na eventual “torcida” pelas pessoas que vemos em tela – e esse é um ponto curioso de The Old Guard: afinal, seus personagens principais são imortais – ou nem tanto assim – mas o suficiente para que seja validado na trama suas angustias, buscas por propósitos e motivações – e a diretora Gina Prince-Bythewood (do drama A Vida Secreta das Abelhas) consegue se dar bem em um gênero novo para ela – conduzindo com eficiência todo o desenvolvimento de personagens em meio aos tiroteios e lutas – sendo prejudicada, possivelmente, apenas pelo “padrão Netflix de qualidade” – que insiste, obviamente, em tentar consolidar este longa como o primeiro de uma franquia que promete muitas sequências – fora o fato de um certo (e lamentável) tom mais adolescente para o trabalho – já que a inserção de música pop aleatória – que chega a tirar a tensão de alguns momentos – é um recurso tolo para tentar tornar a narrativa mais acessível e leve para o público mais jovem – algo que atrapalha o desenvolvimento um pouco mais profundo de todos os personagens e alguns temas de fundo.

    Baseado na graphic novel de Leandro Fernández e Greg Rucka (com roteiro adaptado por este mesmo), The Old Guard conta a história de um secreto grupo de guerreiros imortais – compostos por Joe (Kenzari), Nicky (Marinelli), Booker (Schoenaertz) e a líder Andy (Theron) – com inúmeros feitos ao longo de muitos séculos, o grupo trabalha para quem os pagar melhor em situações importantes para o mundo, especialmente em conflitos armados – mas, ao aceitarem uma missão de resgate pedida por Copley (Ejiofor), um ex-agente da CIA, as coisas tomam um rumo inesperado – ainda mais com o aparecimento de uma nova imortal, a soldado Nile (Layne) – enquanto que Merrick (Melling), um cientista de uma indústria farmacêutica, está interessado em saber da onde vem a imortalidade dos quatro membros da equipe.

    A força maior de The Old Guard vem claramente de seu elenco – não é preciso dizer que Charlize Theron é uma atriz tão completa que consegue se desenvolver perfeitamente com muito carisma para o drama e para ação – já vindo de outros longas deste gênero, ela transforma Andy em uma personagem quase tão complexa e multifacetada quanto sua Imperatriz Furiosa de Mad Max: Estrada da Fúria – a personagem, a todo tempo, se questiona do sentido de viver para sempre – afinal, assim como os outros integrantes do time, ela vê todos os seus entes queridos morrendo e nem sequer envelhece – o que torna sua dor pela perda de uma antiga integrante em algo tocante – sem falar que, com isso, a diretora consegue extrair um curioso pano de fundo, conseguindo refletir em nossa realidade – o fato das mulheres serem sempre subjugadas através dos séculos – seja pela igreja na santa inquisição ou no machismo estrutural que permanece até hoje.

    Tais impressões sobre algumas minorias são bem inseridas nos demais personagens – como a homofobia, no caso de Nicky e Joe – é curioso a maneira como eles assustam um preconceituoso soldado que os captura apenas discursando sobre a importância de poderem se amar livremente (por séculos, inclusive); ou Nile de Kiki Layne (em boa composição, com direito também a agilidade para as cenas de ação) lidando com o fardo de ter que aceitar sua imortalidade e notar que isso a obriga a abandonar sua mãe solo e seu irmão – refletindo a realidade das mulheres que são obrigadas a cuidarem sem nenhum apoio de seus filhos – e com o Booker de Matthias Schoenarts e o Copley do sempre vibrante Chiwetel Ejiofor fica visível a dor de uma pessoa que precisou aceitar a perda de familiares – no caso do segundo, que não é um imortal, é curiosa sua intenção e certa admiração pelos integrantes do grupo.

    Nesse quesito de desenvolvimento, infelizmente, o longa falha com o vilão de Harry Melling, que soa como apenas uma pessoa inescrupulosa, sem motivos por trás que o fariam mais complexo ou inteligente – seu Merrick não deixa de soar como um personagem um tanto perigoso no que acaba expressando – afinal, em tempos onde o negacionismo cientifico vem sendo responsável por muitas das mortes pelo covid-19, colocar um personagem que supostamente representa as fraudes da indústria farmacêutica para poderem lucrar com doenças e vendas de remédios, é um tanto arriscado e discutível – podendo induzir o espectador a ideias mentirosas e, talvez, compactuando com as fake news de diversos teóricos da conspiração que temos por aí.

    Mas, mesmo não tendo momentos de ação tão memoráveis ou criativos, The Old Guard se sobressai também por sua boa misce-en-scene, ao dar bons enquadramentos para as cenas de ação, que nunca soam confusas ou difíceis de compreender – evitando cortes bruscos entre os socos, chutes e tiros – há de se criticar um pouco algumas decisões em inserir um flashback em uma cena, para justificar algo que ocorreu poucos instantes antes – resultando em uma pausa narrativa desnecessária – porém, coisas assim são compensadas pelo bom uso dos efeitos de maquiagem para os momentos de “regeneração” dos personagens – com o discreto uso de efeitos digitais e efeitos sonoros que trazem impacto e mais incomodo e realismo à isso.

    Mesmo que com algumas decisões meramente mercadológicas para prosseguir como franquia (aliás, há uma importante cena pós-crédito), é um longa de ação de qualidade, que conta com um ótimo elenco e bom ritmo para sua tensa e movimentada trama – além de conseguir se sobressair com a abordagem consciente e atual de sua criativa diretora.
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.659 seguidores 860 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de julho de 2020
    Mesmo não sendo original e até repetitivo para Charlize está em um personagem como esse, o roteiro tem personalidade. É explorado de forma diferente e com certa emoção que nos imprime algo novo. Um pouco longo, mas bem legal.
    Diego Jorge
    Diego Jorge

    9 seguidores 88 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de julho de 2020
    Um filme digno de ação! Enredo bem desenvolvido, atores excelentes e uma trilha sonora excepcional! Final com gancho para uma continuação e a história consegue prender sua atenção até o fim! Recomendo!
    Pedro Pinheiro
    Pedro Pinheiro

    1 seguidor 12 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 15 de julho de 2020
    Filme totalmente focado no entretenimento e com um final super aberto para uma continuaçao , porem o roterio nao é nada do outro mundo mas nao chega a ser mau !
    Arthur A
    Arthur A

    7 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 14 de julho de 2020
    Não convence na ação e tem um desenvolvimento arrastado e preguiçoso. Salve a Charlize theron que é uma espetacular atriz.
    Fox Wllian Mulder
    Fox Wllian Mulder

    1 seguidor 2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 14 de julho de 2020
    Muita lacração e pouca história. O discurso "romântico" no furgão seria piegas até mesmo em uma comédia romântica, o que dirá em um filme de ação, fora de contexto e do tom. Se investissem mais tempo aprofundando os personagens e a mitologia do filme ao invés de tentar lacrar, quem sabe o filme seria melhor.
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