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    Midsommar - O Mal Não Espera a Noite
    Média
    3,2
    706 notas
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    166 Críticas do usuário

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    Gabi
    Gabi

    7 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 26 de julho de 2022
    No geral o filme é bom, mas é preciso fazer algumas considerações.
    O filme não é bem um terror, é um filme que te deixa em alerta; só que ao mesmo tempo, a dinâmica é mais lenta, então até que o próximo grande acontecimento apareça, você fica longos minutos esperando, o que acaba mexendo um pouco com seu psicológico. Não é um filme assustador, muito menos misterioso, até porque já se tem ideia do que vai acontecer ali pela metade do filme.
    Sobre a trama: o enredo não é dos melhores, mas ao mesmo tempo ele te cativa, você só consegue pensar se gostou ou não quando chega no final, porque sua mente fica bem concentrada no filme.
    A direção, filmagem, atuação, são muito boas. Mas não é um filme pra todos.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.515 seguidores 463 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 24 de julho de 2022
    Midsommar

    "Midsommar" é escrito e dirigido por Ari Aster, sendo uma produção da A24 estúdio e foi lançado em 2019. O filme segue o casal disfuncional Dani e Christian, interpretados por Florence Pugh e Jack Reynor, enquanto viajam até uma ilha remota na Suécia para um festival de verão que ocorre uma vez a cada 90 anos. Lá, eles descobrem que os moradores do local escondem segredos e rituais perturbadores.

    Ari Aster foi um diretor que me deixou completamente impactado em 2018 com a excelente obra-prima, "Hereditário". Um longa de terror psicológico, sobrenatural, sombrio, que se destacou como um filme que foge do trivialismo moderno dos jumpscare, e resgatou aquele gênero intrigante e perturbador que havia se perdido nos filmes de terror atual.

    Dessa vez Ari Aster nos traz um terror folclórico que navega diretamente no drama, no mistério, com uma boa pitada do suspense, porém, sem deixar de lado aquele terror psicológico, que está diretamente relacionado ao sobrenatural, que nos aflige com o temor e a ameaça do perigo e da aflição. Por outro lado Aster ainda nos imergi no horror, nos confrontando diretamente com uma repulsa à um algo grotesco, oculto, sombrio, nos envolvendo em uma violência sangrenta com rituais satânicos e suicidas, com cadáveres e pedaços de corpos desmembrados - completamente bizarro!

    Em "Hereditário", Aster utilizou uma temática sombria, obscura, soturna, gótica, em praticamente 100% do filme. Já em "Midsommar" ele nos traz um contraponto interessantíssimo ao nos confrontar com um ambiente totalmente imergido em um tom primaveril, com um cenário florido, colorido, vivo, alegre, divertido, que nos transmitia uma paz e uma leveza de um retiro espiritual. Por outro lado, todo este encantamento esconde algo surreal, imaginário, lúdico, ao nos confrontar com a beleza de um cenário primaveril com um festival de culto pagão escandinavo.

    Este é o ponto de maior destaque no roteiro de Ari Aster, pois temos a primeira hora do filme totalmente voltada para a apresentação da personagem Dani (Florence Pugh), uma jovem estudante de psicologia que sofre um grande trauma familiar. O roteiro segue nos apresentando os seus personagens em meio às suas histórias, e nos evidenciando sobre o relacionamento conturbado e desgastado de Dani e Christian (Jack Reynor), ou seja, a primeira hora do filme prepara muito bem todo o terreno para o que virá a seguir. E o que vem a seguir é exatamente um roteiro que joga com as nossas expectativas o tempo todo, misturando imagens encantadoras da natureza com cenas brutais de terror psicológico e até gore. Somos impactados pela beleza de um lugar e o espírito acolhedor de uma comunidade que contrasta diretamente com seus rituais sanguinários, pois temos um ritual de suicídio, um ritual de acasalamento perturbador, uma coroação sinistra, juntamente com traições e assassinatos.

