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1 crítica
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5,0
Enviada em 1 de novembro de 2023
Sinceramente esse filme me tocou de uma maneira profunda, é uma trama muito bem desenvolvida e que te deixa curioso para saber mais do desenrolar do filme. Esse tocou no coração e me fez chorar igual um bebê sei lá o porque, esplêndido.
Jodie Turner-Smith, exuberante, e Daniel Kaluuya, o queridinho de Jordan Peele, personificam um casal negro que, logo depois de um primeiro encontro, são parados por um policial branco por causa de uma bobagem. Ela, intempestiva, e ele, cauteloso, devido a uma abordagem com extremo preconceito por parte do policial, que é morto por ele, tornam-se fugitivos. A diretora Melina Matsoukas, que dirigiu os clipes “Just Dance”, de Lady Gaga, “Losing You”, de Solange Knowles, e “We Found Love”, de Rihanna, não abriu mão dessas experiências e transformou o que poderia ser um filme interessante em um imenso videoclipe. A própria morte do policial, que se pretendia um ato de legítima defesa e acidental, mostra-se como fútil e praticamente intencional. A única foto que registra os dois personagens em sua jornada e a iluminação poderiam pertencer a qualquer videoclipe de algum cantor de RAP. Tudo muito romântico e na maioria das vezes inconsistente poderia, caso fosse desmembrado em morosos episódios, constituir uma série de sucesso. Melina Matsoukas pode continuar se dedicando ao que já fazia.
O filme é atualíssimo, apresenta o racismo estrutural velado. Quero iniciar com um dado estatístico: Estados Unidos, (pais origem do filme) os pretos são 13% da população, é de lá que temos informações de pretos brutalmente mortos pela polícia, e de movimentos como "Black Lives Matter" . Os protagonistas dão nome ao filme, jovens pretos voltando para casa após um dating sem sucesso. O carro é abordado por um policial branco, que age com truculência, com arma em punho, atira na moça, o jovem em legítima defesa se atraca com o policial, há tiros e o policial morre. Sem esperança de argumentos de defesa, eles fogem e iniciasse a caça aos "assassinos perigosos", mesmo que a suposta vítima tenha perfil de racista e corrupto. Confesso que apostei no final feliz, mas a realidade dos pretos, raramente é essa. NOTA: no Brasil, pretos e pardos (cor de envelope), representam 56,1% da população. Você que lê este comentário, sabe da situação, parafraseando Elza Soares: "a carne mais barata do mercado, é a carne negra."
Filme com uma crítica social muito legal, mas que se arrasta. Roteiro cheio de "isso não faz sentido", trilha sonora mediana e edição mais ainda. Daria para ter contado tudo com 90 min de filme.
Cara, esse filme entrega tudo! É um absurdo ele ter passado tão desapercebido. Roteiro, fotografia, atuações, a condução da direção até o clímax. A gente passa o filme inteiro se perguntando como ele vai se concluir e torcendo cada vez mais pelos personagens. É brutal, necessário e sensível. Apenas vejam!
Temos aqui um filme que vem de uma premissa que parece já repetida e logo vem na memória Thelma & Louise, mas daí vem o engano, pois aqui temos um filme original, com sua própria forma e um roteiro bem inscrito, apesar do 2° ato sem estender mais que o necessário. Daniel Kaluuya numa interpretação segura e eficiente, já mostrando o porque está num patamar elevado, ainda temos a promissora Jodie Turner-Smith numa atuação ótima. Queen & Slim é uma grata surpresa de 2019.
Um filme maravilhoso! Apesar da tensão contida no enredo, a diretora consegue levar um ar leve para diversas partes da obra. Um filme com uma crítica social precisa e cirúrgica, e com uma representatividade necessaria. Para quem for embarcar nessa viagem só posso dizer: Pegue a pipoca, sera uma experiência linda!!
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