Minha conta
    Ainda Estou Aqui
    Média
    4,5
    480 notas
    Você assistiu Ainda Estou Aqui ?

    143 Críticas do usuário

    5
    110 críticas
    4
    18 críticas
    3
    6 críticas
    2
    2 críticas
    1
    6 críticas
    0
    1 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Isabelle
    Isabelle

    11 seguidores 63 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de novembro de 2024
    "Ainda estou aqui" é uma obra prima e uma obra necessária. Contar a história dos horrores da ditadura é necessário e pode ser feito de várias formas. Honrar a memória de Rubens Paiva também é necessário e meritório. Agora, produzir um roteiro sem erros, colocar a câmara no lugar sempre certo, escolher um elenco luminoso e cativante e ter Fernanda Torres mostrando como se pode levar interpretação para outro nível, isso é cinema no sentido mais belo que pode haver. Tudo emociona, da história aos olhares, dos sorrisos aos diálogos. Obra prima, enfim.
    Yuri Menezes
    Yuri Menezes

    19 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de setembro de 2024
    Tive o privilégio de assistir ao filme em tela grande, aqui em Salvador, no Cine Glauber Rocha. 🥰

    Confesso que criei uma grande expectativa sobre o filme, e não gosto disso. Sempre me dou mal.

    Durante o filme, eu tinha certeza de que estava presenciando uma grande obra do cinema brasileiro.

    Por quê? Sei lá, não sou crítico, rs.

    Mas a energia naquela sala era incrível, cada frame era um show à parte, a fotografia das paisagens do Rio de Janeiro era de tirar o fôlego. A Fernandinha e o Seltão brilharam na tela. 😊

    O filme retrata a tristeza e a raiva que a ditadura causou (e ainda causa). Mas filmes sobre isso, já temos bastante. E o Waltinho trouxe uma história de dor e sofrimento com uma delicadeza ímpar.

    Ah, e vale ressaltar: a coragem e resiliência da Eunice Paiva. Que mulher! 👏🏽👏🏽👏🏽

    Vale todos os aplausos e prêmios.
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    729 seguidores 811 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de dezembro de 2024
    O filme Ainda Estou Aqui de Walter Salles é uma poderosa recriação da experiência de Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva, desaparecido durante a ditadura militar brasileira de 1971. A narrativa começa mostrando uma vida familiar relativamente tranquila, mas rapidamente é devastada pela repressão, quando Rubens é preso e desaparece. O filme se foca na transformação de Eunice, que, ao lidar com o desaparecimento do marido, se torna uma defensora incansável pelos direitos humanos.

    A atuação de Fernanda Torres é destacada como sensível e intensa, revelando a dor e a resiliência de uma mãe que tenta manter a normalidade para os filhos enquanto luta pela verdade. A reconstrução do Brasil da década de 1970, especialmente no Rio de Janeiro, é admirável, e a direção de Salles evita os exageros, mantendo um tom realista sem cair na exploração gratuita das cenas de tortura​.

    O filme também enfatiza a luta pela memória e justiça, uma vez que a impunidade dos torturadores brasileiros permanece, alimentando um legado de violência ainda visível na política atual​.

    A obra vai além de uma simples denúncia histórica, tornando-se um grito de resistência e uma reflexão sobre as feridas que o regime militar deixou, que ainda ressoam na sociedade brasileira contemporânea​.










    .
    Renata T.
    Renata T.

    12 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de novembro de 2024
    Um filme forte e triste, mas, ao mesmo, tempo que soube mostrar a ternura e amor dentro de uma família linda. Emocionante!
    Lucas Rodrigues
    Lucas Rodrigues

    7 seguidores 53 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de novembro de 2024
    Quando a memória se converte em um campo de confronto, a dor transcende o mero sentir, tornando-se um fardo que se perpetua indefinidamente. É sob a direção intensa de Walter Salles e a interpretação arrebatadora de Fernanda Torres que essa dor se metamorfoseia em uma vivência visceral, onde cada movimento e cada silêncio desvelam a profundidade de uma batalha pela verdade que jamais se dissipará. Um marco indiscutível na história do cinema nacional.

