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Francisco Russo
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687 críticas
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2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Muito já havia lido ou ouvido sobre "Quanto mais quente melhor" antes de realmente assistir ao filme. Só o título de melhor comédia de todos os tempos já é um atestado de qualidade e um motivo para que todo bom cinéfilo resolva assistí-lo. E o filme realmente merece todos os elogios recebidos. Trata-se de uma ótima história, contada magistralmente pelo diretor Billy Wilder e estrelada por um Jack Lemmon em excelente forma e uma Marilyn Monroe linda. "Quanto mais quente melhor" tem um ritmo ágil e gostoso de assistir, com cenas divertidíssimas e situações inusitadas, como o noivado de Daphne, personagem de Lemmon. Trata-se de uma ótima comédia e que deveria servir de exemplo para muito diretor da atualidade que pretende fazer o público rir sem apelar para baixarias desnecessárias.
Se existe uma verdade sobre o cinema atual, é que nós vamos encontrar comédias com facilidade. Até aí, ninguém morre. Mas, é realmente difícil achar uma comédia boa, escrachada sem perder a linha e o charme. Não é o caso de "Quanto Mais Quente Melhor", lançado pouco mais de 50 anos atrás. Que filme encantador. Como esse é realmente o primeiro filme de atores como Tony Curtis e Jack Lemmon que eu vejo, não conheço o trabalho deles. Mas, o filme é simplesmente dominado pela dupla e Marilyn (o que é meio óbvio, já que eles são os protagonistas). As cenas em que eles estão vestidos de mulher são cômicas em cada segundo. Marilyn, assim como em todos os seus trabalhos, está esbanjando alegria e carisma. Mesmo não sendo o meu filme favorito, "Quanto Mais Quente Melhor" é e deve ser por um bom tempo, a minha comédia (claro, aquelas escrachadas do início até o fim) favorita.
Filme muito divertido, a estória cativa e prende do começo ao fim, uma comédia como poucas. Marilyn era uma mulher muito charmosa, e uma ótima atriz fez jus ao nome que ficou!
Tem um pouco de tudo.Romance,Musical e ótimos momentos de comédia. A dupla Tony e Jack estão demais.E é claro,a presença da bela Marilyn Monroe é fundamental a história.Chicago nunca foi tão legal assim...
-Filme assistido em 08 de Dezembro de 2015 -Nota 8/10
Quanto Mais Quente Melhor é um filme satírico sobre os signos da sociedade, um olhar exterior que só alguém como Billy Wilder, um estrangeiro na América, poderia proporcionar ao cinema de Hollywood. Considerado pelo próprio diretor como sua obra-prima, é de uma rara e bem dosada ironia.
Concentra uma infinidade de temas frequentemente presentes nos seus trabalhos – curiosamente, tanto de suas comédias escrachadas quanto de seus filmes sérios. Fazendo um pequeno apanhado, há aqui desde o alcoolismo, a fuga, a tentação, o interesse material nas relações conjugais, até mesmo os bastidores do mundo do entretenimento. Tudo tratado com muito humor, além de perspicácia para lidar com referências que preenchem o imaginário coletivo e cinematográfico, tais como gângsteres, homens travestidos e mulheres ingênuas e infantilizadas, mas irresistivelmente atraentes.
Lançado em 1959, esta grande comédia apresenta um enredo que data de 1929, um dos anos mais emblemáticos da história norte-americana, marcado pelo crash da bolsa de valores, o qual marca o fim dos loucos anos 20 (os chamados roaring twenties) e o início da grande depressão econômica. Situação que agravaria o contrabando de bebidas durante a Lei Seca (que começou em 1920 e se estendeu até 1933), fomentando todo um comércio clandestino voltado ao consumo de álcool, enriquecendo o crime organizado, liderado por mafiosos como o lendário Al Capone.
