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    Você Não Estava Aqui
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    4,0
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    5 Críticas do usuário

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    Luiz Antônio N.
    Luiz Antônio N.

    29.132 seguidores 1.298 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 17 de maio de 2020
    Desde a crise de 2008, Ricky e sua família lutam para pagar as contas. Por isso, ele não hesita em aceitar a oportunidade de ter seu próprio negócio, mas sua decisão afeta a todos que o rodeiam.

    Tudo bem que o filme é um drama familiar que provavelmente acontece com muitas famílias mas o final foi meio decepcionante aquele tipo de filme que você quer saber um pouco mais do que aconteceu com os personagens principais e simplesmente acaba te deixando com muitas dúvidas⭐⭐🌟
    Dante Diesel
    Dante Diesel

    6 seguidores 73 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de setembro de 2020
    Bruno Carmelo da apenas 3,5 para esta obra de realismo e o mesmo se torna Bruno Caramelo (aqora fiquei doce,doce,doce...) dando 5,0 para a bosta do "O farol". Bruno, o sucesso do cidadão ocidental cistão se mede pelo seu poder de comprar bens de consumo, a maioria, supérfluos, desnecessários que o diferenciam de plebe ignara. Bom filme! Assistam!
    Elis d
    Elis d

    1 seguidor 8 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de março de 2020
    Excelente filme que demonstra consequências de quando se tenta ser empreendedor individual trabalhando pra empresas que exploram a mão de obra das pessoas. O único benefício será a precarização do trabalho e a exploração permanente. Vale muito pela crítica ao modelo vigente.
    Beto L.opes
    Beto L.opes

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de abril de 2020
    PERSISTÊNCIA, SUOR e DETERMINAÇÃO. Estes pilares, empregados com disciplina, abrem as portas para o sucesso financeiro de qualquer pessoa, não é mesmo? Por meio deles podemos adquirir aqueles bens que mais almejamos, a peça de roupa daquela marca tão desejada, o celular mais moderno, o carro do ano, a casa mais extravagante, as viagens mais incríveis. Será? Não é o que se vê em Você Não Estava Aqui.
    O drama dirigido por Ken Loach retrata, por uma perspectiva realista e pouco agressiva, o duro cotidiano de uma família comum de classe média no reino Unido, em vias de recuperação da crise financeira de 2008: um casal de rotina penosa e dois filhos - Seb (Rhys Stone) um adolescente mal comportado, e Liza (Katie Proctor) uma menina afetuosa. Rick (Kris Hitchen), pai de família esforçado, submete-se aos modernos padrões de regime de trabalho em sua nova função como motorista entregador de encomendas, que lhe promete a boa autonomia de um "patrão de si mesmo" além de um atraente retorno financeiro, e para tanto desfaz-se do carro da família já bastante endividada para adquirir sua própria van. Sua esposa Abbie (Debbie Honeywood), que trabalha em seu cansativo itinerário como cuidadora, tem de lidar diariamente com pacientes complicados, e é sujeita constantemente a abusos de seus empregadores e clientes, além de se responsabilizar pelos afazeres domésticos em casa. A ausência dos pais, tão ocupados em suas rotinas de trabalho, reflete negativamente na dinâmica familiar e no comportamento de Liza e Seb.
    O filme funciona como um retrato sépia, de uma família não muito diferente da sua, sobrepondo a tela de um iPhone. Os reflexos do mercado moderno em suas tendências mais recentes (como a "uberização" e a consequente desvalorização do trabalhador "de base" pelo enfraquecimento dos seus direitos e dos vínculos empregatícios) têm sua história contada não em um drama que retrata a pobreza, a fome ou a guerra. Você Não Estava Aqui não impacta ao apelar para a piedade e o asco. O faz, sim, por meio da empatia que se constrói, sem muito brilho, na identificação com a família "qualquer", com a labuta cotidiana e com a injustiça social que não sabemos a quem culpar.
    É no cansaço e penúria de pessoas normais que o filme emite a sua mensagem, à primeira vista acrítica, neutra. Mas esta aparente neutralidade cinza, "pé-no-chão", é o que faz da estória do lar, a Protagonista. A crítica, por se apresentar de forma tão sutil, quase que invisível aos personagens, se torna como que uma coadjuvante quando justaposta à fotografia em sépia da família em seus amores e vicissitudes. A exaustão dos protagonistas, portanto, exibe seu real valor ao nos ser exposta mais em função do amor no lar que em função de uma mensagem política, sem que esta desapareça em momento algum.
    Júlio César
    Júlio César

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de maio de 2021
    O contexto da obra é a crise de 2008, vivida pela família retratada no longa, composta pelo casal Ricky e Abby (vividos respectivamente pelo ator Kris Hitchen e pela atriz Debbie Honeywood), e pelos filhos Seb (interpretado pelo ator Rhys Stone) e Liza Jane (vivida pela atriz Katie Proctor).
    No filme, podemos verificar uma crítica aos novos modelos de trabalho autônomo, através da evolução do trabalhador Ricky, que busca, ao se tornar um franqueado de um serviço de entregas, uma condição de vida melhor para sua família.
    Em tese, Ricky passaria a ser seu próprio patrão, não havendo subordinação ao franqueador, porém, os controles exacerbados presentes na relação de franquia, as metas atingíveis apenas ao custo de uma jornada exaustiva e alienante e os processos de trabalho fazem com que a haja verdadeira subordinação.
    O desfecho dramático do filme é a constatação real da desproteção de tais trabalhadores, que, às margens de sistemas previdenciários, devem trabalhar a qualquer custo e sob quaisquer condições.
    Sem sombra de dúvida, o filme é uma obra que suscita reflexão, sem deixar de ser eficaz como entretenimento, oferecendo atuações excelentes e momentos emocionantes, ainda que, de certa forma, revoltantes.
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