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Adriano Côrtes Santos
729 seguidores
811 críticas
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3,5
Enviada em 19 de dezembro de 2024
Maria do Caritó", de João Paulo Jabur, adapta a peça de Newton Moreno com Lília Cabral no papel principal. A história acompanha Maria, uma mulher virgem de 50 anos, educada para servir à Igreja e ao Coronel local, que busca o amor. Com referências a clássicos como O Auto da Compadecida, o filme mistura comédia ingênua e drama, destacando a excelente fotografia e direção de arte. A atuação de Lília Cabral é o grande destaque, especialmente em uma cena musical emocionante. Apesar de um elenco forte, o uso excessivo de planos de drone e a falta de equilíbrio entre humor e crítica social comprometem o tom minimalista do filme. A produção é simpática e visualmente cativante, mas peca nos excessos.
Com 50 anos de idade e cansada da vida solitária que leva numa pequenina cidade do nordeste brasileiro, Maria do Caritó sonha em encontrar um verdadeiro amor que lhe apague o "fogo debaixo de sua saia". Enquanto isso, ela transpira demais à noite, reza para todos os santos e é convertida em santa pela população local, por ter preservado a virgindade por tanto tempo. Prometida pelo pai para ser entregue virgem a São Djalminha, um santo que ninguém nunca ouviu falar, só mesmo um milagre poderia ajudá-la. Em meio a tantas simpatias, suas esperanças ressurgem quando o circo chega na cidade e uma cartomante lhe diz que seu pretendente será um homem de fora. Lília Cabral com seu brilhantismo natural dá vida ao personagem Maria do Caritó, a mulher madura sem vida sexual, ou ainda a mulher que não consegue um homem, com graça e leveza. O filme resgata a pureza da figura caipira nordestina.
Em um contexto no qual a produção nacional costuma ser menos publicizada quando comparada com a internacional, uma comédia protagonizada por Lilia Cabral é muito bem vinda. Maria do Caritó é uma personagem que cativa a simpatia do espectador, enquanto seu maior drama se desenvolve em um roteiro bem construído e igualmente cativante. Além disso, é prazeroso sentir o regionalismo presente na obra, que valoriza de forma poética a riqueza do vocabulário nordestino por meio de interpretações impecáveis. Paisagem, figurinos, personagens... Enredo. Tudo se combina e se completa em uma comédia verdadeiramente ''brasileira'' digna de se prestigiar.
Um dos piores filmes da história do cinema. Enredo sem pe nem cabeça. Personagens sem vida. As vezes um personagem fala com sotaque carioca, em outra cena com sotaque pernambucano e em seguida fala um mineirês. Não percam tempo, é muito ruim.
Por acaso, percorrendo os canais me deparei com a "Maria de Caritó". Neste momento em que vivemos uma forma de controle, as reflexões q o filme m deixou : políticos, religiosos, quem detém o poder, não hesitam em passar por cima de vc, pra manter o controle, ganhar dinheiro e fingir q se importa, qdo na verdade tiram sua liberdade e t escravizam. Outros pontos: depois de muitas peripécias, Maria vai descobrir que não precisa de santo nem marido para se libertar. O que ela precisa é de coragem, e confiança nela mesma. Amor próprio. Maria sonha, apanha da vida, decepciona-se, mas o importante é a descoberta que ela faz de que não é preciso depender de ninguém. O amor é lindo, é necessário para uma vida melhor, mas é preciso cultivar o amor próprio. Gostar da gente mesma. E isso é libertador
Tem produção boa. Infelizmente o elenco não foi preparado para fazer personagens do Nordeste. E nem daria certo pois não basta trocar palavras. Sem ritmo de comédia ou de cordel. Fraco.
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