Escritor assíduo, com forte inspiração de Dostoievsky e Plínio Marcos, Tico apresenta seu modo de ver a vida, desde a força política da resistência até a ressignificação das lembranças. Anarquista por natureza e fiel aos seus princípios, ele já foi morar na rua por escolha própria e, posteriormente, passou a trabalhar como coveiro, o que lhe trouxe uma certa fama graças a uma reportagem na TV que o chamava de "escritor-coveiro".
Classificação indicativa a definir por http://www.culturadigital.br/classind
Críticas AdoroCinema
3,5
Bom
Madrigal para um Poeta Vivo
Tico, o pensador
por Francisco Russo
Poucos são os filmes com um título poético que, ao mesmo tempo, tão bem sintetizam seu conteúdo. Madrigal pela composição graciosa que celebra seu autor, poeta pela produção literária desenvolvida pelo mesmo, vivo devido ao estado inquieto e contestador, que impede a acomodação. Dirigido pela dupla estreante Adriana Barbosa e Bruno Castanho, Madrigal para um Poeta Vivo é uma bela homenagem a seu personagem central, maior que o próprio filme, cuja perspicácia e riqueza de ideias simplesmente encantam.
Dividido em capítulos, anunciados com uma variação estética que inclui uma interessante alternância do formato de tela, o documentário acompanha o cotidiano de Tico Rovida, ou simplesmente Tico, partindo de uma situação pouco usual: ele, escritor, trabalha como coveiro. Mais ainda: tal dualidade lhe rendeu uma matéria no programa Hoje em Dia, da Rede Record, cuja superficialidade é espantosa
A obra faz parte da seleção oficial da 21ª Mostra de Cinema de Tiradentes.
Detalhes técnicos
Nacionalidade Brasil
Distribuidor-
Ano de produção2018
Tipo de filmelonga-metragem
Curiosidades 1 curiosidade
Orçamento-
Idiomas
Português
Formato de produção
-
CorColorido
Formato de áudio-
Formato de projeção-
Número Visa-
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