"Let's pray for a boy. The world is too cruel to girls."
É a voz feminina mais forte,em uma sociedade onde até hoje - Infelizmente - É extremamente injusta com as mulheres,em Shirley isso é mostrado com duas mulheres em diferentes estágios distintos de sofrimento.
A diretora Josephine Decker aposta aqui em um drama com uma boa dose psicológica,a personagem central Shirley acha suas ideias de pequenas situações e em sua mente já bagunçada pela injustiça ela fórmula ideias para seu novo romance.É também uma consolidação da Elisabeth Moss com personagens excêntricas,nesse filme ela interpreta uma mulher instável mentalmente,principalmente pela relação tóxica com seu esposo Stanley - Que Figura O Clássico esposo
imbecil - E agora com a chegada da moça ela cria laços que antes eram inimagináveis e sente que com essa garota o mesmo poderá com ela.
Todos os devaneios apesar de por vezes parecer exagerados,ainda são bem úteis para construir a ideia da mente da Shirley de que a personagem de seu romance se enquadra na mesma situação da Rose,uma mulher frágil que precisa se libertar da Mera "Esposinha" como é dito no fim pela própria Rose,então a cena do precipício é é muito sobre a libertação de uma mulher.
Um Drama psicológico que exagera em certos pontos e até não leva tão adiante algumas coisas que começa mas que através dos devaneios da Ótima Elisabeth Moss encontra uma resposta alegórica sobre a libertação feminina.