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Israel C
47 seguidores
38 críticas
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5,0
Enviada em 29 de setembro de 2021
Cara, esse filme entrega tudo! É um absurdo ele ter passado tão desapercebido. Roteiro, fotografia, atuações, a condução da direção até o clímax. A gente passa o filme inteiro se perguntando como ele vai se concluir e torcendo cada vez mais pelos personagens. É brutal, necessário e sensível. Apenas vejam!
Temos aqui um filme que vem de uma premissa que parece já repetida e logo vem na memória Thelma & Louise, mas daí vem o engano, pois aqui temos um filme original, com sua própria forma e um roteiro bem inscrito, apesar do 2° ato sem estender mais que o necessário. Daniel Kaluuya numa interpretação segura e eficiente, já mostrando o porque está num patamar elevado, ainda temos a promissora Jodie Turner-Smith numa atuação ótima. Queen & Slim é uma grata surpresa de 2019.
Jodie Turner-Smith, exuberante, e Daniel Kaluuya, o queridinho de Jordan Peele, personificam um casal negro que, logo depois de um primeiro encontro, são parados por um policial branco por causa de uma bobagem. Ela, intempestiva, e ele, cauteloso, devido a uma abordagem com extremo preconceito por parte do policial, que é morto por ele, tornam-se fugitivos. A diretora Melina Matsoukas, que dirigiu os clipes “Just Dance”, de Lady Gaga, “Losing You”, de Solange Knowles, e “We Found Love”, de Rihanna, não abriu mão dessas experiências e transformou o que poderia ser um filme interessante em um imenso videoclipe. A própria morte do policial, que se pretendia um ato de legítima defesa e acidental, mostra-se como fútil e praticamente intencional. A única foto que registra os dois personagens em sua jornada e a iluminação poderiam pertencer a qualquer videoclipe de algum cantor de RAP. Tudo muito romântico e na maioria das vezes inconsistente poderia, caso fosse desmembrado em morosos episódios, constituir uma série de sucesso. Melina Matsoukas pode continuar se dedicando ao que já fazia.
Filme com uma crítica social muito legal, mas que se arrasta. Roteiro cheio de "isso não faz sentido", trilha sonora mediana e edição mais ainda. Daria para ter contado tudo com 90 min de filme.
O filme é atualíssimo, apresenta o racismo estrutural velado. Quero iniciar com um dado estatístico: Estados Unidos, (pais origem do filme) os pretos são 13% da população, é de lá que temos informações de pretos brutalmente mortos pela polícia, e de movimentos como "Black Lives Matter" . Os protagonistas dão nome ao filme, jovens pretos voltando para casa após um dating sem sucesso. O carro é abordado por um policial branco, que age com truculência, com arma em punho, atira na moça, o jovem em legítima defesa se atraca com o policial, há tiros e o policial morre. Sem esperança de argumentos de defesa, eles fogem e iniciasse a caça aos "assassinos perigosos", mesmo que a suposta vítima tenha perfil de racista e corrupto. Confesso que apostei no final feliz, mas a realidade dos pretos, raramente é essa. NOTA: no Brasil, pretos e pardos (cor de envelope), representam 56,1% da população. Você que lê este comentário, sabe da situação, parafraseando Elza Soares: "a carne mais barata do mercado, é a carne negra."
Um filme maravilhoso! Apesar da tensão contida no enredo, a diretora consegue levar um ar leve para diversas partes da obra. Um filme com uma crítica social precisa e cirúrgica, e com uma representatividade necessaria. Para quem for embarcar nessa viagem só posso dizer: Pegue a pipoca, sera uma experiência linda!!
Sinceramente esse filme me tocou de uma maneira profunda, é uma trama muito bem desenvolvida e que te deixa curioso para saber mais do desenrolar do filme. Esse tocou no coração e me fez chorar igual um bebê sei lá o porque, esplêndido.
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