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Um visitante
5,0
Enviada em 25 de outubro de 2019
Um drama familiar realmente muito bom do tipo que não se vê mais hoje em dia. Paris, Texas também é um retrato marcante de toda uma época, através de sua linguagem narrativa minuciosa e fotografia intimista. Porém, exige um pouco de paciência do espectador para ser inteiramente aproveitado, é aquele tipo de longa que toma o seu próprio tempo para se desenvolver, e tem mudanças de tom muito sutis a medida que descobrimos um pouco mais sobre o que se passou com o protagonista Travis(Harry Dean Stanton, gênio). Pode não ter envelhecido tão bem e sua estrutura narrativa certamente não é de fácil digestão, principalmente para quem está contaminado por entretenimentos imediatistas, mas com certeza merece ser visto por quem realmente está interessado em cinema de qualidade. Paris, Texas é como uma pintura renascentista, sua beleza está nos detalhes.
Dá pra ser cult ser legal, e ter sentido, tudo isso você encontra em Paris, Texas o filme é incrível e te surpreende com os rumos da história. Nota: 8,5/10
"Paris, Texas" exige paciência e atenção do público, devido à narrativa lenta e cujo enredo vai sendo construído aos poucos. A aridez do deserto é bem explorada pela fotografia e a trilha sonora. Boas atuações de Harry Dean Stanton e Dean Stockwell e do pequeno Hunter Carson. Nastassja Kinski tem uma aparição breve, mas marcante.
Sem duvida um otimo filme. o protagonista esta excelente e natasha kinski apesar da pequena atuaçao brilha muito. marcante a cena da coversa entre os dois pelo espelho. um pouco lento, mas nao cansa um minuto sequer. recomendo mesmo!
Este é um dos melhores filmes de Win Wenders. A fotografia é primorosa, realçada pelas cenas lentas e pela excelente trilha sonora de Ry Cooder. A cena do peep-show, em que Dean Stanton encontra Natasja Kinski é antológica. Vale a pena assistir.
A fotografia é uma coisa deslumbrante. Paris, Texas é dois filmes em um. A primeira hora, e a segunda se diferem bastante, mas parece que tudo se encaminha pra ter aquele desfecho memorável. A última meia hora e a mise-en-scene criada por Wim Wenders ali é uma coisa genial. Domínio de câmera - e cena - primoroso.
Em como os acontecimentos traumáticos que vivemos se configuram imageticamente na memória. Parece que todo o filme consiste na encenação de personagens em frente à grandes outdoors de valor simbólico (o irmão do protagonista é literalmente um construtor de outdoors). Isso tudo fica ainda mais evidente quando o clímax sentimental se dá através de quadros, formalmente autônomos, mas conectados por uma história de vida.
A emoção que toma Travis e Jane é tão forte que eles não conseguem lidar com a visão do que está em cena. A câmera enquadra o olhar que se desvia. Talvez seja impossível para o homem já nascido num mundo tomado por imagens atingir a emancipação dessa tirania visual.
Espetacular sobre todos os aspectos. Tocante, comovente, aruações e direção primorosas, N. Kinsky absurdamente bonita. O filme nos permite sonhar. O final nos encaminha a uma estação de trem, donde o caminho a cada um dos personagens deve ser dado por nós.
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