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Layza C.
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20 críticas
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4,0
Enviada em 11 de abril de 2020
Dor e glória 2019
• Esse é o meu primeiro contato com cinema espanhol e com o Almodóva e eu amei!! • Os flashbacks são perfeitos, a fotografia então. • Amei a atuação do Antonio Banderas.
Infelizmente está na mesma linha de brokbackmontauin, moonlight e entre outras gayzisses, sem preconceito mais achei o filme uma grande porcaria. Quem curte um filme desses ou é um sujeito q aprecia o gênero e gosta de melancolia, só isso e mais nada, 0 drama, 0 comédia, 0 empatia com o público. Apologia a droga com ao romantizar a heroina, homossexualidade, pedofilia. Resumindo um filme bosxta!
Quem conhece o trabalho de Pedro Almodóvar,sabe que ele é um baita diretor,seus filmes apresentam características únicas que dá para identificar como um filme do Almodóvar ,por exemplo seus cenários requintados que tem sua Mis en Scene composta por cores vibrantes e o uso recorrente do vermelho que dá sempre um charme os filme é suas narrativas sutis e profundas.Em Dolor Y Gloria,o cineasta faz uma auto biografia não declarada com todos os seus elementos característicos e aproveita para mostrar seus pensamentos de escolhas e refletir sobre sua vida em um filme que é um dos melhores dirigidos por ele.Os mais recentes trabalhos de Pedro Almodóvar podem não ter agradado tanto a crítica é o público,aliás o diretor é famoso por altos e baixos na carreira,aqui ele chega a seu filme mais íntimo com um trabalho muito delicado.O roteiro escrito por ele mesmo,aborda Salvador um homem que guarda mágoas e não vive um bom momento também no trabalho,com uma forte solidão ele relembra de quando era criança e tenta buscar inspiração para futuros projetos.Mais uma vez se destaca a maneira que ele aborda e trata o personagem,ele tem uma construção incrível seja nos flash blacks que mesmo não tendo tanto impacto assim,servem para ter dimensão de como foi encaminhada a vida dele,e o atual momento que ele se encontra é ainda mais cercado de não só dor física como dor de sua atitudes e sua glória de carreira.Tudo é complementado com a grande atuação de Antonio Banderas que volta a trabalhar com o Almodóvar é aqui ele se entrega no personagem,há um estudo de trejeitos de dor e uma melancolia e solidão no olhar que é sensacional,rendendo a uma de suas melhores atuações e uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro.O resto do elenco tem atuações boas com uma ressalva para Penélope Cruz que volta a atuar em um filme do Almodóvar e tem uma boa participação.Esteticamente o filme é muito bonito,seus cenários simples tem um charme que o diretor ressalta com o famoso uso do vermelho em suas cenas.Dolor Y Gloria é um retrato de uma vida cheia de "Se" de um diretor consagrado,que aqui entrega um de seus melhores filmes,delicado,colorido e dramático Dolor Y Gloria seria um dos favoritos ao Oscar de melhor filme estrangeiro em um outro ano.
Quando “Dor e Gloria” de Pedro Almodóvar foi lançado ficou evidente de que se tratava de um filme autobiográfico. Afinal, o personagem principal é um diretor de cinema de sucesso que entrando na terceira idade se vê assolado por problemas físicos e emocionais e em crise de criatividade. No enredo, o fato do relançamento de um dos filmes de maior êxito do personagem, 32 anos depois, o leva a rever amores do passado, revisar a vida e repensar a decisão de parar de trabalhar. É uma autobiografia dentro de outra autobiografia. Ao ponto de uma cena que aparece no início do filme, do personagem principal ainda menino na estação, se apresenta no final como sendo a cena que o personagem está rodando na sua autobiografia. É meio doido mas o efeito que Almodóvar deseja passar é esse mesmo. O tema que dá nome ao filme é a relação entre a dor e a glória e vice-versa. É sobre o preço que o corpo e a alma pagam na luta obstinada pela glória. Acontece frequentemente com quem ganha a vida com esforço físico (os atletas) e com esforço mental (os artistas e intelectuais). Os primeiros acabam, por exemplo, com o joelho estragado pro resto da vida, e os segundos depressivos e muitas vezes dependentes de drogas. É o caso do nosso personagem principal e possivelmente do próprio Almodóvar. A adição química como instrumento para ampliar a capacidade produtiva e para superar a dor. No mundo de Almodóvar nunca faltou drogas, sexo e rock-and-roll. Destaque para a decoração dos interiores e do vestuário. Tudo meio anos 80 com uma palheta de cores fortes e bem contrastantes. Adorei rever lugares que conhecemos bem como a cidade de San Lorenzo de El Escorial e o Paseo del Pintor Rosales em Madrid. Penélope Cruz faz a mãe do personagem representando mais uma vez uma mulher do povo ligeiramente enfeiada e embrutecida, mas decidida e meiga. Já tinha sido assim em “Volver”. O filme concorre ao prêmio de melhor filme em língua estrangeira e Antonio Banderas ao prêmio de melhor ator.
Gosto dos filmes dele porquê me prendem desde o início! Assim como do Tarantino! Mas acho que está em voga uma nova tendência técnica e pouco mercadológica depois de "A forma da água"! Infelizmente! Nem um dos dois me convenceram em nenhum dos dois filmes! Grandes atuações, mas filmes e roteiros que não combinaram com a "nostalgia" dos diretores...não me conectei como nos anteriores! decepcionado!
Salvador (Banderas) é um cineasta em crise pessoal-profissional, após fazer uso crescente de heroína, apresentada a ele por Alberto Crespo (Etxeandia), ator de um filme que já possui mais de 30 anos, e que voltará a ser exibido pela Cinemateca, e com quem havia rompido e não mais falado desde então.
Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2019/10/filme-do-dia-dor-e-gloria-2019-pedro.html
Almodóvar, finalmente, está de volta. 16 anos após realizar seu último grande filme ("Má Educação"), o gênio reacessa seus grandes momentos na carreira. Antonio Banderas - bem como protagonista, porém não brilhante para merecer o prêmio conquistado em Cannes - vive uma espécie de alter ego do diretor, com o início de sua velhice remetendo às deliciosas memórias de sua infância. A relação com sua mãe, os primeiros instantes de seus desejos homossexuais, o início de seu amor pela arte e pela intelectualidade. Antimaniqueista de ponta a ponta, a biografia do cineasta atravessa seu vazio atual, suas somatizações e sua solidão, bem como suas deliciosas lembranças, e seu potencial de vitalidade. Mais do q uma exposição dos bastidores do Cinema, o filme aborda o cotidiano comezinho, criativo e também às vezes simplório de uma pessoa comum, apesar de sua genialidade. Se não atinge seu ápice (a obra-prima "Fale com Ela"), Almodóvar chega perto disto, com este retorno magistral a si mesmo.
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