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jrcampos
8 seguidores
54 críticas
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5,0
Enviada em 16 de março de 2019
Clint Eastwood está excelente no papel, numa estória intrigante e emocionante. Absurdo a crítica dar 2 estrelas, o crítico deve ter visto o filme com dor de barriga.
Como é bom vê o mestre Clint ainda em ação e muito bem por sinal, aos 89 anos de idade tendo uma excelente atuação e uma direção boa e isso talvez seja até uma falha do filme, pois Clint foca o filme todo nele e tira o brilha de um ótimo elenco que não aparace, nomes importantes como Bradley Cooper, Michael Peña, Andy Garcia, Laurence Fishburne e Dianne Wiest apenas estão ok. Outra falha aqui é o roteiro que tem decisões equivocadas e algumas vezes sem nexo, mas enfim...Temos um dos maiores nomes da história dos cinema ainda estrelando uma obra cinematográfica e bem por sinal.
O título A Mula, do filme dirigido por Clint Eastwood, é auto-explicativo. A história do longa é centrada na figura de Earl Stone (Eastwood), um horticultor e veterano da Guerra da Coréia, que, aos 90 anos, passa por uma grave crise financeira. Com um perfil que facilmente passaria longe do radar da polícia, afinal nunca sofreu uma multa na vida, Stone é recrutado para trabalhar como mula (pessoa que transporta uma determinada quantidade de drogas para os carteis), dirigindo pelas estradas dos Estados Unidos, em troca de grandes quantias de dinheiro.
Apesar deste ser o elemento principal de A Mula, a verdade é que o eixo principal do roteiro escrito por Nick Schenk (com base no artigo escrito por Sam Dolnick) está na figura de Earl e na sutileza como Clint Eastwood aborda as questões pessoais que a personagem vive. Earl é um homem solitário (por escolha própria), que trata com amor seu hobby pelo cultivo e criação de orquídeas; ao mesmo tempo em que trata com desprezo sua ex-esposa Mary (Dianne Wiest) e a filha Iris (Alison Eastwood).
O filme aborda muito além da mudança de padrão de vida que Earl passa a experimentar quando se torna uma mula do tráfico. A obra toca nas transformações pessoais pelas quais Earl vai passando no decorrer do longa.spoiler: O interessante é perceber que, mesmo ciente dos seus erros e de seus defeitos, Earl não tenta modificar a si mesmo. Ele compreende o que fez de errado e encontra, na relação com a neta Ginny (Taissa Farmiga), a chance não de reconstruir o que já está quebrado, mas sim de recuperar o tempo perdido e poder fazer diferente quando uma nova chance se apresenta a ele.
Por isso mesmo, o elemento dominante de A Mula é seu diretor e ator principal Clint Eastwood, o qual é um dos representantes mais marcantes da Hollywood à moda antiga na atualidade. O que Clint emula, a credibilidade que ele possui, é repassada para Earl Stone. E, mesmo diante de uma personagem cheia de imperfeições, passamos a admirar e a torcer por ele. O senso de justiça e de honra pessoal que Earl – e Clint, por tabela – nos passam é ainda mais digno de admiração.
Filme maravilhoso! Clint Eastwood mesmo com 89 anos continua nos surpreendo. História baseada em fatos reais, muito além de ser um filme sobre tráfico de drogas, tem o objetivo das pessoas darem mais valor ao convívio familiar. Trilha sonora excelente. As pessoas criticam sem terem entendido direito o sentido do filme.
Eu particularmente gostei muito do filme, é um drama bem humorado, com uma já esperada excelente atuação de Clint Eastwood. Porém o desfecho segue um rumo diferente do que eu esperava, mas de qualquer maneira gostei demais.
