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Kleber Viveiros.
81 críticas
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3,5
Enviada em 29 de novembro de 2023
a crítica do filme é sensacional, mas achei que faltou aprofundar mais na ligação do maurício com o m8, algumas pontas ficaram soltas, mas no geral é um filme bem massa e necessário!
O filme aborda bem a questão do racismo estrutural. Conseguindo explorar bastante elementos, como religiosidade de matriz africana, cotas raciais e violência contra os negros. Achei muito interessante as pequenas participações de grandes atores negros no filme, passa a mensagem de que todos estão juntos nessa luta. Já, como ponto negativo, o filme poderia ser mais delicado em algumas cenas. Como, por exemplo, o momento em que o colega do protagonista está apavorado por ter um homem negro em pé do lado dele no ônibus. Acho que um simples gesto de abraçar a mochila já demonstraria o preconceito. E esse problema se repete em outros momentos. Por fim, o final do filme é muito bonito e dá a sensação de ter valido a pena assistir!
SPOILER - Achei muito bom o começo do filme, os temas abordados sobre racismo e preconceito, mas achei que o final foi fraco. Não gostei! Imaginei que a solução do corpo, provavelmente ilegal ali na faculdade, se daria de outra forma, sendo denunciado e tal.... enfim... misturou questões sociais com espiritismo, achei que não combinou.
O MELHOR filme que eu assisti ultimamente (é de 2019) e que aborda o RACISMO ESTRUTURAL/INSTITUCIONAL no Brasil. Maurício, filho da auxiliar de enfermagem "Cida" (Maria Aparecida) cursa MEDICINA na UFRJ. Além do preconceito explícito por parte de alguns dos colegas brancos e da mãe da namorada branca, velado, por parte do professor branco, paradoxalmente, sofre até truculência por parte de policial negro, sofre suspeição por parte de porteiro negro, é maltratado pela empregada negra na casa da namorada. Para piorar um pouco sua situação, ele e a mãe são de religião de matriz africana, num Rio de Janeiro cada vez mais Evangélico. O Brasil sendo o Brasil: os capitães do mato eram negros! Como dizia Simone de Beauvoir, "O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos". Deixando de lado que, como na vida real, quem se aproxima dele é o colega gay e a namorada, burguesa da zona sul com consciência social, a mãe de Maurício, Cida, rouba a cena e o protagonismo e faz o discurso mais político, histórico e sociológico do filme, ao repreender o filho, em momento de vitimismo: "Me respeita! Eu sou uma mulher preta falando!" Recomendo a todos, de todas as cores e todas as orientações sexuais que assistam, pois o filme é em primeiro lugar sobre VALORES HUMANOS.
Eu escolhi o filme despretensiosamente na Netflix e simplesmente amei. A fotografia é bonita demais, a história prende do início ao fim, a mistura e transição entre as questões sociais e a parte espiritual foram no ponto certo. Realmente acredito que seja um dos filmes indispensáveis do nosso cinema nacional. E justamente por enxergar tantas camadas importantes do filme que eu completamente discordo de quer disser que é um filme "lacrador". Quem se limita nesse nível certamente não deu nem chance de entender a história, uma pena. Enfim, se não assistiu, assista.
Filme mt bom e extremamente necessário, com belas participações especiais. Depois de vê-lo complete o tema com o curta "Dois estranhos" tbm da Netflix e concorrendo ao Oscar.
Tinha elenco e temática para ser um bom filme, mas o filme se perde na lacração trazendo temas importantes de forma solta e sem aprofundamento. Roteiro fraco, não desenvolve interesse pelos personagens e a trama que tinha muito potencial fica rasa e desinteressante.
Muito fraco esse filme.existe um dilema social, racial e uma problemática interessante. Mas não preende a atenção. Não vale a pena perder tempo com esse filme, apesar de ter um grande elenco a história é fraca.
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