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    Não! Não Olhe!
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    Milena.
    Milena.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de setembro de 2022
    Eu fui no cinema realmente pensando que seria mais um filme genérico sobre alienígenas. Mais eu sai de lá sem palavras o filme realmente me surpreendeu, os atores são ótimos principalmente o Daniel Kaluuya. Eu só achei um único erro, q foi o cara das câmeras eu n entendi muito bem como ele entrou nessa história do nada. Mais tirando isso..
    Os Jump scare funcionam, não é um filme de terror e sim de suspense. Muito bem planejado ele funciona muito bem como filme de suspense. Cada minuto desse filme valeu apena para mim. Enfim é só uma opinião..
    Gabriel
    Gabriel

    8 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 4 de setembro de 2022
    Não assista a este filme ridículo. Gastei uma nota no Cinépolis, sessão vip e dormi naquela poltrona confortável. Que filme horroroso e medíocre! Viagem total, uma criança de 10 anos escreveria um roteiro melhor que esse diretor. Não entendi o porquê o adorocinema.com deu uma nota de 4 estrelas para esta aberração, algum money no bolso?
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.520 seguidores 463 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 4 de setembro de 2022
    Não! Não Olhe! (Nope)

    "Nope" é uma produção neo-ocidental americano escrito, dirigido e co-produzido por Jordan Peele em sua própria produtora - a Monkeypaw Productions, fundada em 2012. O longa é estrelado por Daniel Kaluuya, Keke Palmer, Steven Yeun, Michael Wincott e Brandon Perea. No filme, os irmãos cuidadores de cavalos tentam capturar evidências em vídeo de um objeto voador não identificado com a ajuda de um vendedor de tecnologia e um renomado diretor de fotografia.

    É inegável que Jordan Peele hoje é considerado um dos diretores roteiristas mais promissores da atual Hollywood. Peele surpreendeu a todos em 2017 com seu filme de estreia - o badalado e impactante "Corra" (que lhe rendeu o Oscar de Roteiro Original). "Corra" é um terror psicológico que aborda diretamente questões como relações inter-raciais, masculinidade negra e racismo velado. Temas esses que atravessam nossas vivências cotidianamente, e nos levam a repensar nossas identidades e subjetividades. Em 2019 o diretor trouxe "Nós", um filme de terror e suspense que nos faz uma reflexão profunda sobre o medo. "Nós" nos surpreende com a impressão de ameaça constante, a certeza de que chegará alguma coisa que não sabemos de onde vem, ou seja, um apelo ao nosso instinto de proteger aquilo que é nosso e ao medo do desconhecido ou daquilo que não compreendemos.

    Depois de alguns adiamento, finalmente "Nope" está entre nós (um triste trocadilho - rsrs)
    Jordan Peele é um diretor autêntico, 100% original, que sempre nos impacta com suas obras que visam o ineditismo, o ambíguo, o complexo, e dessa vez ele consegue entregar um longa-metragem que até surpreende em alguns quesitos. "Nope" é um filme especificamente de terror e ficção científica, mas que está completamente inserido no mistério, no horror, pois o longa navega no lúdico, no místico, no imaginário, com uma ambientação sombria, macabra e soturna. Peele traz um thriller oculto, psicodélico, um suspense hitchcockiano que na primeira parte do filme funciona perfeitamente. Realmente a primeira parte do longa é de fato a melhor, pois é nessa hora que Peele emprega um suspense extremamente funcional, nos deixando completamente intrigado com cada acontecimento que ia se desenvolvendo. É nessa parte que Peele brinca com o nosso imaginário, mexe com o nosso psicológico, pois nada está sendo revelado, tudo está oculto, sombrio, misterioso, uma sacada genial.

    Em "Nope" temos um Jordan Peele ainda mais engenhoso e mais audacioso referente à tudo que ele quer nos passar. Peele dosa muito bem o suspense, o terror, o mistério e o cômico. Temos um terror engenhoso, com uma construção complexa dos mistérios do início ao fim, no caso, objetos misteriosos no céu e a ameaça de animais na terra. Temos um Peele sempre autêntico e com um universo visual original, que se revela de uma forma inesperada e abrupta ao longo da história, pois aqui somos apresentados para uma criatura grotesca. Eu diria que Peele utiliza um "vilão" mais estranho que eu já vi no cinema nos últimos anos.

