Média
4,1
987 notas
Você assistiu Um Lugar Silencioso - Parte II ?
4,5
Enviada em 30 de julho de 2021
Agora com a inclusão do ótimo Cillian Murphy temos aqui mais um grande filme dessa franquia que veio pra ficar e se rotular com um dos melhores do ano com um pegada diferente e menos peculiar. Roteiro é ótimo e a trilha idem. Muito bem filmado e dirigido, uma pequena ressalva para alguns detalhes de técnicos que poderiam ter uma roupagem melhor, mas que não tira o brilho de um dos melhores filmes de 2021.
4,5
Enviada em 4 de junho de 2021
Tão bom quanto o primeiro. Aparentemente com menos ação, mas por ser mais explicativo, se torna bem mais interessante. Muito bom.
4,0
Enviada em 23 de setembro de 2021
Sequência mantém o ótimo nível do primeiro filme com muita tensão, ótima direção e atuações muito sólidas. Muito bom.
4,0
Enviada em 6 de julho de 2021
Um Lugar Silencioso - Parte II
(A Quiet Place Part II)

Um Lugar Silencioso foi um filme de terror/suspense que mais se destacou em 2018, sendo considerado um dos melhores filmes desse gênero dos últimos tempos (pra mim um dos melhores filmes do ano de 2018).

O primeiro filme é sensacional, John Krasinski dirigi e roteiriza um longa que chega a beirar a perfeição. O clima de tensão, suspense, terror psicológico, com ambientes claustrofóbicos que te obrigava a viver em extremo silêncio se comunicando apenas por sinais, é a coisa mais magnífica que eu já assisti em um filme desse gênero. Com o tamanho sucesso de críticas que Krasinski obteve, seria mais do que lógico uma continuação.

Um Lugar Silencioso - Parte II já se inicia nos apresentando (ou pelo menos tentando explicar) como seu deu a origem das criaturas, e até mesmo como era a vida antes delas aparecerem. Foi um ponto positivo que eu destaquei no roteiro do primeiro longa, em ser um roteiro mais direto e não perder tempo tentando explicar, ou até mesmo mostrar, como as criaturas surgiram e chegaram até o nosso planeta. Talvez no primeiro filme realmente não tivesse uma necessidade de acrescentar esta parte, e talvez nesse segundo se deu unicamente para o encaixe na história do personagem Emmett (Cillian Murphy).

O segundo longa de Krasinski continua com aquele clima de tensão e medo que esteve muito bem inserido no primeiro filme (não na mesma proporção). Todo os percursos e acontecimentos que ocorrem com a família Abbott está inserido naquele cenário pós-apocalíptico, que necessariamente transcende a angustia e a agonia. O filme continua te obrigando a assistir em um completo silêncio, continua te deixando tenso em cada cena apresentada. Com os maiores destaques para edição/mixagem de som, que assim como no filme anterior, também nos impressiona com a riqueza de detalhes que podemos captar com o som em diversas formas. A ambientação claustrofóbica está bem inserida, assim como a fotografia que se destaca muito bem, principalmente nas partes noturnas. A trilha sonora de Marco Beltrami está ok, apesar de achar que o trabalho que ele apresentou no primeiro esteve melhor encaixado.

Apesar de Um Lugar Silencioso - Parte II continuar naquele clima de tensão, ele perde muito a sua essência em relação ao primeiro. Eu achei que este segundo sai um pouco do suspense e parte para a ação, o que definitivamente me incomodou. Assim como está muito claro a enorme falta que fez o personagem Lee, de John Krasinski, para o roteiro (devido os seus acontecimentos no primeiro filme). Outra coisa que me incomodou neste segundo filme foi este 'novo tipo de ameaças' que eles tiveram que enfrentar ao longo do caminho.

Assim como no primeiro, Emily Blunt é o maior destaque do longa, novamente ela nos apresenta mais uma bela atuação. Cillian Murphy é a mais nova adição do roteiro e ele entrega um personagem enigmático e misterioso que funciona muito bem (apesar de me soar como um substituto para o lugar de Krasinski). Também vale ressaltar a jovem Millicent Simmonds, que neste segundo longa tem mais protagonismo e mais tempo de tela, conseguindo desenvolver muito mais a sua personagem e nos mostrar todo o seu talento na arte de atuar. A atriz Millicent Simmonds é portadora de deficiência auditiva na vida real.

