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    Ainda Estou Aqui
    Média
    4,5
    289 notas
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    93 Críticas do usuário

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    74 críticas
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    Diogorib
    Diogorib

    3 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de novembro de 2024
    Irretocável. O filme complementa o livro e o livro coplementa o filme, são duas visões do mesmo tema, muito interessante que tenha essa distinção. Fernanda Torres merecendo todos os elogios que recebeu.
    Manoel Jr
    Manoel Jr

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de novembro de 2024
    Filme excelente, esclarecedor e emocionante.
    Um documentário que retrata a história do Brasil real e recente.
    Parabéns.
    Pether J
    Pether J

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de novembro de 2024
    Que filme bom, tem uma ternura ímpar e transmite um pouco da realidade daquele tempo com uma sensibilidade que transborda da tela.
    NerdCall
    NerdCall

    9 seguidores 190 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 9 de novembro de 2024
    Ainda Estou Aqui é um dos filmes mais marcantes de 2024, trazendo uma poderosa combinação de narrativa, direção e atuações memoráveis que transformam a experiência do espectador. Dirigido por Walter Salles e escrito por Murilo Hauser e Heitor Lorega, o longa explora a complexidade da ditadura no Brasil com uma sutileza que amplifica a sensação de medo e insegurança, fazendo o público mergulhar na atmosfera hostil e imprevisível que os personagens enfrentam.

    O roteiro, aliado à direção sensível de Salles, não só retrata o ambiente político opressor da época como também constrói com precisão a intimidade e os laços familiares dos personagens. A escolha de Selton Mello para o papel de Rubens é especialmente assertiva, pois sua atuação carismática e envolvente faz com que seu desaparecimento cause um impacto profundo na narrativa e no público. Com uma presença curta mas marcante, Fernanda Montenegro também consegue transmitir, em poucos minutos e sem falas, uma carga emocional imensa, reforçando a sensação de desespero silencioso que permeia o filme.

    Mas o grande destaque fica com Fernanda Torres, que assume o protagonismo de forma impecável, cuja performance conduz a narrativa com intensidade e uma sutileza notável. Sua personagem, Eunice, passa por um sofrimento que vai da resistência interna até o colapso emocional, e Torres captura essas nuances de forma brilhante, sem precisar de exageros. Ela sustenta o filme com uma atuação silenciosa, mas devastadora, onde um simples olhar expressa toda a dor e a coragem de uma mãe em meio ao horror da ditadura.

    A escolha de Walter Salles pela sutileza transforma *Ainda Estou Aqui* em uma experiência que transcende a tela, deixando o impacto do filme gravado na memória do público de forma duradoura. Em vez de recorrer a cenas explícitas para retratar os horrores da ditadura, Salles opta por uma abordagem que valoriza o implícito e o não dito, o que coloca o espectador em uma posição ativa. Cada cena é construída de maneira a sugerir as tensões e os perigos da época, deixando espaço para que a imaginação do público preencha as lacunas e amplifique a angústia.

    Essa escolha narrativa eleva a profundidade emocional do filme. A sensação de insegurança e opressão permeia a história, mas o terror é apresentado de forma quase invisível, sutilmente nas expressões, silêncios e olhares dos personagens. Esse tratamento sutil e cuidadoso intensifica a experiência, pois o espectador não apenas observa, mas sente a atmosfera sufocante e se conecta intimamente com as emoções dos personagens, em especial com Eunice, vivida por Fernanda Torres.

    Ao optar pelo implícito, Salles cria uma obra que reverbera internamente e que permanece conosco muito depois de o filme terminar. Essa sutileza exige que o público explore suas próprias emoções e memória para processar os horrores daquela época, transformando o longa em uma experiência emocional e reflexiva, onde a ausência de respostas concretas gera um impacto psicológico profundo e duradouro.

    Ao final, Ainda Estou Aqui se firma como uma das melhores produções brasileiras recentes, com um potencial de destaque em prêmios internacionais, incluindo o Oscar. A força das atuações e a precisão na abordagem dos temas históricos fazem dele um filme memorável, capaz de reverberar por muito tempo após os créditos finais.
    magalhaesfc
    magalhaesfc

    6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de novembro de 2024
    Que filme!!! O filme relata um período extremamente sombrio do Brasil pelos olhos de Eunice, contando a história de uma família de classe média alta que é destroçada pelas atrocidades da ditadura e passa a conviver com o sentimento de luto sem fim. É um filme que fala, principalmente, através do silêncio. A direção é primorosa, a atuação de Selton Mello é, talvez, uma das maiores de sua carreira, a fotografia é belíssima, mas quem realmente brilha é Fernanda Torres.
    Fernanda consegue ser avassaladora em uma atuação extremamente contida, diz tudo falando muito pouco. A cena onde a família está reunida e as crianças tomando sorvete, momentos após Eunice ter tido a confirmação extraoficial da morte de seu marido, é avassaladora. No fim, o filme ainda nos brinda com Fernanda Montenegro, que com no máximo 5 minutos em cena, sem falar nada, entrega um sentimento de uma vida inteira, apenas com os olhos diante da TV. "Ainda estou aqui" é um belíssimo filme e vem realmente forte na briga por um Oscar de filme internacional. Que delícia seria ver uma indicação de Fernanda Torres para melhor atriz.
    luiza
    luiza

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de novembro de 2024
    grande filme! um o melhor filme brasileiro do ano ou melhor filme de ano. Ainda estou aqui e a definição de arte, adoro ver o cinema brasileiro mostrando a sua capacidade.
    Isabelle
    Isabelle