Partindo deste contexto, o roteiro de Quanto Mais Quente Melhor traz a história de Joe (Tony Curtis) e Jerry (Jack Lemmon), dois músicos de orquestras de jazz que se apresentavam nestes inferninhos ilegais da Lei Seca, mas que por cargas do destino, acabam sendo involuntariamente testemunhas de um massacre ocorrido no dia de São Valentim. Perseguidos implacavelmente pelos gângsteres autores do crime, se disfarçam de mulheres e fogem para Miami, na Flórida, onde ingressam numa orquestra de mulheres, que conta com a cantora Sugar Kane, vivida por ninguém menos que Marylin Monroe no auge de sua carreira e popularidade. A melhor comédia de todos os tempos! Um deslembre visual. Isto é cinema! É a melhor comédia que já assisti! Marilyn está incrivelmente linda como sempre! E Tony Curtis e Jack Lemmon vestidos de mulher estão matando de rir! Está triste? Assista!
Uma das melhores comédias da história do cinema mundial, roteiro quase perfeito e atuaçãoes memoráveis de Marilyn Monroe e Jack Lemman, sendo que a diva Marilyn ficou conheida como a mulher mais linda de todos os temos do cinema mundial, um filme em preto branco e sua essência colocada como algo sublime! Um filme que levou nota 4, pelo fato de não ter tido um melhor desfecho, mas isso não diminuio a obra brilhante do final dos anos 50!!!!
Divertido!. Esse filme me surpreendeu pela a época, e é pensando na época que não pode ser menos do que 5 estrelas. Nunca imaginei que já existia esse senso de humor, aliás até melhor do que vemos atualmente, tenho quase certeza que "As branquelas" foi inspirado por esse filme, adorei!.
Quanto Mais Quente Melhor é um filme que para muitos pode parecer extemporâneo. Eu digo a estes, que uma comédia de boa qualidade não tem prazo de vencimento. Ótimo elenco, ótimas cenas, uma pitada de romance (de boa qualidade) e um bocadinho de policial. Esta história provoca risos espontâneos, às vezes gargalhadas, diferentemente das comédias atuais que apelam para a baixaria e não contagiam o expectador. Diria que esse filme é um "pequeno clássico, digno de figurar entre os 200 melhores filmes de Holiwoody. Mais hilário que Quanto Mais Quente Melhor, somente os filmes do gênio da comédia: Buster Keaton.
Que bom assistir esse filme! Minha surpresa já começa na primeira cena com a fotografia em preto e branco, jurava que o filme fosse colorido.
Quanto Mais Quente Melhor é um clássico do cinema hollywoodiano, sendo citado e relembrado de tempos em tempos, e ontem entendi o por que. Usando uma Chicago de 1929 em plena lei seca e gangsteres, como pano de fundo, o filme é uma aula de roteiro bem estruturado, direção precisa e atuações impecáveis.
O filme mantém o frescor mesmo passado 56 anos. A dupla de músicos vividos por Jack Lemmon e Tony Curtis, se tornam testemunhas oculares de uma chacina e para fugirem dos assassinos precisam se vestir de mulheres e integrarem uma banda só de garotas em temporada na Flórida. Eles fazem rir sem precisar cair no pastelão, em especial na cena em que o personagem do Jack, já travestido de mulher, diz ao amigo que irá se casar com um milionário. E soma-se a isso a beleza e fascínio da Marilyn Monroe. Como ela é hipnotizante! De uma presença em cena… única!
E no final, a última frase é de uma ousadia que, uau, me surpreendeu! Muito a frente do tempo em 59, e infelizmente, ainda hoje em dia!
Curiosidade. Está em 110ª na lista dos 250 melhores filmes do IMDB. Outra curiosidade. Foram necessárias 47 tomadas para que a cena em que a personagem de Marilyn Monroe diz a fala “It’s me, Sugar” ficasse pronta. A atriz sempre trocava a fala ou para “Sugar, it’s me” ou para “It’s Sugar, me”. Após a 30ª tomada, o diretor Billy Wilder resolveu escrever em um quadro-negro a fala correta, para que Monroe não se confundisse.
Nota do público: 8.3 (IMDB) Nota dos críticos: 96% (Rotten Tomatoes) Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
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