Ao que tudo indica John Krasinski quer expandir o universo de 'Um Lugar Silencioso' para um possível spin-off da franquia. Acho até que se deve a isto o fato de logo ao início desse segundo filme ele querer mostrar o surgimento das criaturas. Eu particularmente não sei se este caminho vai dar certo.
Um Lugar Silencioso - Parte II não é um fiasco e nem um filme ruim, mas pra mim é muito claro que ele está completamente abaixo do primeiro. Se no primeiro fomos surpreendidos por todo aquele clima de tensão e suspense, aqui isso não acontece na mesma proporção (na verdade eu senti até falta). Pra mim faltou mais imersão no terror/suspense, a direção que o longa seguiu e decidiu adotar me frustrou um pouco. O primeiro é praticamente uma obra-prima, já este segundo deixa um pouco a desejar. [05/07/2021]
4,0
Enviada em 15 de fevereiro de 2023
O sequência do filme Um Lugar Silencioso tinha uma grande responsabilidade de manter a excelência do primeiro, mas com um roteiro muito bem amarrado, conseguiu o mesmo sucesso, explicando até como tudo começou, não trazendo novidades na história, mas a execução continuou impecável com grandes sustos e aquele terror psicológico que não nos deixa nem respirar para não fazer barulho., mantendo a sequência natural da história e claro deixando a brecha para o terceiro filme. SUPER RECOMENDO!!!
4,0
Enviada em 9 de agosto de 2021
Desde o lançamento da parte 1, alguns outros filmes exploraram a diegese que simula a surdez. Uns o fizeram muito bem, outros foram um desastre. Mas após voltar à direção sensitiva de Krasinski, dá pra notar os detalhes que fazem os filmes dessa série serem mais imersivos.

Tudo é muito calculado e preciso, desde os momentos que alternam a perspectiva auditiva até a criação das situações mais desesperadoras possíveis, em que tudo o que você precisa é gritar! Mas não pode...

Voltar aos cinemas e ter filmes assim, divertidos e impressionantes, é tudo que o cinéfilo quer.
4,5
Enviada em 29 de junho de 2021
Ótimo! Consegue entregar muitas cenas de tirar o fôlego, apesar de diversas coisas acontecerem de modo extremamente tolo, não há muitas respostas mas o filme é uma boa experiência.
4,0
Enviada em 4 de julho de 2021
O filme continua bom, com boas cenas, e um suspense interessante. O primeiro achei melhor, na verdade esperava um pouquinho mais desse com mais ação e um desenrolar melhor do enredo. Mas, é sim um ótimo filme que pelo jeito, teremos o terceiro.
4,0
Enviada em 4 de agosto de 2021
Não é de hoje que Hollywood aposta na fórmula “children Power”, principalmente em filmes de terror. E mais uma vez a fórmula funciona! Em Um lugar silencioso - Parte II, a vez é, literalmente, das crianças, que “pedem emprestado” o protagonismo dos adultos (pra não dizer que “roubam” a cena).

De volta ao cenário pós-apocalíptico do primeiro filme, mergulhamos novamente na rotina da família Abbott e sua saga de tentar sobreviver num mundo dominado por criaturas horrendas, que atacam ao ouvir qualquer ruído. Agora, spoiler: sem o patriarca Lee Abbott (John Krasinski, que é também o diretor do filme)
, a matriarca Evelyn (Emily Blunt, casada na vida real com Krasinski) precisa encontrar um novo lugar para ficar e criar o pequeno bebê, spoiler: nascido no final do primeiro filme.


Com a necessidade de expandir o seu próprio universo, John Krasinski acerta ao abordar a história de uma perspectiva mais aventuresca e menos densa do que no primeiro filme. Aqui vemos mais cenas de ação, além de conhecermos também um pouco da história por detrás desse universo, de como as criaturas surgiram.