    9 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de novembro de 2024
    "Ainda estou aqui" é uma obra prima e uma obra necessária. Contar a história dos horrores da ditadura é necessário e pode ser feito de várias formas. Honrar a memória de Rubens Paiva também é necessário e meritório. Agora, produzir um roteiro sem erros, colocar a câmara no lugar sempre certo, escolher um elenco luminoso e cativante e ter Fernanda Torres mostrando como se pode levar interpretação para outro nível, isso é cinema no sentido mais belo que pode haver. Tudo emociona, da história aos olhares, dos sorrisos aos diálogos. Obra prima, enfim.
    Sócrates greko
    Sócrates greko

    5 seguidores 148 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de novembro de 2024
    Nos primeiros minutos o filme parece um comercial da margarida cheio de nostalgias musicais... mas depois começa a tensão e dá pra entender o porquê daquilo tudo.... esse contraste entre inocência e a tortura...
    Allan José Santos da Silva
    Allan José Santos da Silva

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de novembro de 2024
    É um drama e faz chorar. Seria muito difícil entender do que o filme fala e não chorar, mas deve ter quem consiga. Eu não.
    Chorei quase o filme inteiro, mesmo nas horas mais ensolaradas, principalmente por saber que acabariam. Mas nelas eu fui surpreendido pelos meus sentimentos: é um drama, faz chorar, mas eu queria ter estado ali, queria ter ido em alguma daquelas festas, queria ter conhecido aquele Rio de Janeiro, aquelas pessoas, como aliás, o Walter Salles conheceu.
    E aí é óbvio que o que fica claro é que é um recorte de pessoas privilegiadas, que puderam aproveitar a paz de uma casa sempre aberta a beira-mar. Mas eu queria ter estado ali.
    O filme retratou de uma forma tão carinhosa, como memórias são, que o sentimento era de desejo de ter vivido aquela época. E talvez seja sobre isso que ele quisesse falar: eles foram felizes. E nem trata da dor anterior, afinal Rubens Paiva já tinha sido alijado de seus direitos políticos quase uma década antes, já tinha se exilado na Iuguslávia e na França. Mostra essa fase da vida em que eles pareciam, ou relembram hoje como inteiramente feliz.
    A militância era algo tangente, tema de conversas, do medo dos pais do envolvimento da filha, e presente na ação subterrânea, quase caridosa do engenheiro que ajudava a troca de cartas de exilados políticos. A opressão era objeto das reportagens, ainda que censuradas, e também presente no cotidiano, como na cena da blitz no começo do filme.
    A vida era de amigos.
    Até que a tragédia vem, como pode alguém tirar seu marido de casa e ele nunca mais voltar. Como pode um estado que carrega para um centro de tortura uma adolescente e sua mãe. Como pode essa gente, ainda impune, ter negado a morte de um pai? Pior, ter tentado matar as memórias da família inventando histórias sobre ele.
    Eunice não morreu, sobreviveu, e ainda sobrevive como um ícone da luta contra a ditadura, ainda que talvez só agora esteja sendo reconhecida como deve. Mais, Eunice levou a vida, continuou como deveria continuar.
    Alguém me disse que esperava ter se emocionado mais. Acho engraçado isso de ir para um filme pensando em se emocionar, eu também fui e tenho curiosidade de como um estrangeiro vai ir ver o filme, principalmente sem saber de antemão que Rubens não volta.
    Mas duas cenas me fazem entender como o filme intencionalmente não queria que a gente se emocionasse tanto assim, de alguma forma. Assim como Eunice não quis, assim como a escolha de Eunice foi a de lutar, mas a de seguir.
    Logo que volta da tortura (ela sofreu tortura, ainda que não física), e encontra sua filha, outra vítima, mas que ela vá para a escola, que siga a vida, que agora era ela quem cuidaria disso. Esse entendimento se completa quando uma irmã diz para a outra: “nós não falamos disso”.
    Eunice falava com os adultos disso, Eunice lia e relia os processos, as notícias. Mas escolheu que os filhos continuassem a viver. O que ela também fez e é mostrado nas importantes cenas de 1996 e 2014. A vida continuou, nova pessoas vieram, eles tiveram novo sonhos, novos desafios, ainda que a presença do pai ainda fosse constante.
    A sensação é de que cabiam mais histórias, que queríamos saber mais de como eles estavam nas passagens de tempo, do que faziam, do que foi a vida profissional de Maria Lucrécia Eunice. Poderia tranquilamente ter mais meia hora de filme.
    Fernanda Torres está sendo aplaudida como deve, numa atuação naturalíssima. Em nenhum momento vemos só a atriz, sempre a personagem está na tela. Mas todas as atuações merecem destaque, as filhas são espetaculares. Pensei que se fosse ficcionalizado de outra forma, talvez um diretor optasse por excluir alguma das filhas, mas elas ficaram ali e foi possível entender um pouco da personalidade de cada uma, e de Marcelo também, ainda que esse seja ainda uma figura pública. As atrizes que as interpretaram foram gigantes, nem sei qual foi melhor. A Zezé também merece demais destaque, a presença dela é muito natural.
    Ademais, os amigos também foram bem representados, e é muito interessante olhar nos créditos e ir pesquisar quem são aquelas pessoas, quem é a Dalal, o Gaspa, o Baby, todos grandes figuras da nossa história.
    Fernanda Montenegro não precisa nem falar.
    O Oscar? Quem sabe, mas se vier vai valer simplesmente por fazer ele ser mais assistido. Pra isso o filme serve, pra ser assistido.
    Luciane Palhares
    Luciane Palhares

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de novembro de 2024
    O filme é uma obra prima! A música, a filmagem, a atuação de Fernanda Torres e Selton Melo foram fantásticas! Simplesmente amei!!! Recomendo demais!!!! Viva o cinema brasileiro!!!!
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