Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Carlos P.
221 seguidores
362 críticas
Seguir usuário
4,0
Enviada em 27 de dezembro de 2023
É um daqueles filmes que lhe agradam, que lhe fazem bem. Acho que pra mim o ponto alto(que para alguns possa ser um problema) foi que não foi uma história clara com inicio e fim. O filme é quase um documentário. Mostrou um cotidiano, uma história que vai continuar, e que vai melhorar e que depois vai ter novos obstáculos. Não pode ser mais preciso que isso.
As vezes um filme deve ser analisado com a mente e suas qualidades, mas como é bom ver um filme que nossa avaliação vem do coração, que te passa esperança num tempo tão difícil. Recomendo este filme para todos , tensão, alegria , raiva mas principalmente muito amor e para gente perceber que não podemos mudar o mundo, mas cada um deve fazer sua parte . IMPERDÍVEL
(Insta: @cinemacrica) - O amor que mobiliza e transforma é o que rege uma ONG que oferece cuidados a crianças e adolescentes com distúrbios psíquicos. O fato de não ter ligações à ordem pública e ser mantida com escassez de recursos antecipa com transparência o ímpeto genuíno em cuidar. Habituados a tatear a temática de aspectos nobres das relações humanas, Olivier Nakache e Éric Toledano, os mesmos de "Intocáveis" e "Samba", realizam nesse filme mais um belo registro. Contando com atuação inspirada de Vincent Cassel no papel de Bruno, os cuidados da ONG são principalmente compartilhados com seu colega Malik. Cassel incorpora com admirável competência a responsabilidade da demonstração de que perseguir uma vocação, mesmo que afete prazeres pessoais, é o que dá sentido à vida. É verdade que o roteiro circula sobre essa tese com alguma insistência, mas ainda dentro do tolerável, o resultado é uma construção convincente da índole altruísta daquela instituição. Apesar de não propor um desfecho extravagante do ponto de vista de inflexões chocantes, esse é o tipo de obra que persegue uma crescente de envolvimento tornando o processo de conhecimento o principal objeto. Felizmente, nesse caso, esse processo é prazeroso e emocionante de ser acompanhado. Nakache e Toledano encabeçam uma direção inquieta e a todo momento não cedem ao comodismo de fazer o óbvio. Os planos, além de dinâmicos, que usam algumas longas sequências, por exemplo, usufruem de mise-en-scènes assertivas em explicar o que é administrar uma clínica daquela natureza. O olhar próximo, o caminhar junto, transpassam a visão dos diretores e abraçam a audiência. Difícil explicar em palavras, mas é uma entrega comovente.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade