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@cinemacrica
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107 críticas
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2,0
Enviada em 7 de julho de 2019
(Insta: @cinemacrica) O assistencialismo em meio ao caldeirão étnico francês é a temática principal de "Boas Intenções". Isabelle é o tipo de cidadã que se engaja em causas sociais e dedica boa parte do tempo em amparar necessitados. O escopo do seu trabalho reside em ensinar o idioma francês a estrangeiros em condições de pobreza. O alicerce linguístico, portanto, seria um primeiro passo para tornar essas pessoas elegíveis a busca de emprego. A evolução cômico-dramática, por sua vez, vale-se das contradições de uma pessoa que, na ânsia de exercer o amparo social, comete excessos contra pessoas de condição similar a sua. É verdade que o pilar que sustenta humor rende pontos altos ao filme. A combinação da figura dos estrangeiros e hábitos ocidentais criam situações inusitadas. O modo com que Isabelle lida com o marido, por exemplo, ilustra bem esse ponto. Nos momentos de intimidade, frases clássicas de tratamento amoroso cedem lugar a sussurros na cama como "vem cá, meu refugiado", ou algo próximo disso. Essa coletânea de recursos poderia ser genial se bem trabalhada e se de fato encabeçasse a vocação primária da obra. Infelizmente, não foi o caso. "Boas Intenções" acaba sendo um prato desequilibrado. É inegável que há o objetivo de levar o drama da discriminação social francesa à tona. Ao mesmo tempo, o diretor Gilles Legrand busca a alavanca cômica para promover esse objetivo. No final, encontramos uma falta de harmonia que resulta num drama não poderoso e situações engraçadas isoladas que por vezes entram na zona do exagero. Para o primeiro aspecto, o dramático, o arco da personagem não promove uma construção que carrega a audiência para o lado sensível das relações humanas. O trato de Isabelle com as pessoas da mesma condição social é atabalhoada, deselegante, exagerada. Mesmo considerando que um dos objetivos de Legrand seja evidenciar as contradições de alguém que ajuda os pobres e destrata os semelhantes, o meio escolhido fragiliza a mensagem. Por fim, o lado cômico fica deslocado em função da falta de identificação dramática e de abusos dos estereótipos de estrangeiros. Nesse caso, o abuso se configura como exagero porque, ao meu ver, a obra não tem esse gênero como prioridade absoluta. Um tanto quanto confuso.
Comedia pastelão muito engraçada e mordaz mostrando a situação de imigrantes em Paris. Uma ativista benfeitora, cheia de boas intenções, só cria confusão...
Eh bom sim, minha opinião é de uma leiga, cheio de reviravoltas , talvez por isso não seja tão perfeito, pq tem lacunas mal explicadas, mas não é taxativo, faz você pensar em todos os lados, muitas vezes fiquei sem capacidade nenhuma de julgar os personagens , e isso por si só já eh uma qualidade do filme. Eh muito bom assistir sim, para rever conceitos de família , e que erramos na vida. Mas Nem por isso a anti-heroína do filme deixa de ter razão . Assista? E dê sua opinião?
Adorei o filme! Divertido sem ser ridículo ou preconceituoso. Aborda um tema sensível ( refugiados/imigrantes) para mostrar o quanto de lugares comuns é construída a opinião sobre as pessoas de outras nacionalidades. Vale a pena assistir. No fim uma aula sobre família.
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