    Como Jordan Peele veio do humor, seria óbvio que em sua nova obra também estivesse inserido o alívio cômico. E aqui o filme pede um certo alívio cômico, que por sua vez é bem feito, bem dosado, bem interpretado, entrando sempre nas horas certas e não soando como forçado ou fora de timing. Peele também ficou marcado por sempre trazer referências e alusões à crítica social e metáfora social em seus filmes anteriores. Em "Corra" às críticas sociais referente ao racismo estão muito mais afloradas e contundentes. Em "Nós" o diretor não mergulha diretamente no tema mas a abordagem sempre está presente. Já em "Nope", a metáfora social existe, principalmente sobre o racismo, sobre a existência e a abordagem em relação ao caubói negro (como vimos na cena que OJ está nos bastidores da gravação com seu cavalo). Porém, aqui não há paralelos tão óbvios e tão explícitos - o que não é um defeito do filme, mas uma diferença em relação aos anteriores.

    Peele não deixa de lado às críticas ácidas e satíricas em relação ao imperialismo velado americano (como ele sempre fez em seus filmes anteriores), principalmente sobre a influência no âmbito cultural, econômico, do entretenimento e político que esse país exerce no mundo hoje em dia. Temos menções sobre o programa da Oprah (que é citado diversas vezes ao longo da trama). O longa ainda exemplifica uma crítica ácida e contundente sobre o TMZ (Thirty-mile zone), que é um dos maiores sites americanos de entretenimento, e claro, também é um dos maiores programas de fofocas dos EUA - como vimos na cena do motoqueiro, que aconteça o que acontecer, o seu maior objetivo será sempre o entretimento a qualquer custo, mesmo que pra isso ele tenha que por em risco a própria vida em prol de uma foto do acontecimento.

    Como já destaquei anteriormente, a primeira hora do filme é muito boa (antes da revelação fictícia), justamente por mexer diretamente com o nosso imaginário e o nosso psicológico, pois o mistério e o desconhecido nos fascina facilmente. Porém, a segunda hora é exatamente aonde o longa de Jordan Peele cai de produção, dar uma escorregada, peca por deixar de lado o lúdico, o místico, o suspense, e mergulhar de cabeça no espalhafatoso, no extravagante, no excêntrico, mesmo sendo essa a proposta ficcional desde o início. Peele também ficou marcado por sempre nos trazer uma trama inteligente, instigante, complexa, que te faz pensar naquela sacada por meses (exatamente a minha sensação ao término do filme). Porém, aqui ele constrói tantas tantas ligações, ele amarra tantas ideias que, depois da resolução final, o apelo fica perdido, fica pouco conclusivo.

    Astro e protagonista do primeiro filme de Jordan Peele, Daniel Kaluuya (ganhador do Oscar por "Judas e o Messias Negro") está de volta. Aqui Daniel traz uma interpretação moldada no introspectivo, no misterioso, pois o OJ tinha um semblante misterioso, fechado, pensativo, sisudo, daqueles que sempre pensava muito antes de agir. Ótima atuação de Daniel Kaluuya, pois ele entrega um personagem na medida propícia que o roteiro precisa.
    Keke Palmer (As Golpistas) é a melhor escolha de Jordan Peele, pois ela é uma atriz incrível, tem um timing para o humor incrível, consegue navegar do suspense para a comédia em questões de segundos. Palmer incorpora a melhor personagem de todo o filme, a cowgirl que anda de moto e não a cavalo, sendo a principal responsável em suavizar a trama nos momentos mais tensos. Inquestionável, impecável, perfeita do início ao fim. Realmente o Jordan Peele trouxe uma direção afiada e vibrante de atores, pois os protagonistas Daniel Kaluuya e Keke Palmer têm uma química e uma empatia imediata, e compartilham com os espectadores os sustos e risadas com as cenas absurdas (uma verdadeira diversão em um filme de suspense e terror).

    Temos Steven Yeun (indicado ao Oscar por Minari). Um ex-ator mirim que passou pelo trauma do ataque de um macaco assassino em um set de filmagem e depois virou dono de um parque de diversões vizinho ao rancho dos Haywood, que também foi afetado pelo mistério no céu. Acredito que o roteiro de Jordan Peele não favoreceu o desenvolvimento do personagem Ricky Park, pois fica claro que ele sofre da falta de dinamismo, de desenvolvimento e de aprofundamento, sendo que a sua história em especial fica sobrando, fica devendo. Ainda tivemos o vendedor de eletrônicos Angel Torres (Brandon Perea, da série The OA), que se junta aos irmãos na busca incansável pelas explicações. Brandon traz um bom alívio cômico, se tornando funcional em algumas partes. E completando com o fotógrafo de cinema Antlers Holst (Michael Winicott, de O Escafandro e a Borboleta), uma espécie de representação da parte mais séria do filme de autor, que reflete e conversa diretamente sobre o próprio audiovisual e a cultura pop (mais um acerto do Peele).