Um homem de quase 90 anos com problemas econômicos aceita trabalhar no transporte de drogas para um cartel mexicano em Illinois. Com o dinheiro fácil que consegue, ele tenta ajudar seus parentes, mas um agente da Narcóticos o acompanha.
mais uma sensacional história real com atuação e direção de Clint Eastwood só aí já dá para gente saber que não poderia sair coisa ruim, o filme é realmente muito bom gostei muito e recomendo⭐⭐⭐🌟
Clint dá certa classe aos filmes, mas este tem pontos bem fracos. Ele faz um idoso que faz sexo com duplas de mulheres e que perde sua plantação de lírios que recebera vários prêmios. Bem sucedido com as mulheres e com o trabalho, mas um desastre como marido e pai. Após sua falência por não se atualizar com o ecommerce ele vira mula. O ridículo é que no início ele aparenta não saber o que transporta e fica perplexo ao perceber que são drogas. Há uma mensagem de que a família é o mais importante. Raso, mas funciona.
1h 56min de filme que poderia ter um corte de 25 minutos e ficaria de bom tamanho. Alguns foram ver A MULA e saíram decepcionados pois faltou ação mas, é compreensível, uma vez que o filme não pretende abordar histórias da luta dos policiais contra traficantes e sim de um homem, que aos 90 anos, sentindo-se inútil por causa da velhice, arranja um jeito de sair da mesmice e ganhar dinheiro para se livrar de uma péssima situação financeira, mas o resultado de tudo acontece no final, quando ele chega à conclusão de que a família é a coisa mais importante na vida de um homem. Para quem viu o trailer, onde ele é parado numa blitz da polícia e logo a seguir um cão farejador late indicando algo, há de pensar que ali está um filmaço de ação e que o restante vai ser um embate entre ele e a polícia. Nada a ver. O filme não passa de um drama psicológico, o trailer é enganador.
Com idade avançada e colhendo os louros do descaso com a família, Earl Stone (Clint Eastwood) tem como único mérito reconhecido o fato de ser um excelente horticultor. Como tal feito não produz renda, Stone é visto como potencial funcionário para traficantes de drogas do estado de Illinois, levando-o a ser responsável pelo transporte de pequenas, mas importantes quantidades de entorpecentes para localidades distintas. Embora tenha sucesso nas obras do cartel, o idoso se torna alvo do agente Colin Bates (Bradley Cooper) e serve como chave para desbaratar um forte comércio ilegal em território norte-americano.
Enquanto diretor, é comum que Clint Eastwood vise um olhar menos romântico sobre problemas de seus personagens e mais pontual para que o público compre certas ideias. Nesta produção, que também protagoniza, o lendário astro constrói um personagem que falha em fugir dos problemas que cria para se flagelar em situações ainda piores, quase sempre usando artifícios omissos (e implícitos) como desculpa para suas escolhas. A própria decisão de transportar drogas, esquivando habilmente das autoridades e conhecidos, mostra a índole do sujeito que já vinha de longa data. Não que isso represente problema efetivo para o filme, mas a proposta fica mais difícil de ser encarada como drama (mérito?!).
O bom elenco que tem na lista os excelentes Dianne Wiest, Laurence Fishburne, Michael Peña, Andy Garcia e Bradley Cooper servem como ótimos atrativos para a produção, mesmo que seus papéis sejam pouco explorados para ter realmente grande relevância.
É fato que Eastwood acumula em seu currículo cinematográfico grandes participações em obras da 7ª arte. Independente da função, o cara às vezes oscila no resultado final mais pela sujeição ao sucesso do que pela falta de competência. No caso deste A MULA, há um clássico estado de exacerbo ao tratar temas diversos deixados em segundo plano, algo que nem sempre fica evidente diante da temática social deixada às sombras. A percepção de tal elemento poderá representar a satisfação ou descontentamento com a obra, portanto, o resultado final está mais condicionado à bagagem de quem assiste.
Está longe de ser um filme ruim, mas pode ser desacreditado pelos motivos errados.
Inspirado em um caso real de Leo Sharp,esse filme,mas que tudo,é uma lição de vida,pra que a gente possa dar mais valor à família,inclusive a filha dele no filme também é na vida real. Clint como sempre arrasa tanto na direção quanto atuando. Com seu jeito sempre calmo,ele cativa a gente e vai passando despercebido. Vemos o que as pessoas de bem podem fazer quando se precisa de dinheiro.
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