Existe uma certa tradição que permeia as vidas dos jovens norte-americanos, durante as férias de verão (período que dura, mais ou menos, 75 dias): além, claro, de curtir as festas e os momentos de lazer, muitos deles arrumam empregos, que vão ajudá-los nos seus processos de amadurecimento. Esse ritual ganha um significado ainda maior quando se trata das últimas férias de verão antes do ingresso destes jovens na universidade: a vivência de um emprego pode ajudá-los, por exemplo, a custear seus estudos numa das universidades privadas do país.
O filme Nosso Último Verão, dirigido e co-escrito por William Bindley, enfoca justamente este rito de passagem na vida dos jovens norte-americanos, quando eles, nas vésperas do ingresso na faculdade, vivenciam experiências que os ajudarão a crescer e a se preparar para a vida adulta. Neste ponto, o roteiro segue Griffin (K.J. Apa), Phoebe (Maia Mitchell), Mason (Norman Johnson Jr.), Alec (Jacob Latimore), Foster (Wolfgang Novogratz), Audrey (Sosie Bacon), Reece (Mario Revolori), Chad (Jacob McCarthy) e Erin (Halston Sage).
Cada um desses jovens tem uma ideia de como deseja passar este último verão, cada um deles tem seus próprios problemas com os quais lidar, cada um deles tem sua própria cota de amores descobertos e perdidos, cada um deles tem relacionamentos particulares com seus pais e, principalmente, cada um deles tenta descobrir a sua própria identidade e qual o caminho que eles devem seguir.
Nosso Último Verão é um filme que tem em si um frescor, uma sensação de bem-estar e nos dá a impressão de que todas as possibilidades do mundo estão abertas para estes personagens – de uma certa maneira, este longa dialoga muito com “Férias Frustradas de Verão“, de Greg Mottola. É um filme que tem um tom muito otimista, mas que, principalmente, nos mostra que cada um tem o seu tempo para se encontrar e saber tomar as decisões sobre o seu futuro. Com 18 anos, somos muito jovens ainda para sabermos ao certo o que somos, quem queremos ser e para onde iremos.