    Florence Pugh é uma atriz jovem, bela, muito talentosa, que já nos entregou ótimos trabalhos como em "Adoráveis Mulheres" e "Viúva Negra", e ainda estrelará o elenco de "Oppenheimer", do Nolan, e "Duna: Parte Dois", do Villeneuve. Aqui Florence nos traz uma personagem que contrasta com o sofrimento e a felicidade, com a dor do seu trauma familiar e um conturbado relacionamento amoroso, ou seja, uma personagem que vive de remorsos e esperanças, que viaja para a Suécia em busca de uma paz espiritual depois de tudo que ocorreu em sua vida. Florence Pugh está perfeita em sua atuação, ela consegue transparecer todo o seu sofrimento e agonia juntamente com um sorriso feliz e esperançoso. Aquela cena inicial que ela chora desesperadamente pelo o que tinha acabado de acontecer é uma aula de atuação, feito com uma maestria impecável.
    Jack Reynor (What Richard Did) tem uma química com a Florence Pugh em até certo ponto funcional, dado a todos os acontecimentos que eles se envolveram, ele também consegue segurar seu personagem, principalmente no último ato do filme, onde eu acho que ele entregou tudo que podia, porém é uma atuação apenas ok, daquelas que não se destaca mas também não chega a comprometer.
    O elenco do grupo de amigos, que era composto por William Jackson Harper como Josh, Will Poulter como Mark e Vilhelm Blomgren como Pelle, estão ok, cumprem apenas as suas respectivas funções e nada além.

    Tecnicamente o longa de Ari Aster é impecável.
    Temos uma fotografia maravilhosa, prazerosa, estonteante, que se destaca em 100% das cenas, principalmente naquele ambiente primaveril, que possuía um contraste de cores vivas e vibrantes. A trilha sonora, composta pelo músico eletrônico britânico Bobby Krlic, é inspirada na música folclórica nórdica, e funcionou perfeitamente, casou muito bem com todos os acontecimentos que permeava a trama, uma trilha sonora uníssona. A direção de Ari Aster é muito competente, um trabalho de câmera impecável, que nos dava a exata dimensão de cada cena, cada acontecimento, com enquadramentos onde a câmera rodeava os personagens como se tivesse vida própria - sensacional! A direção de arte é muito bem feita, a cenografia é impecável, uma ótima montagem, uma ótima edição, uma ótima ambientação - realmente um grande trabalho técnico e artístico!

    Não poderia deixar de mencionar o significado do título do filme - 'Midsommar' ou 'Midsummer' - que significa “solstício de verão”, celebração do meio do verão e é um dos principais feriados suecos. Acredita-se que o solstício é comemorado desde a idade da pedra, uma celebração pagã que a igreja cristã adaptou a seus modos para não precisar eliminá-los.

    Ari Aster nos entrega mais um trabalho competente, primoroso, genial, conseguindo manter o nível do seu trabalho anterior e não descambar para o terror trivial e o clichê moderno - o quê pra mim já conta muito em sua pequena carreira cinematográfica. "Midsommar" é mais um filme que entra em minha lista como um ótimo terror psicológico e sobrenatural, que ainda mistura uma antropologia cultural com um final tragicômico - sensacional!

    Parabéns Ari Aster, você acertou de novo. [23/07/2022]
    Renan Araujo Costa
    Renan Araujo Costa

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 1 de junho de 2022
    Filme sem sentido, sem história, sem enredo...
    Péssimos atores, péssimo tudo. Não é terror, não é suspense, fiquei sem entender nada, absolutamente
    Mario Brown
    Mario Brown

    14 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 13 de janeiro de 2022
    O mal não espera a noite porque no dia ele se transforma em bizarrices ou está no íntimo do ser humano fantasiado de costumes tradicionais. Filme estranho, que se a intenção é assustar deixa muito à desejar mas consegue chocar. Tirando o visual que realmente é lindo, sinceramente nada mais se aproveita.
    alexiagazele
    alexiagazele

