Selecionado para estrear no Festival de Berlim 2018.
Lazarov disse que sempre foi fascinado pela vida dos intuítes, mas a ideia do filme surgiu quando ele conheceu Asen Baliksi, um antropólogo búlgaro familiar com a cultura desses esquimós. Ele disse que queria fazer um filme sobre como estamos perdendo os valores humanos básicos com as mudanças do mundo moderno.
O filme aborda as tradições dos inuítes (também chamados de inuit), que são os membros da comunidade indígena esquimó. Eles habitam as regiões árticas do Canadá, do Alasca e da Gronelândia
Ága foi o primeiro filme búlgaro no programa oficial do Festival de Berlim 2018 depois de 29 anos.
O roteiro competiu com outros 10 projetos dos sete países europeus em 2015 e foi premiado com o prestigioso Krzysztof Keslovski Prize – ScriptEast no Cannes, pelo cenário da Europa Central e Leste. Antes disso, Ága recebeu dois prêmios no Sofia Meetings 2014, onde atrairam Guillaume de Seille para colaborar na produção do filme.
Os locais da gravação não foram escolhidos por acaso; os cineastas buscaram um cenário que reuniria os detalhes das terras do norte. Aliás, o plano era filmar na Groenlândia ou no Canadá, mas depois de visitarem Yakutia, decidiram gravar na Rússia.
Um papel importante no filme foi feito por um cachorro. Testes foram realizados para encontrar o cão ideal que representasse uma raça local.
O título original do filme era Nanook, que na língua inuíte significa "homem". Porém, já existe outro longa com nome parecido chamado "Nanook of the North", então mudaram o nome para "Ága", filha do protagonista.
Selecionado para a 42ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.