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joão Ferreira
1 crítica
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4,5
Enviada em 7 de maio de 2020
Foi novidade para mim como o cinema "não Hollywood" fez esta produção russo-Lituana, uma história de beleza, resistência amor e cooperação, isto é realmente cinema
Um dos melhores e piores filmes que já vi. Melhor porque nem sempre nos deparamos com uma produção desse nível, espetacular do início ao fim, retratando da forma mais intensa imaginável o que se passou em um campo de extermínio nazista. Pior porque nunca imaginei que um filme pudesse transmitir tanta angústia, desespero e terror, fazendo com que me sentisse dentro do próprio meio em que a trama se passava e esperando pelo fim do longa, ao mesmo tempo que tinha noção da grandeza da obra.
(Insta - @cinemacrica) A irônica mensagem de boas-vindas ecoa nos auto-falantes da estação de trem de Sobibor. A estranheza, obviamente, se deve ao fato de que o teor positivo propagandeado pela mensagem gravada pouco tem a ver com o que se vive num campo de concentração. Aos poucos, a variedade de barbáries praticadas são apresentadas nas suas mais variadas formas. Nesse meio, surge um núcleo de resistência que arquiteta um meio de fugir. Com poucos planos, é possível ter uma excelente percepção do alto nível fotográfico e de design de produção. Além da reconfiguração precisa do campo, os detalhes dos ambientes, figurino e maquiagem se destacam. A fotografia faz enquadramentos belíssimos. Destaco uma das primeiras cenas onde um grande grupo de mulheres é cruelmente exterminado numa câmara de gás. Há um trabalho inspirado de simetria, iluminação, enquadramento e preenchimento de quadro. Uma pintura. Contudo, o esforço estético é o que muitas vezes atenua problemas mais graves. O ponto inicial é o próprio tema que pôde ser descrito em poucas palavras na sinopse. A 2a Guerra é uma fonte infindável de conteúdo cinematográfico. Dentre essa variedade, são muitos os exemplos de retratos de abusos e inconformismo em campos de concentração. Mesmo baseando-se num caso real, "Sobibor" não consegue se desgarrar dessa mesmice. Se o ponto de partida temático não ajuda, não espere muito do roteiro. Há uma morosidade inicial em ganhar tração. Perde-se muito tempo com episódios paralelos de menor importância que pouco agregam para o propósito central. O resultado é a falta de coesão e a aleatoriedade narrativa que passa a fazer sentido com bons uns bons minutos transcorridos. É um filme esteticamente primoroso capaz de sensibilizar as atrocidades vivenciadas nesse campo de concentração polonês. Mas, infelizmente, é falho em propor alternativas criativas ao que já fomos condicionados a imaginar sobre o tema.
Campo de extermínio nazista retrata o grau de maldade e desvalia do outro pelos olhos dos guardas alemães. Entre tanto ódio, exploração e maus tratos surge uma história de amor e coragem de um grupo de prisioneiros dispostos a salvar tantos quanto possível. Bravura contra os carrascos guardas alemães nazistas. Não me recordo de outro filme sobre o tema com tomadas tão coloridas, será de esperança? Tomara seja!!!
Filme muito bom, principalmente sabendo que se trata de fatos reais. Para os amantes de filmes de guerra é uma obra prima, excelente enredo com atores de primeira.
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