    9 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 28 de dezembro de 2021
    filme ruim demais, sem pé nem cabeça... fui procurar na internet pra ver os significados e mesmo assim não me convenci. dei uma estrela apenas para a fotografia que é impecável, de resto é péssimo
    EduardoWrzecionek
    EduardoWrzecionek

    1 seguidor 14 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 27 de dezembro de 2021
    No começo é muito bom super envolvente mas na reta final e um lixo, odiei esse filme 2 horas jogadas no lixo.
    Billy Joy
    Billy Joy

    3 seguidores 51 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de dezembro de 2021
    Nesta revisão de Midsommar, pude perceber como a sequência inicial proporciona uma ansiedade pela antecipação da tragéda, uma espécie de ressonância ao público do mesmo sentimento de Dani (Florence Pugh) ao esperar uma resposta a suas ligações. A premonição da catástrofe já se manifesta ao nível do plano, no alongamento de cenas aparentemente banais, porém progressivamente angustiantes, mas concretiza-se por completo na medida em que revisitamos a obra com o olhar do espectador calejado pela dramatização de Aster. Alguns filmes parecem ganhar vida nessa repetição esquemática da morte, mais do que nunca, a passividade do público assume caráter de voyeur da tragédia.

    Todo o drama que advém da tragédia familiar na primeira parte do filme é brilhante na articulação de incomunicabilidades. Já falei recentemente aqui sobre como o Pulse de Kiyoshi Kurosawa trabalha essa ideia de distanciamentos afetivos. Em Midsommar, tal aspecto é abordado com menor ênfase nos espaços físicos, priorizando a subjetividade de gestos e intenções implícitas nas falas de seus personagens. Se por um lado, há um caráter dramatúrgico muito evidente em como cada personagem do filme se enxerga como protagonista dessa narrativa, suas ações buscam uma negação superficial disso. O filme todo é revestido de um falso altruísmo que tenta mascarar as verdadeiras necessidades de cada personagem.

    Estas necessidades são centralizadas num falido relacionamento entre Dani e Christian que busca sobrevivência em espécies de obrigações sentimentais. A tragédia na família pede um amparo irrestrito e o plano da hesitante chegada de Christian no apartamento de Dani já esclarece bem o dilema da situação que se sucede. A viagem de férias exige uma roupagem de casal feliz, insistentemente evidenciada pelos planos do casal caminhando de mãos dadas, como que algemados nessa coexistência pseudoaltruísta. Todas as angústias do filme existem nas tentativas de apaziguamento que apenas reforçam a inevitabilidade do trágico na narrativa.

    A chegada na Suécia representa um contraponto visual que denota algum suspiro de esperança por parte da protagonista. Um filme até ali de fotografia dessaturada, preenchido por ornamentos de natureza morta, abre espaço para a onipresença do sol e uma encenação quase fabular naqueles espaços bucólicos. Isso somente se dá para que, a partir da cena de suicídio do casal ancião, caia por terra qualquer expectativa de escapismo. A geografia possibilitadora de um respiro sentimental é rompida em suas superficialidades para que a tragédia humana manifeste seu caráter onipresente.

    É decepcionante como, da metade para o fim, o filme de Aster perde muito de suas capacidades dramáticas, dedicando-se em demasia a uma mise-en-scène deslumbrada por estranhezas litúrgicas. Já existe um indicativo desse caminho a ser tomado quando o diretor abusa de movimentos complexos de câmera, como na transição temporal de cenas em que Dani entra em diferentes banheiros, ou no travelling invertido do trajeto do carro até o vilarejo. Aos poucos, o filme abre espaço para essa atenção performática que busca chocar, mas, em seus exageros, somente afoga o que há de melhor na natureza da narrativa.

    Poucos elementos ainda sobrevivem bem nessa parte final. A frontalidade de um gore deliberadamente artificial é muito boa ao atestar certa banalidade contrastante com as angústias dos personagens-turistas. Tal naturalidade da comunidade local perante esses atos de extrema violência é articulada bem pela maneira como Aster não priva seu filme do dilaceramento explícito dos corpos, estabelecendo interessante contraste com o choque estrangeiro, carregado de traumas relacionados ao cessamento da vida.