    Jordan Peele nos entrega um terror engenhoso, com um suspense ambicioso, e uma trama conclusiva com uma ficção mirabolante e excêntrica. Se nos trabalhos anteriores Peele trouxe um mistério que era era escondido e subterrâneo, em "Nope" ele exibe um medo que está aberto e visível no céu. Definitivamente Jordan Peele é um megalomaníaco, que exibe uma valorização excessiva em suas obras, que expressa um excesso de ambição em seus roteiros, mas por outro lado ele também soa como intimista, que prioriza a expressão dos seus sentimentos mais íntimos, que age de maneira natural e espontânea (no final eu acho que ele é louco mesmo - rsrs).

    "Nope" é uma verdadeira mistura de terror com ficção científica, mas com um boa pitada de western, aquele estilo mais faroeste com uma fotografia dos anos 70 (assistindo no cinema o filme fica muito mais imersivo). O que não deixa de ser vendido como um produto pop e em até certo ponto sendo encarado como um blockbuster moderno, pois os filmes do Jordan Peele já atingiram uma exposição cultural que atinge diretamente uma grande popularidade atual.

    O mais novo trabalho do Jordan Peele é um bom filme, acerta na primeira hora e peca na segunda. Porém, eu ainda vou na contramão do seu público alvo, ainda prefiro "Nós", que pra mim é o melhor filme do Jordan Peele. [03/09/2022]
    Vitor Nazareno
    Vitor Nazareno

    2 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 4 de setembro de 2022
    Filme fraco e sem profundidade. A todo momento parecia que poderia melhorar, mas nunca acontecia. Já que era ficção, eles poderiam ter feito o espectador ter uma imersão maior no filme. spoiler: Sem contar a história do macaco, que na minha visão, pouco acrescenta
    . spoiler: Tem o contexto de falar sobre a exploração e espetacularização dos animais, mas isso é meio pequeno demais pra esse filme.
    Gledson Souza
    Gledson Souza

    2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 4 de setembro de 2022
    Horror de filme, totalmente amador queria voltar no tempo e não assistir sinceramente !! Totalmente amador o que filme ruim.
    Sergio Azarias
    Sergio Azarias

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 4 de setembro de 2022
    No começo eu não tava entendendo e no final, parecia que tava no começo.
    O terror ficou longe, bem longe.
    Fernando L.
    Fernando L.

    24 seguidores 77 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 4 de setembro de 2022
    Não perca tempo assistindo. O filme se perde. Personagens que agem sem lógica alguma. Claro que é uma "ficção", mas tem coisas que nenhuma pessoa faria.
    Mauricio Louz
    Mauricio Louz

    2 seguidores 44 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 3 de setembro de 2022
    Bem meia boca, no nível de NÓS, um filme que poderia ter sido resumido em 10 minutos, não é uma perda de tempo total, mas em partes é.
    Andrei Andrade
    Andrei Andrade

    7 seguidores 53 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 2 de setembro de 2022
    A proposta é simples. É a história de dois irmãos criadores de cavalos que passam a lidar com o que parece ser um OVNI que começa a assombrar a propriedade. Mas se tratando de Jordan Peele e suas críticas sociais, seu maior trunfo neste NOPE, justamente se encontra na desenfreada exploração do outro como entretenimento, onde o fascínio gerado pelos protagonistas acerca do objeto desconhecido se mostra mais ameaçador do que o próprio objeto em si. Aí que se encontra a grande sacada do diretor, que gradativamente vai revelando o objeto e colocando o espectador como "cúmplices" do desejo dos personagens em observar, partindo para críticas ao próprio entretenimento, afinal, estamos dispostos a saber o que significa esse monstro ou estamos interessados apenas no show?
    Demetri D.
    Demetri D.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 2 de setembro de 2022
    "Não, não assista". Esse devia ser o título real. Disparado o pior filme do Jordan Peele até agora ("Corra" foi bom, "Nós" foi meh.. e esse agora se perdeu de vez). Filme chato, arrastado. Muito blá blá blá e enrolação. Demora pra engrenar, e quando finalmente parece que está começando a criar uma atmosfera legal de suspense e terror, descamba pra uma trama ridícula de ação estilo Cowboys vs Aliens. O que foi aquele OVNI-ET-balão atmosférico mano, pqp. O ser é uma spoiler: entidade cósmica superior devoradora de mundos, mas não faz nada se não rolar contato visual. Ainda por cima é facilmente feita de trouxa, a ponto de morrer engolindo uma bexiga gigante.
    WTF. A cena do chimpanzé foi muito mais interessante - apesar de não se encaixar com o resto nem contribuir em NADA pra história. Totalmente gratuita.

    Quando um macaco aleatório ou criancinhas com máscaras são muito mais assustadoras que o inimigo maior do filme, é porque alguma coisa deu seriamente errado. Decepção total.
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