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Nelson J
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1.696 críticas
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3,5
Enviada em 15 de julho de 2019
Filme bem feminista, onde as mulheres manipulam a vida de Abel, que é dispensado pela namorada que diz que terá um filho com seu amante. Daí por diante ele é jogado de um lado para o outro ao sabor das ideias das mulheres do seu entorno,
Louis Garrel em altas doses. À frente da direção, roteiro e atuação do papel principal, o artista francês não se esquiva de polêmicas e manipula um tema interessante. Há alguns anos morando com a namorada Marianne, Abel (Louis Garrel) recebe a notícia da gravidez da parceira. A reverberação da notícia harmoniza com uma Paris ainda preguiçosa pela manhã e colorida em tons frios. Isso porque, sem pestanejar, Marianne comunica que o filho não é do homem com quem divide o teto, mas de um amigo do casal. A subsequente passividade de Abel frente ao que poderia desencadear reações violentas, é resolvida com a decisão da futura mãe morar com o pai biológico. Assim, desde o início do longa somos sensibilizados e provocados por uma discussão madura sobre os limites da permissividade amorosa. A proposição imediata levanta a discussão da expansão da relação monogâmica, isso porque o triângulo amoroso era de conhecimento coletivo, por isso a potencial revolta é atenuada. Garrel, na verdade, vai um pouco além, chega ao ponto de conceber uma relação onde o segundo parceiro é o pai da pivô de uma relação a três. As experimentações continuam quando Marianne fica viúva e reencontra Abel. Sob o ponto de vista de Abel, seria possível reatar uma relação encerrada da forma proposta pela antiga parceira? De um lado, o amor sob o mesmo teto não correspondido, mesmo no contexto do amor a três. Do outro, a gravidez como atenuante da decisão dessa ruptura. Outra provocação presente é a inversão de papéis. Estaria Marianne disposta a ser mais uma das parceiras de Abel? Ou a pluralidade de personalidades justifica assimetrias de aceitação de modelos de relacionamento? As relações amorosas em “Um Homem Fiel” não flertam com construções românticas convencionais. Em seu lugar, o filme se constrói sobre uma abordagem mais fria, o que o aproxima do olhar mais racional das relações humanas.
Adorei ler as outras críticas, Diria que é o retrato de uma civilização em evolução . ..França quero te conhecer ??? fiquei na dúvida de quem era o mais bacana dos personagens ??? Mas o menino.... foi cômico e estava lutando pela mãe dele, pela memória do pai. Muito compreensível . As mulheres .... o que resta para nós , pobres mortais fazer em meio a tanta confusão ? Senão encarar serenamente a realidade? O galã.....que homem querido....e esperto....a última cena , é encantadora . Em um país como Brasil ....cheio de violência ... Vale a pena assistir? Só se vc não for retrógrado? .
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