    Mesmo nas cenas em que o diretor pesa realmente a mão nessa unidade estilística que busca o choque através de contrastes entre a beleza explícita de um enquadramento e seus significados psicológicos, a atuação de Florence Pugh ainda assim consegue manter vivo algum interesse pelo que se sucede. Atriz que consegue equilibrar muito bem certa seriedade dramática com uma ingenuidade proveniente de trejeitos infantis (seu choro é perturbador por natureza ao remeter em demasia ao de uma criança), Pugh desenvolve magistralmente a postura passiva de uma personagem que busca sempre agradar aos outros e, por consequência, acumula grandes ressentimentos que são pouco verbalizados.

    Pugh relembra ao público o que há de mais comum entre o adulto e a criança na manifestação de sentimentos quando tudo parece fugir de controle. Se o filme todo trabalha nessa incomunicabilidade dos desejos individuais, não há maneira melhor de articular isso em uma personagem que não pela luta interna entre a necessidade de um altruísmo maduro e a inevitabilidade do ego infantil. É por conta dessa sua tremenda capacidade de abstração no papel designado que, mesmo quando Aster parece sufocar tudo com sua busca sensorial por algo que não se mostra dramaticamente eficaz em tela, Pugh nos relembra que há ali uma personagem capaz de representar toda a angústia das tragédias humanas. Sua performance aqui é a representação contemporânea de uma Lilian Gish num close-up médio e, mesmo que isso seja um anacronismo grosseiro, é inevitável imaginar o quão belo seria Florence Pugh sob direção de um inspirado Griffith.

    Em todo caso, Midsommar não deixa de repetir um esquema estilístico que também torna Hereditário um filme pouco regular na sua articulação dramática. Ari Aster parece um diretor já muito madura na construção de ambientes que emanem dramas bastante evidentes das relações humanas. Há um entendimento muito claro das possibilidades a serem exploradas narrativamente nesses espaços superficialmente comuns, mas contaminados pela tragédia. O seu grande problema parece ainda se dar na busca por momentos de maior purgação da unidade dramática. Quando aquilo que é sobriamente construído parece pedir uma ampliação de suas consequências, abrindo espaço para uma maior quebra de relações causais, Aster ainda parece um novato admirado com a suas possibilidades audiovisuais. Sua busca pelo fluxo limita-se somente ao imediatismo de um plano elaborado. Talvez ainda esteja por vir a grande realização desse jovem cineasta, sua perfeita síntese entre angústias mundanas e artifício cinematográfico.
    Lilian M
    Lilian M

    10 seguidores 76 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 21 de novembro de 2021
    Tem cenas de mal gosto. Se o filme fosse meu eu tiraria várias cenas ( de tão grotescas , agente ve logo q eh mentira, e sem necessidade, mas acho que ele quis chocar mesmo)
    Mas eh um filme que mostra que pessoas más existem até por trás de uma paisagem idílica.. Realmente os verdadeiros bruxos não mostram o que são.Muito menos se forem maus.
    Alisson Izidoro
    Alisson Izidoro

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 31 de outubro de 2021
    Que filme bem ruim. É uma viagem tão grande, que me faltam palavras para descrever o quanto é ruim. Deveria ser um filme de terror, mas tem cenas que é impossível não rir. O início foi ruim e demos uma chance dele melhorar. O meio piorou mas ainda tínhamos uma esperança. De repente começou a subir os créditos e o filme acabou. Sem pé nem cabeça.
    fernandosilvva
    fernandosilvva

    13 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 25 de outubro de 2021
    Como os caras dão 4 estrelas a um negócio desse?
    Sou muito, mas muito fã de filmes de suspense, terror e horror. Mas pelo amor de Deus, que merda de filme é esse? Quero minhas duas horas perdidas de volta. Que merda! Não tem nem como dar spoiler, porque o filme é sem pé nem cabeça
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