Minha conta
    A Vida de Diane
    Média
    3,1
    7 notas
    Você assistiu A Vida de Diane ?

    1 Crítica do usuário

    5
    0 crítica
    4
    0 crítica
    3
    1 crítica
    2
    0 crítica
    1
    0 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    @cinemacrica
    @cinemacrica

    18 seguidores 107 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 11 de maio de 2019
    (Insta: @cinemacrica) O resultado é modesto, mas não deixa de ser inteligentemente provocativo. Diane é o tipo de personagem que irá flexibilizar a concepção de aspectos supostamente nobres do ser humano. A multiplicidade de afazeres cotidianos não é exclusiva de trabalhadores de grandes centros. Basta, por exemplo, uma pequena rede contatos numa cidade pequena para ocupar o tempo da mesma forma. Diane emprega boa parcela do seu dia em amparar pessoas próximas, parentes e instituições. A boa índole se agiganta na medida em que o hábito transcende a obrigatoriedade do auxílio numa unidade diária e se materializa na rotina atemporal.
    Kent Jones destoa de temáticas padrões do cinema norte-americano e discute o altruísmo. Entre as possíveis escolhas, o interessante caminho adotado não é o de explorar um feixe restrito de aprofundamento de relações familiares, mas o de pontuar a exaustiva teia de relações da protagonista. Desse modo, explicita-se com mais riqueza a dimensão do objeto tocado pela personagem bem como o distanciamento do egoísmo, sentimento oposto ao que o filme procura dissecar. Contudo, essa dinâmica tem um custo alto que talvez pudesse ser atenuado em mãos mais criativas. A primeira metade do longa é sensivelmente estática, elementos cruzados como a relação com o filho drogado poderiam aflorar de forma mais rica e não com a apresentação caricata e previsível desenhada por Jones.
    A reflexão disruptiva sobre o altruísmo tem início com o falecimento de pessoas próximas a Diane. A contração do círculo social alivia o fardo da protagonista resultando na consequente necessidade de olhar para si e lidar com o “eu”. A estranheza dessa nova realidade gera desconforto e relativiza o quanto a boa vontade era genuína, automática ou auto terapêutica.
    Longe de ser grandiosa, é ao menos uma obra que afronta percepções absolutas sobre partes cristalinas do comportamento humano.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top