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Luis Augusto Bonilha
2 críticas
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2,5
Enviada em 21 de abril de 2020
Cliche global. O filme mira na prática do personagem Sergio, mas pouco explora os ideias que o movem, ficando como saldo, a dúvida sobre o homem e o diplomata Sérgio. No episódio do Iraque, a pergunta que não quer calar é saber o porquê Sergio relaxou na segurança se sabia trabalhar em terreno bastante adverso, uma vez que a ONU opusera-se a invasão, e Sérgio fora como "enviado" dos EUA. A decisão, que expôs toda sua equipe ao perigo, revela uma faceta psicológica que precisa ser mencionada, como se o personagem que aparentava determinação, fosse conduzido por um impulso autodestrutivo. Outra coisa, não sei se a Netflix tem participação da Globo, mas parece que nas suas produções sempre que possível, fica a propaganda do "Conheça o Rio", e no caso, descreve um Arpoador caribenho fake. Essa coisa de divulgar o Rio entedia um pouco, e parece ser o que mais preocupa nessas produções. De positivo, a atuação do Wagner Moura e de sua simpática companheira.
A química entre os protagonistas é inegável, o filme poderia se aprofundar mais nas nuances políticas, mas como me envolveu muito e até me emocionou, dou essa nota boa
Uma história inspiradora de um homem que dedicou sua vida as causas humanitárias, mas o filme peca em dar ênfase ao romance entre Sérgio e Carolina. Vale assistir, mas dá pra surpreender
Tive que interromper o filme na metade, não consegui assistir mais. Fizeram do Sergio Vieira de Mello, um puta de um latin lover na figura do Moura em péssima atuação forçada.
O filme é bom, mas ficou superficial. Ficou muito focado no romance e algumas situações foram somente pinceladas. É uma pena, a atuação de Wagner Moura estava ótima, e a história de vida de Sérgio De Mello é tão rica, que daria um filme com muito mais conteúdo.
Na minha opinião o filme foi muito bem feito, sou uma apreciadora de biografias. A fotografia não deixou nada a desejar e o enredo explora bastante os temas de maiores conflitos que o diplomata brasileiro Sergio de Mello assumiu durante seus 34 anos trabalhando na ONU. Com certeza para representá-lo ninguém melhor do que Wagner Moura, passou total carisma e imensa subjetividade ao personagem. Foi ótimo ver a atuação de tantas culturas e fechando com chave de ouro, Cartola e o Rio de Janeiro.
O Sergio Vieira de Mello e sua bela história mereciam a interpretação de um ator de melhor qualidade e de melhor cognição. Uma pessoa brilhante não ficou refletida na atuação de um ator que desenvolveu traços de psicopatia mental em seus últimos embates da vida real. Essa perda de carisma, de credibilidade, de respeitabilidade de Wagner Moura desmereceu o filme e a biografia de Sergio Vieira. Uma pena. O filme pecou na escolha do Casting. 👎
(Insta: @cinemacrica): A tragédia da Guerra no Iraque tornou ainda mais evidente o protagonismo humanitário de Sergio Vieira de Mello. O diplomata brasileiro, que morreu em 2003 num bombardeio em Bagdá à sede da ONU, prestigiava de reconhecimento internacional e desde de 2002 assumira o cargo de Alto Comissário para os Direitos Humanos. Com 34 anos de experiência na ONU, é previsível que o diretor do longa, Greg Barker, pinçasse apenas alguns elementos como amostragem do vasto repertório. A escolha recaiu em episódios mais recentes que de alguma forma se conectavam como subsídio comportamental para o Sergio que atuava no Iraque. Infelizmente, a grandiosidade do diplomata não encontrou paralelo no cinema. É notável o esforço de humanizar a figura de um funcionário de hierarquia elevada numa das principais organizações internacionais de engajamento humanitário. Objetivo pertinente, mas execução falha. Sergio era conhecido pela qualidade do tato humano e o talento diplomático em ambientes adversos. Greg Barker não deixa de abordar esses aspectos, mas para esse fim, o tempo investido é racionado e desenhado de forma grosseira. O protagonista não precisa ser lapidado numa moldura de herói, mas delineamentos paralelos como a ausência paterna e o insistente esforço de construir uma figura galanteadora são inseridas de forma disfuncionais. Para o primeiro deslize, do pai distante, emprega-se poucos e relapsos minutos de apenas um atrito não empático com os filhos. O segundo, que é mais grave, abocanha uma parcela desmedida da obra a ponto de levantar o questionamento se estamos diante da biografia de um diplomata ou de um romance de funcionários da ONU. A obra se ancora no presente, durante a aflição de Sérgio soterrado após o bombardeio, fazendo digressões a missões humanitárias passadas e a momentos da vida pessoal. A estratégia soa coerente, mas o desenrolar do momento presente é absolutamente estéril e não agrega à evolução narrativa. Quando se olha para trás, encontram-se episódios infelizes como os mencionados. Desperdício de preciosos insumos que poderiam render um bom filme, mau uso do talento de Wagner Moura no papel principal.
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