A trajetória do escultor, desenhista e artista performático conhecido como Tunga, a partir de fragmentos de suas performances, instalações e obras. O diretor Miguel de Almeida constrói sua visão da vida e da obra do artista e de Gerardo Mello Mourão, que além de escritor, poeta, jornalista e tradutor, era também pai de Tunga, trazendo material diversificado de um dos maiores artistas plásticos contemporâneos.
Críticas AdoroCinema
2,5
Regular
Tunga, o Esquecimento das Paixões
Genealogia do monstruoso
por Renato Furtado
Caveiras somam-se aos ruídos, corpos nus em posições quase impossíveis e sexuais acumulam-se conforme os cortes aceleram o ritmo das imagens e esculturas peculiares e monstruosas, complexas e impactantes, conferem outras camadas à narração dissonante, cortesia da voz potente e performática da cantora Marina Lima. Conjugados, os elementos vão aos poucos postando perguntas: o que é o belo? A beleza é possível? Para que serve a arte? Quem se afeta pelo horror? As respostas podem existir, mas como coloca em debate o documentário Tunga, o Esquecimento das Paixões, o importante, acima de tudo, é questionar.Ao menos era isto que pretendia, de acordo com a não-ficção dirigida por Miguel de Almeida, Tunga, pseudônimo de Antônio José de Barros Carvalho e Mello Mourão, artista plástico brasileiro que rompeu as fronteiras da arte contemporânea e fez sua obra — composta por esculturas, performances,
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