Média
4,4
1047 notas
Você assistiu Ainda Estou Aqui ?
5,0
Enviada em 13 de janeiro de 2025
Que incrível como nos sentamos em frente à telona e sentimos cada respiração da família de Rubens Paiva. Fugindo do contexto de drama por piedade, se situa mais no da necessidade de nos reconhecermos na história e não permitir que nos ofereçam realidades prontas, sistema fechados, onde apenas existem aqueles dentro do cárcere mental ou fora. O filme fala sobre a necessidade de liberdade, da luta por ela e do que fazemos com ela.
5,0
Enviada em 31 de dezembro de 2024
Um verdadeiro clássico do cinema nacional, um filme que tem mais apelo para o Oscar 2025, do que o raso Emília Pérez.
ainda estou aqui é um filme totalmente inesquecível, Fernanda Torres e Selton Melo brilham. e esse filme merece todo o sucesso que está tendo?; sim, merece. Vejam ainda estou aqui o novo clássico do cinema nacional.
4,5
Enviada em 9 de novembro de 2024
Ainda Estou Aqui é um dos filmes mais marcantes de 2024, trazendo uma poderosa combinação de narrativa, direção e atuações memoráveis que transformam a experiência do espectador. Dirigido por Walter Salles e escrito por Murilo Hauser e Heitor Lorega, o longa explora a complexidade da ditadura no Brasil com uma sutileza que amplifica a sensação de medo e insegurança, fazendo o público mergulhar na atmosfera hostil e imprevisível que os personagens enfrentam.

O roteiro, aliado à direção sensível de Salles, não só retrata o ambiente político opressor da época como também constrói com precisão a intimidade e os laços familiares dos personagens. A escolha de Selton Mello para o papel de Rubens é especialmente assertiva, pois sua atuação carismática e envolvente faz com que seu desaparecimento cause um impacto profundo na narrativa e no público. Com uma presença curta mas marcante, Fernanda Montenegro também consegue transmitir, em poucos minutos e sem falas, uma carga emocional imensa, reforçando a sensação de desespero silencioso que permeia o filme.

Mas o grande destaque fica com Fernanda Torres, que assume o protagonismo de forma impecável, cuja performance conduz a narrativa com intensidade e uma sutileza notável. Sua personagem, Eunice, passa por um sofrimento que vai da resistência interna até o colapso emocional, e Torres captura essas nuances de forma brilhante, sem precisar de exageros. Ela sustenta o filme com uma atuação silenciosa, mas devastadora, onde um simples olhar expressa toda a dor e a coragem de uma mãe em meio ao horror da ditadura.

A escolha de Walter Salles pela sutileza transforma *Ainda Estou Aqui* em uma experiência que transcende a tela, deixando o impacto do filme gravado na memória do público de forma duradoura. Em vez de recorrer a cenas explícitas para retratar os horrores da ditadura, Salles opta por uma abordagem que valoriza o implícito e o não dito, o que coloca o espectador em uma posição ativa. Cada cena é construída de maneira a sugerir as tensões e os perigos da época, deixando espaço para que a imaginação do público preencha as lacunas e amplifique a angústia.

Essa escolha narrativa eleva a profundidade emocional do filme. A sensação de insegurança e opressão permeia a história, mas o terror é apresentado de forma quase invisível, sutilmente nas expressões, silêncios e olhares dos personagens. Esse tratamento sutil e cuidadoso intensifica a experiência, pois o espectador não apenas observa, mas sente a atmosfera sufocante e se conecta intimamente com as emoções dos personagens, em especial com Eunice, vivida por Fernanda Torres.

Ao optar pelo implícito, Salles cria uma obra que reverbera internamente e que permanece conosco muito depois de o filme terminar. Essa sutileza exige que o público explore suas próprias emoções e memória para processar os horrores daquela época, transformando o longa em uma experiência emocional e reflexiva, onde a ausência de respostas concretas gera um impacto psicológico profundo e duradouro.

Ao final, Ainda Estou Aqui se firma como uma das melhores produções brasileiras recentes, com um potencial de destaque em prêmios internacionais, incluindo o Oscar. A força das atuações e a precisão na abordagem dos temas históricos fazem dele um filme memorável, capaz de reverberar por muito tempo após os créditos finais.
0,5
Enviada em 11 de fevereiro de 2025
O filme "Ainda Estou Aqui", de Fernanda Torres, realmente não merecia ser indicado ao Oscar. A narrativa é incrivelmente superficial e parece mais preocupada em agradar a um determinado grupo político do que em contar uma história envolvente. O roteiro é militante e faz questão de lacrar a favor da esquerda, o que tira toda a sutileza e complexidade que poderíamos esperar de um filme de qualidade.
Arno10

6 críticas

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2,5
Enviada em 11 de novembro de 2024
A atuação de Fernanda não surpreende, ela é ótima. Diante de toda a publicidade, eu esperava mais do filme
5,0
Enviada em 13 de janeiro de 2025
Excelente do início ao fim. Belo, singelo, sutiu e, ao mesmo tempo, extremamente tenso. Trilha sonora, fotografia e atualizações impecáveis. Obra-prima!
anonimo br

2 críticas

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5,0
Enviada em 15 de janeiro de 2025
Uma obra de arte brasileira, o filme é uma completa imersão, traz a realidade dos fatos com clareza, traz todas as sensações, a angústia a tristeza, um filme de arrepiar.O final deixa com que o espectador pense sobre tudo no filme, deixa uma marca em quem assiste, ele consegue ser informativo mas sem ser maçante, é muito bem trabalhado, mereceu muito o Globo de Ouro, pra mim um dos melhores filmes que já assisti até agora, uma marca de história, e um exemplo de luta e força que ficaram marcados na memória.
3,0
Enviada em 15 de dezembro de 2024
É um bom filme sem sombra de dúvidas mais pela divulgação achei que seria melhor em quesito de emoção.
5,0
Enviada em 28 de dezembro de 2024
Assisti o filme, amei e me emocionei muito. O filme te prende do início ao fim, as atuações são muito boas. Estou torcendo pra Fernanda Montenegro ganhar o Oscar de melhor atriz ano que vem.
5,0
Enviada em 13 de fevereiro de 2025
Excelente filme. Atuação magnífica de Fernanda Torres. Chocante os fatos que ocorreram naquela época da ditadura. Que sirva de exemplo este filme para todos os que ainda acham e/ou acreditam que ditadura (seja de direita, de esquerda, de centro, etc) tem algum lugar ainda no nosso mundo.
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