    Ainda Estou Aqui, a mais recente obra do cineasta Walter Salles, é um filme que se erige como uma meditação intrínseca sobre o peso da história e a resiliência humana, adentrando um território profundo e doloroso da memória nacional. Lançado em novembro de 2024, essa produção cinematográfica se apresenta não apenas como um retrato histórico, mas como um ato de resistência emocional que, por meio de uma poética imersiva e silenciosa, nos conduz a um Brasil dilacerado pela dor de um passado que, de certa forma, nunca se dissipou. É uma história de luto e saudade, mas também de um amor e uma luta que transcendem o tempo e a repressão. Em sua exploração da ditadura militar brasileira, Ainda Estou Aqui não apenas resgata a memória de um país, mas escava nas profundezas do ser humano, trazendo à tona as forças que nos sustentam, mesmo quando tudo parece ruir.

    A grandeza dessa obra reside em sua capacidade de mesclar o impacto histórico com a íntima e pungente dor de Eunice Paiva, cujo marido, Rubens Paiva, desapareceu sob os horrores do regime militar. Ao centrar a trama na busca incansável de Eunice por justiça e pela verdade sobre o paradeiro de seu companheiro, Walter Salles nos apresenta um filme que é, por sua essência, um testemunho de resiliência. Ainda Estou Aqui não se limita a retratar os eventos de forma objetiva ou documental; ele vai além, penetrando na alma da personagem e, por extensão, de toda uma nação. A dor e a resistência de Eunice são emblemáticas de uma luta coletiva que ecoa na memória de milhares de famílias brasileiras ainda à espera da justiça que lhes foi negada.

    A direção de Salles, com sua sensibilidade única, cria uma atmosfera densa, onde a narrativa se desenrola lentamente, entrecortada por silêncios carregados de significados. O filme não se apressa; ele exige paciência e reflexão do espectador, permitindo que a tensão emocional se construa sem pressa, de forma gradual. Cada pausa, cada olhar furtivo, cada gesto contido, não é apenas uma escolha estética, mas uma declaração de respeito à memória das vítimas, que muitas vezes foram silenciadas de forma brutal. Nesse sentido, a obra escapa da armadilha do melodrama, preferindo uma introspecção quase dolorosa que nos obriga a confrontar as feridas abertas pela ditadura.

    O Brasil, em sua dualidade, se torna um personagem à parte. A ironia cruel do filme reside na coexistência entre momentos de celebração e de dor. Aniversários, jantares em família, passeios de sorvete: gestos simples e cheios de uma humanidade imensa, que se mesclam com a violência que pairava no ar, tornando-se ao mesmo tempo um reflexo da fragilidade da vida e da força do espírito humano. São essas imagens que fazem de Ainda Estou Aqui uma obra de contrastes, onde a beleza e o horror coexistem de maneira quase simbiótica, refletindo a realidade paradoxal do Brasil naquele período: um país dividido entre o amor à vida e o medo constante da morte, entre a resistência e o sofrimento.

    A direção de arte se torna outro pilar fundamental para que essa atmosfera seja criada de forma tão eficaz. A recriação do Rio de Janeiro de 1971, com sua fidelidade meticulosa, não se limita a um exercício de nostalgia, mas é um convite imersivo para a vivência daquele tempo. Os figurinos e as maquiagens não são meros detalhes estéticos, mas uma extensão da própria dor dos personagens. Cada elemento visual carrega um peso emocional, amplificando a intensidade do sofrimento e da nostalgia que permeiam a narrativa.

    No centro dessa experiência está a atuação de Fernanda Torres, que dá vida a Eunice Paiva de maneira arrebatadora. Sua interpretação é, sem dúvida, o coração pulsante do filme. Torres não apenas encarna a dor de uma mulher que busca respostas para um desaparecimento, mas também a força indomável de uma mãe e esposa que, mesmo diante da devastação, encontra uma razão para continuar a luta. Ela transmite uma complexidade emocional imensa, com gestos sutis e olhares que falam mais do que mil palavras. Sem ela, a história perderia não apenas a dimensão emocional, mas a própria essência de sua dor. Ao lado de Selton Mello, Fernanda Montenegro e do restante do elenco, o filme adquire uma força rara e impressionante, com interpretações que são, em sua maioria, contidas, mas de uma profundidade que chega a ser esmagadora.

