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Anderson G.
1.298 seguidores
370 críticas
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3,5
Enviada em 19 de novembro de 2018
“The Balled Of Buster Scruggs”, o novo filme dos irmãos Coen veio do nada, como uma surpresa, sem marketing e com um anuncio simples , o longa ambientado no faroeste traz uma compactação de roteiro diferente, temos aqui, uma divisão das mais de duas horas de filme em 6 pequenos curtas, que vão do muito bom ao regular, ficando com uma media de “Bom”, cada curta tem semelhanças entre si e ao mesmo tempo, características completamente opostas, a unificação universal de todas, é que todos falam sobre morte. Alguns se focam mais em personagens (como o primeiro, e melhor curta), outros em auto conhecimento, depressão, utilidade, capitalismo e reflexão (como o ultimo, e meu favorito). “The Balled Of Buster Scruggs” tem toques de direção que vão muito além do comum, com planos abertos, trilha sonora aguçada, ângulos altos e uma condução artística precisa, que mescla o humor ao suspense conforme convém, é como se os irmãos Coen estivessem se divertindo e usando todas as suas técnicas no decorrer da historia, apesar da falta de ritmo de alguns curtas e a transição “boba” entre eles, tecnicamente “The Balled Of Buster Scruggs” é muito bom e ambienta suas historia no velho oeste americano de forma exemplar. Algo comum a todos os núcleos é as ótimas atuações com destaque a “Tim Blake Nelson” que poderia, facilmente ter um filme solo recheado de humor negro e cenas absurdas que ficaria perfeito nas mãos dos Irmãos Coen. “The Balled Of Buster Scruggs” é um filme de múltiplos gêneros e difícil de ser enquadrado, podemos falar que é uma comedia, talvez uma ação, um musical até mesmo suspense, mas mais importante que isso, é um filme competente, bem dirigido, bem atuado e divertido, longe de ser um primor técnico e artístico, mas é um legitimo filme bom nota 7,5.
Em The Ballad Of Buster Scruggs,Ethan e Joel Coen nos contam 6 histórias que se passam no velho Oeste,e para variar saem bastante sucedidos ao retratar diversas situações com um fato em comum:A Morte.
O filme começa com "The Ballad Of Buster Scruggs" e segue um hilário assassino que cruza o velho Oeste fugindo da polícia e deixando rastros de corpos por onde passa.Talvez seja meu segmento favorito,o protagonista interpretado por Tim Blake Nelson é muito engraçado e tem um jeito alegre e sarcástico,se acha invencível acima de tudo.E esse seguimento certamente é o mais para cima,muita música e como dito antes um humor afiado.É também bastante violento,os Coen mostram o que mais tem sangue nesse daqui.Tecnicamente perfeito e com um trabalho impressionante de cinematografia e musica,esta primeira antologia é talvez minha preferida.
O segundo estrelado por James Franco acompanha um ladrão e bancos que tenta fugir da lei e principalmente da morte.É uma dose de humor negro alta e que funciona perfeitamente e conta mais uma vez com atuações incríveis.Na terceira parte os Coen já partem para algo melancólico o mais triste por sinal,pois nele vemos a história de um empresário(Liam Neeson) e Harrison que é muito bem interpretado por Harry Melling.Aqui podemos olhar para a solidão de dois homens que andar em busca de trocados,há uma atmosfera sem vida e desconvidativa que fazem deste o mais melancólicos de todos.
A quarta parte o filme é a mais contemplativa digamos assim,pois vemos um homem (Tom Waits) na caçada incessante ao ouro.A obsessão desse homem no entanto pode ser ameaçada por outras pessoas.Aqui se trata de uma história de ganância de todas as partes,o lado mais traiçoeiro do melhor Oeste à prova e revestido a isso temos uma paisagem deslumbrante e uma fotografia esplêndida de Bruno Delbonnel.Agora na próxima antologia,uma mulher em meio a uma caravana o lado do irmão pensa em seu futuro ao mesmo tempo que conhece um vaqueiro,é uma história triste mas com pitadas de humor,essa inquietação sobre o futuro é muito bem retratada pelos Coen que criam uma história desesperançosa que conta com ótimas atuações de Zoe Kazan e Bill Heck.
Sua última parte é que certamente vai mais a fundo na questão morte,há aqui uma névoa sombria poderosa que chega quase um terror,onde 5 pessoas falam sobre a vida e a morte,são diálogos tão intensos e bem escritos e a atmosfera desenvolvida m volta desse seguimento que eu adorei,além de mais boas atuações com destaque para Jonjo O'Neill e Brendan Gleeson.Mais uma vez os diretores mostraram estar evoluindo em estica nos seus filmes,Bruno Delbonnel dá um show de cinematografia aqui.
The Ballad Of Buster Scruggs mostra ainda mais o quão bom são os Coen,seis histórias que sempre tem algo a contar e acima de tudo são bem escritas.Humor,Melancolia,Ganância,e debates existencialista estão presentes no filme que consegue conciliar o mesmo tema em diferentes tons.
Muito bacana. Sistema leve de contos independentes, com humor negro e um tom meio absurdo... mas muito cativante. Como em todos filmes assim, uns contos melhores que outros... mas no final muito bom.
Seis estórias de faroeste muito bem elaborada, que retrata bem a indiferença, o ódio, a ganância entre outros sentimentos oriundos da raça humana, nos tempos do velho oeste.
Parabéns a Netflix, ao que parece, começa a colocar nos trilhos suas produções.
Só por reunir Liam Neeson, James Franco, Brendan Gleeson e os irmãos diretores, Joel e Ethan Coen, já vale a espiada nessa obra original Netflix.
Os aclamados irmãos Joel e Ethan Coen idealizam uma antologia faroeste em seis segmentos focada na fronteira americana. Acompanhando pistoleiros cantores, colonizadores, mineiros, homens condenados à forca, caçadores de recompensa e todo tipo de personalidade do Velho Oeste, estes seis contos curtos vão da mais profunda reflexão até o mais completo absurdo.
como a maioria das críticas que eu li até agora algum dos Contos Achei bem interessantes agora teve alguns também que foram totalmente sem sentido⭐⭐⭐
Faroeste dos irmãos Coen, diferente, mas sem muito brilho. O filme se divide em seis contos, alguns são bem sem graça, e o filme acaba não sendo tão memorável. É um filme assistível, para os fãs do velho faroeste de Eastwood, muito provavelmente não deve gostar.
Resumindo essa porcaria de filme: histórias desconexas, ritmo lento, roteiro sem fundamento. Enfim muito ruim mesmo! Não sei como conseguiu ser indicado ao Oscar. Tentei muito ver até o final pq estava gostando da fotografia, única coisa aliás que se salva. Mas cansei de perder meu tempo. Perdi a conta de quantas vezes olhei pra ver quanto faltava pra terminar. Como é uma produção original netflix, já era de se esperar que não fosse ser bom mesmo, como de praxe em tudo que é feito por essa plataformazinha, salvo raras exceções.
O filme conta seis histórias diferentes no formato de contos. Uma espécie de Relatos Selvagens da época dos faroestes. A nota média fica por causa do desequilíbrio. Alguns contos são meio chatos. Outros bem mais divertidos e com finais impactantes. Um desses momentos divertidos virou meme. O "first time?" De James Franco foi um momento genial desse filme. No balanço geral fica entre médio e bom.
Uma série de curtas... uns são bem bons, outros massantes. Não é meu tipo de narrativa favorita, mas a performance dos irmãos diretores nunca decepciona e novamente entregam um show de estilo e personalidade.
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