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Nelson J
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1.696 críticas
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4,0
Enviada em 10 de junho de 2020
Elizabeth Moss é talento inconfundível e aqui como uma escritora de suspense que acolhe um casal para se inspirar e completar seu trabalho. magnifica interpretação.
Shirley conta a história da renomada escritora de terror Shirley Jackson, que encontra inspiração para seu próximo livro quando ela e seu marido recebem um casal jovem como hóspedes. Quando a chegada dos recém-casados eleva sua rotina meticulosa e aumenta as tensões em seu relacionamento já tempestuoso com seu apaixonado marido o casal de meia idade, propenso a farpas cruéis e coquetéis vespertinos, começa a brincar sem piedade com o jovem casal ingênuo à sua porta.
não gostei achei um filme fraco com uma história muito devagar e com desfecho nada a ver para mim foi uma perda de tempo
"Let's pray for a boy. The world is too cruel to girls."
É a voz feminina mais forte,em uma sociedade onde até hoje - Infelizmente - É extremamente injusta com as mulheres,em Shirley isso é mostrado com duas mulheres em diferentes estágios distintos de sofrimento.
A diretora Josephine Decker aposta aqui em um drama com uma boa dose psicológica,a personagem central Shirley acha suas ideias de pequenas situações e em sua mente já bagunçada pela injustiça ela fórmula ideias para seu novo romance.É também uma consolidação da Elisabeth Moss com personagens excêntricas,nesse filme ela interpreta uma mulher instável mentalmente,principalmente pela relação tóxica com seu esposo Stanley - Que Figura O Clássico esposo imbecil - E agora com a chegada da moça ela cria laços que antes eram inimagináveis e sente que com essa garota o mesmo poderá com ela.
Todos os devaneios apesar de por vezes parecer exagerados,ainda são bem úteis para construir a ideia da mente da Shirley de que a personagem de seu romance se enquadra na mesma situação da Rose,uma mulher frágil que precisa se libertar da Mera "Esposinha" como é dito no fim pela própria Rose,então a cena do precipício é é muito sobre a libertação de uma mulher.
Um Drama psicológico que exagera em certos pontos e até não leva tão adiante algumas coisas que começa mas que através dos devaneios da Ótima Elisabeth Moss encontra uma resposta alegórica sobre a libertação feminina.
O filme aborda sobre temas interessantes, dentre eles destacam-se: 1. Uma interessante amostragem sobre o processo criativo de um escritor e todo o drama que envolve tal empenho; 2. A eterna cruzada entre o velho/conservador e o jovem/renovador; 3. O machismo não só no meio literário, como na vida social e familiar; 4. O Feminino, sua resistência e renascimento. A atuação da Elisabeth Moss é impecável como sempre, dando alma (ou seria a falta de alma) a uma personagem complexa, que transita entre inúmeros transtornos psicológicos: Distimia, Depressão, Borderline e Psicopatia. Recomendo como um bom estudo psicológico.
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