    A construção de Ainda Estou Aqui vai além da técnica cinematográfica. O silêncio se torna uma linguagem, um recurso que Salles utiliza para escavar o fundo do abismo emocional dos personagens. Ele compreende que, para contar uma história de dor tão íntima e imensa, é necessário respeitar a pausa, o vazio, o espaço onde a palavra não pode alcançar. É nesse silêncio carregado que a emoção se revela em sua forma mais crua, tornando-se impossível não sentir o peso de cada momento, de cada cena.

    Por fim, Ainda Estou Aqui não é apenas um filme sobre o passado; é um grito silencioso que reverbera no presente. O filme questiona nossa capacidade de encarar as sombras da nossa história e nos desafia a olhar para as feridas que, mesmo abertas, continuam a sangrar. A obra de Walter Salles é, ao mesmo tempo, uma reflexão dolorosa sobre a memória e um lembrete de que o Brasil nunca se desligou de seu passado – um passado que, por mais que tentem esconder, jamais se apagará, pois ele ainda vive nas cicatrizes de uma nação.

    A mensagem final resume-se ao simples ato de sorrir: um gesto que persiste além da vida e da memória, ou então se perde, deixando apenas o que restou. Fernanda Torres revelou sua bravura em cena, enquanto Fernanda Montenegro, em sua quietude eloquente, sequer precisou pronunciar uma palavra. E, como Eunice Paiva, continuaremos a lutar, por mais que a dor insista em permanecer, porque, em última instância, ainda estamos aqui, e não importa o quanto tentem apagar nossa história, ela sempre encontrará um jeito de sobreviver.
    Timelo Rego
    Timelo Rego

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de novembro de 2024
    Filme maravilhoso! Uma obra prima. Parabéns ao cinema brasileiro. Estou enrolando pq são necessários 100 caracteres para a minha crítica, que tem a profundidade de um pires de café, ser publicada.
    magalhaesfc
    magalhaesfc

    6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de novembro de 2024
    Que filme!!! O filme relata um período extremamente sombrio do Brasil pelos olhos de Eunice, contando a história de uma família de classe média alta que é destroçada pelas atrocidades da ditadura e passa a conviver com o sentimento de luto sem fim. É um filme que fala, principalmente, através do silêncio. A direção é primorosa, a atuação de Selton Mello é, talvez, uma das maiores de sua carreira, a fotografia é belíssima, mas quem realmente brilha é Fernanda Torres.
    Fernanda consegue ser avassaladora em uma atuação extremamente contida, diz tudo falando muito pouco. A cena onde a família está reunida e as crianças tomando sorvete, momentos após Eunice ter tido a confirmação extraoficial da morte de seu marido, é avassaladora. No fim, o filme ainda nos brinda com Fernanda Montenegro, que com no máximo 5 minutos em cena, sem falar nada, entrega um sentimento de uma vida inteira, apenas com os olhos diante da TV. "Ainda estou aqui" é um belíssimo filme e vem realmente forte na briga por um Oscar de filme internacional. Que delícia seria ver uma indicação de Fernanda Torres para melhor atriz.
    DUDU SILVA
    DUDU SILVA

    60 seguidores 301 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de novembro de 2024
    Com cenas de tensão e atuações brilhantes de fernanda torres e selton melo. Ainda estou aqui mostra perfeitamente o rio de janeiro nos anos 70 e como foi dificil a epoca da ditadura
    Mateus Galdino
    Mateus Galdino

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de novembro de 2024
    Filmaço!!! É um filme necessário, todos deveriam assistir. O filme mostra a força de um mulher, mas também, como a ditadura destroça famílias. Leiam o livro também.
    val val
    val val

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de novembro de 2024
    eu saí do cinema sem conseguir falar. o filme é silencioso porem grita o tempo todo. DITADURA NUNCA MAIS!!
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top