Alguém entendeu aquela mulher no meio da noite catando coisas ou colocando coisas no mato? O filme é tão ruim que é até os personagens foram embora (Mãe da mulher!) spoiler: Ótimo filme pra tirar uma soneca no ar condicionado do cinema.
Não sei por que as pessoas tendem a pensar que "vilões" são loucos, andam de quatro e babam na gravata...
Nada mais longe da verdade, pois eles são gente como a gente, presos em vidas entediantes e medíocres, seres humanos, enfim!
É muita ingenuidade imaginar que assassinos, ladrões, estupradores e ditadores sanguinários têm peso na consciência quando dormem à noite! Isso poderia nos "confortar", mas estes tipos asquerosos têm o sono leve e tranquilo dos anjos, certamente bem mais tranquilo do que o do dito cidadão comum.
Em ZONA DE INTERESSE, o funcionário padrão da alta burocracia, um ser humano igual a qualquer outro, quer apenas cumprir com o seu dever com o máximo de competência possível! E o fato de um desses deveres ser construir crematórios que queimem pessoas indesejáveis mais rápido e com custo menor é só um "detalhe" que não lhe diz respeito.
O que pode incomodar alguns é que em ZONA DE INTERESSE Jonathan Glazer expôs, e creio que com intenção, a banalidade do mal sendo banal. O filme só se permite sair do lugar comum e do tédio em sua primorosa edição de som e sua coragem é justamente essa: mostrar que a rotina e a mediocridade cotidiana dos carrascos e assassinos são idênticas às das autodenominadas "pessoas de bem".
Nestes tempos em que muitos se julgam retos, corretos, justos e íntegros, acima do bem e do mal e seguidores fiéis dos mandamentos de Deus, seja este Deus qual for, este filme não deixa de ser um grande soco na cara das pessoas que se julgam desta forma, porque mesmo estes seres perfeitos podem ter algumas atrocidades incluídas entre suas rotinas diárias.
O dia a dia do protótipo de uma família dita normal. Pai, mãe, filhos e empregados convivendo em uma casa confortável, um belo jardim onde uma estufa abriga lindas plantas e uma piscina em que a família se diverte. Após o café da manhã, o marido saindo para o trabalho, os filhos para a escola e a esposa iniciando a administração do lar. Tudo muito ortodoxo, não fosse o fato de que essa residência tem o seu lindo jardim e pomar contíguos aos muros do campo de concentração de Auschwitz, o que faz com que esse dia a dia normal transcorra emoldurado pelos sons de gritos e lamentos e pela fumaça dos fornos crematórios. Embora em nenhum momento as imagens internas aos muros sejam mostradas, a sua concretude é explícita tanto para os personagens quanto para nós, espectadores. Para nós um incômodo persistente. Para eles a normalidade. Uma coisa que percebi espantado é que não fui tomado por sentimentos de pena, revolta ou solidariedade em relação às vítimas, tanto quanto em outras ocasiões em que vi filmes sobre essa barbárie. Talvez o genocídio que o sionismo opera na Palestina esteja obliterando o do passado. Pode ser que as gerações futuras exclamem, como nós já o fizemos: "Como é possível que a humanidade tenha permitido a ocorrência de um tal horror?".
Criei uma conta só pra falar que esse filme é ruim com força.
Fraco de roteiro e de fotografia, tem que apelar para recursos de câmera térmica para dar uma sensação de guerra nos campos de concentração, sendo que só o nome do lugar por si só já arrepia qualquer um!
Cenas sem sentido do dia a dia, por exemplo uma cena de 3 a 4 minutos do comandante apagando as luzes da casa e indo dormir.
Tentam tudo fica muito rarefeito e subjetivo porém, isso é tão forçado que parece que a a24 quis passar uma sensação de "dora aventureira" para o espectador, algo tipo: onde está tal objeto na cena" para finalizar, o filme é monótono como ver grama crescer a sensação da indiferença é mal representada, e fraca, não vale o seu tempo!
É um filme que precisa ser visto com um olhar perspicaz e humanista, pois suas várias camadas exigem muita atenção na leitura. Ele não apenas discute genocídio, mas também a banalidade do mal.
Sutil, perturbador e reflexivo. Jonathan Glazer optou por não retratar visualmente os horrores daquela época, mas os apresentou de forma auditiva, sutil porém inquietante. A atmosfera desempenha um papel crucial nesse filme, proporcionando um marcante contraste entre a vida dos sonhos de um lado e no outro um dos maiores genocídios da história. ‘Zona de Interesse’ não busca fornecer uma lição de história, mas sim nos instiga a refletir: até onde chegamos e para onde estamos indo?
Filme muito monótono, parado, informações jogadas com difícil interação entre os elos do filme, fora os personagens com pouca expressão que são abordados
Diálogos curtos demais, o filme traz a melancolia de um tempo sombrio, mesmo sendo uma perspectiva bem distinta do que vemos do Nazismo,(o que achei de positivo) porém não te prende muito, esperava mais.
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