Em 1431, a donzela de Orleans, Joana D’Arc, é interrogada durante cinco dias antes de ser condenada à morte na fogueira. Dirigido por Carl Theodor Dreyer, o roteiro é baseado nos documentos históricos do julgamento de Joana. Também, conhecido como “O Martírio de Joana D’Arc”. Um dos grandes clássicos do cinema mudo, famoso pelas interpretações da atriz Falconetti (Lillian Gish foi convidada para fazer o personagem, mas este acabou sendo o único filme dela que teria ficado mentalmente perturbada por causa dele) Um drama histórico austero de vários closes, intensamente aflitivo, perseguido pelos franceses (que o proibiram inicialmente). Fotografado por Rudolph Maté (o mesmo de Gilda). A cópia nacional é tirada da versão original descoberta em 1981 e que é a mais completa possível. A trilha musical é discutível, mas a fita resiste esplendidamente, com sua profusão de rostos e imagens expressivas. Dá para entender o impacto que teve na história do cinema. Um clássico importantíssimo que não pode ser ignorado pelos cinéfilos, por ser um dos dez maiores filmes de todos os tempos.