Uma história impecável. Baseada em fatos reais e fala muito sobre o racismo que domina a sociedade até os dias de hoje. Vi uma critica abaixo dizendo que esse tipo de filme colabora com o ódio entre as pessoas de diferentes etnias. Discordo absurdamente, filmes assim mostram um passado que tentam esquecer, sobre um passado de um povo injustiçado e explorado. E esse filme representa muito bem isso, um garoto de 14 anos é espancado e morto por uma acusação falsa. Nem um dos responsáveis foram preso e a mulher que o acusou falsamente tem um livro dizendo de como ela é a vítima dessa situação, lembrem tudo isso ai é real, aconteceu e apesar de tudo isso, toda essa dor, a mulher que o acusou acha que é a 'vítima'. Enfim, esse filme é maravilhoso, é possível sentir a dor da mãe e mexe muito com que está assistindo. Vale muito a pena assistir, porém há algumas poucas cenas pesadas.
Um belo filme! Para refletirmos sobre o ódio e o preconceito. Só pudemos mudar o futuro, sabendo das problemáticas e dores sofridas pelo povo. Vale a pena assistir esse grande filme. Uma mãe forte e guerreira em busca de justiça pelo seu filho.
O filme é muito bom. A interpretação dos atores é um grande destaque. Em Chicago, 1955, os negros conseguem viver "normalmente" com certeza dignidade. Já no Sul dos EUA, em Mississipi, a delegação pelas famílias americanas trata de "caçar negros" e inibir qualquer dignidade ou respeito que tentem adquirir. No meio dessa questão está um garoto sonhador, alegre, divertido que parece não ter enxergado (ou se recusa) o ódio racial a sua volta. Um garoto negro, expressivo e altivo não era adequado para àquele EUA. Sua alegria de viver foi considerada uma audácia! Foi morto brutalmente. Sua mãe com toda carga de dor inerente ao momento se enche de força para lutar por justiça. O filme é um achado. Vale muito a pena.
Exploração do ódio, se continuarmos olhando apenas para o passado, jamais construiremos um futuro de união. Esse tipo de filme desperta o ódio e a divisão racial.
Oscar 2023. O prêmio de melhor atriz vai para...Danielle Deadwyler! Qualquer coisa diferente disso é politicagem da Academia. Na cena em que ela toma conhecimento da morte do filho, nenhum músculo se mexe, a expressão facial paralisa, mas o tamanho da dor sentida por essa mãe extravasa da tela e inunda o espectador. Só aí o Oscar já poderia ser definido. Esse sentimento transita por todo o filme, acima da fotografia iluminada e fortemente colorida de Bobby Bukowski, mas não refreia, muito pelo contrário, a luta por justiça. Vitoriosa? Vejamos: Emmett Till, uma criança de 14 anos, em 1955 foi brutalmente assassinado por ter assobiado para uma mulher branca. À luz do dia, em 2020, George Floyd foi assassinado por policiais. Joe Biden, só em 2022, assina a Lei anti linchamento, que tem como base o Ato Emmett Till. Nós, brasileiros cordiais (O que não significa que sejamos bonzinhos, não é Zé?, mas que agimos, para o bem ou para o mal, com o coração.) ficamos revoltados frente ao que vemos em filmes sobre esse tipo de assunto e sentimos, simultaneamente, um grande desconforto. Somos diferentes ou apenas mais hipócritas?
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