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Rafael C
1 crítica
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5,0
Enviada em 11 de outubro de 2019
Como toda boa ficção futurista, Divino Amor traz uma discussão extremamente atual, conseguindo ao mesmo tempo que mostra o futuro, buscar sua história na Bíblia. O longa é crítico ao mesmo tempo que respeitoso, e deve causar polêmica sem ofender ninguém que verdadeiramente entenda o que a obra buscar abordar. De fato, mais um brilhante trabalho de Mascaro que pode se tornar um marco no cinema nacional, não só por sua qualidade em si, mas pela maneira que mescla assuntos atuais que não costumam ser discutidos com uma temática que não costuma se evidenciar no cinema nacional.
O Filme passa longe do que a bíblia realmente Encina, ele vem com um conceito de religião e fé totalmente contraditório ao cristianismo. Uma mistura de fé e sexo grupal.
Fazia tempo que eu não via uma distopia tão pertinente quanto Divino amor, me orgulha ser uma obra nacional. Claro que alguns optam pelo clichê "preconceito religioso", creio que uma visão simplificada pois na verdade o filme debate sobre temas importantíssimos e cada vez mais presentes no nosso cotidiano: O totalitarismo, a interferência religiosa em campos civis e políticos, os limites da liberdade. Ora, a função da distopia é justamente denunciar algo presente na sociedade que, de maneira hiperbólica, acaba por atingir seu ponto máximo beirando o extraordinário. Filme que levanta debates. Parabéns à equipe.
Acho que nenhum assunto ou crítica pode ser tabu ou juízo de valor para avaliar um filme, embora entendo quem possa se sentir ofendido. De qualquer forma não é o meu caso pois não sou evangélico, tampouco conservador. Inclusive abomino Bolsonaros, bancadas evangélicas e afins. O filme é ruim (e muito ruim) porque é ruim tecnicamente. Um roteiro fraquíssimo, cheio de buracos. O filme é pessimamente contextualizado - estamos em 2027 e um regime religioso se instalou – Como? Por que? Onde está a resistência? Onde está a Internet e redes sociais? E o resto do mundo? O filme opta pela praticidade em ignorar perguntas óbvias – para as quais as respostas tornariam a realidade que o filme quer contar absurda. Só que existe a problemática enraizada do contexto Brasil Evangélico, ano 2027, e o claro oportunismo com o momento atual para tal lançamento, diferentemente, por exemplo, do filme “O Lagosta”, que guarda semelhanças mas consegue ser genial pelo fato de não ser oportunista em se instalar em um lugar e governo específico e optar, desde sempre, pelo surreal. O filme parece inclusive feito às pressas – a pesquisa é fraca. Códigos de barra guardam informação gigantesca de um DNA, um ultrassom é utilizado para fazer um exame de testículo (sêmen). Hoje já existem tecnologias melhores para isso, que dirá em 2027. As atuações não impressionam e, na falta de enredo, cenas de sexo mais explícitas que o normal cansam desnecessariamente o espectador. Uma ficção científica não sobrevive apenas com neon e música eletrônica. Quando chegar 2027, de verdade, meu palpite de que esse filme estará na escuridão.
Filme muito fraco. O tema é simplesmente indigesto. Os atores são muito bons, com certeza. Mas em geral, sai do cinema com nojo e desgosto pelo que vi na tela.
“Divino Amor” é uma pequena obra contestadora e que experimenta contestar sobre o caminho em que o Brasil pode chegar. Veja a minha analise completa no meu blog de cinema https://cinemacemanosluz.blogspot.com/2019/07/cine-dica-em-cartaz-divino-amor-o.html
Excelente filme, com inúmeras metáforas, muito inteligente e com várias críticas as instituições. Um filme que fala da verdadeira fé, e no final traz uma dura crítica dos que dizem que acreditam, mas quando chega a provação se mostram excludentes.
Péssimo filme.,um esculacho com a fé cristã, uma heresia ,mistura religião com prostituição, achei bem descabido, fui pensando ser algo interessante mas nao vale um centavo
Não consigo imaginar nada mais ofensivo, tóxico ou preconceituoso do que essa produção. É simplesmente inacreditável que se invista dinheiro (decerto público também) em uma produção calcada em intolerância religiosa e ataque às crenças alheias. Imagine se ao invés da profanação do "mundo evangélico" visto aqui o contexto se desse sobre o candomblé ou o islamismo. Será que os críticos do AdoroCinema, e outros de mesma linha, teceriam as mesmas opiniões?
Produção simplesmente repugnante. Discurso de ódio em forma de filme!
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