A falta de cenas “de roer as unhas” spoiler: , como a cena do parto “silencioso” do primeiro filme
não chega a ser um ponto negativo, já que a própria história já indicava uma expansão, visto que os Abbott descobriram uma forma de combater as criaturas, até então imbatíveis, e surgiu então a necessidade intrínseca de compartilhar este segredo com possíveis outros sobreviventes. E é neste contexto que a pequena Regan (Millicent Simmonds) ganha destaque.

A evolução da personagem é uma grande sacada deste filme. Enquanto no anterior ela se sentia culpada pela tragédia que afetou a família logo no início do filme, e por isso se comportava de forma infantil e irresponsável, aqui ela tem plena consciência do papel que desempenha. Como sendo a descobridora do segredo que pode combater as criaturas, ela se enche de coragem e determinação para compartilhar este segredo com o máximo de pessoas que puder.

Um conflito que poderia ter sido melhor explorado é entre Emmet (Cillian Murphy) e a família Abbott. Ao reencontrar seu antigo amigo, agora amargurado pelo contexto de sobrevivência em que está inserido e pela perda de sua família, Emmett reluta em ajudar os Abbott, mas sua relutância é logo vencida pela determinação de Regan, que logo o coloca numa posição onde ele precisa entrar em conflito consigo mesmo e encarar os seus demônios.

O tempo de exibição reduzido das salas de cinema por conta da pandemia pode ter prejudicado o corte final do filme, que deixa a impressão de que haviam mais arcos a serem explorados, mas a narrativa flui muito bem. E o grande mote do filme fica por conta do surpreendente protagonismo dos jovens, principalmente Regan. É dela as principais ações que levam a narrativa adiante, fazendo com que todas as ações dos demais personagens fluam em direção às ações tomadas por ela, spoiler: com as exceções de Evelyn e Marcus (Noah Jupe), que se voltam para cuidar do pequeno bebê Abbott
.

Tendo que enfrentar além das criaturas o risco de encontrar sobreviventes dos quais, segundo Emmett, são “pessoas das quais não vale a pena salvar”, Regan e Emmett se veem com um objetivo em comum, e as interações entre os dois personagens funcionam bem. O interessante é que Regan é deficiente auditiva e se expressa por linguagem de sinais, e Emmett pouco conhece sobre o assunto, mas num “acordo de cooperação mútua”, eles conseguem se entender, e este entendimento é fundamental para o desfecho final do filme.

A parceria entre Krasinski e Micheal Bay (trabalharam juntos em 13 Horas - Os soldados secretos de Benghazi, filme de 2016 dirigido por Bay e que Krasinski atua como Jack Silva. Aqui, Krasinski assume a direção e Bay {franquia Transformers, franquia Bad Boys, Tartarugas ninja, etc} assina a produção) é algo que também chama a atenção, principalmente nas cenas de ação (marca registrada do diretor/produtor).
As cenas que mostram os primeiros ataques das criaturas são bem intensas, bem ao estilo Michael Bay. Já em comparação com o primeiro filme da franquia, também assinado por Krasinski, o ator/diretor tinha um grande desafio pela frente: contar uma história mais abrangente sem perder o clima de tensão.
Apesar de o desenrolar da história aqui ser bem menos densa e até apresentar momentos de leveza e sorrisos em algumas cenas, coisa rara no primeiro filme, a premissa de um “revés” da humanidade sobre as criaturas funciona. Primeiro porque parte das circunstâncias mais impensadas, onde literalmente por acaso se descobre uma forma de neutralizar as criaturas (ainda no primeiro filme), e segundo porque ela vem da personagem mais improvável: uma adolescente problemática e deficiente.

E é a pequena Regan e seu irmão Marcus quem se encarregam de trazer um final Hollywoodiano à trama, que na verdade, pode ter tido uma inspiração bem brasileira, mais especificamente a cena icônica de Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, com crianças “fazendo o papel de adultos.”

Também Publicada na Prensa (com alguns Spoilers).
https://prensa.li/@eliezer.santos/critica-um-lugar-silencioso-parte-ii-hora-de-fazer-barulho/
4,0
Enviada em 25 de julho de 2021
Ótimo!!!! Nunca senti tanta tensão num um filme! A trilha sonora e as atuações foram perfeitas! Que venha logo o terceiro! Krasinski pode continuar com o terror, nunca te pedi nada!! Kkkkkkk
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