Após uma viagem para o Pará, a diretora Letícia Simões entrou em contato com o livro de Dalcídio Jurandir. O documentário é uma homenagem ao romancista, que, enquanto escrevia os livros que compõem sua saga de 10 volumes, subia e descia o Rio Tapajós de barco para trabalhar como inspetor de escola.
Críticas AdoroCinema
3,0
Legal
O Chalé é uma Ilha Batida de Vento e Chuva
A melancolia do artista
por Bruno Carmelo
Talvez o primeiro elemento a ressaltar neste documentário seja o fato que o escritor Dalcídio Jurandir, o motor narrativo da trama, não está presente em imagens. A diretora Letícia Simões aposta numa arriscada representação pela ausência: a diretora lê as cartas do artista à esposa e os relatórios acadêmicos dos tempos de inspetor escolar, mas reserva à imagem uma profunda solidão. O espectador é confrontado às águas do rio Tapajós, aos homens que passam em seus barcos, à vegetação local, às casas de palafitas. O projeto é impregnado por um sentimento de desolação.Felizmente, a cineasta possui ótimo senso de composição, capaz de sustentar esteticamente a obra conceitual. O Chalé É uma Ilha Batida de Vento e Chuva traz imagens bem construídas em termos de enquadramento e luz, mesmo partindo de uma produção limitada. A beleza não aparece como vaidade ou finalidade em si: ela serve ao ritmo
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Trailer
O Chalé É uma Ilha Batida de Vento e Chuva Trailer Oficial
Filme exibido na mostra Outros Olhares da 7ª edição do Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba.
Semana de Cinema
Filme selecionado para a Semana de Cinema 2018.
Detalhes técnicos
Nacionalidade Brasil
Distribuidor Bretz Filmes
Ano de produção2018
Tipo de filmelonga-metragem
Curiosidades 2 curiosidades
Orçamento-
Idiomas
Português
Formato de produção
-
CorColorido
Formato de áudio-
Formato de projeção-
Número Visa-
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