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    Ponto Cego
    Média
    3,9
    59 notas
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    11 Críticas do usuário

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    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.579 seguidores 2.776 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 24 de dezembro de 2018
    Bom filme que mistura drama com comédia! Elenco praticamente desconhecido, mas estão bem, assim como a boa direção do Carlos López Estrada. Roteiro é com certeza o ponto mais alto do filme com uma estória bem construída e bons diálogos. Pontos a melhorar são visivelmente a parte técnica que falha na construção de uma boa montagem e edições, a trilha também poderia ser mais caprichada. Ponto cego é um filme que trás uma mensagem clara sobre tolerância e respeito ao próximo. Vale se muito a pena conferir.
    Alan David
    Alan David

    16.643 seguidores 685 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 3 de outubro de 2018
    Temos aqui uma demonstração que da para contar uma história já abordada outras vezes com uma forma de humor áspero, questionamentos e ao mesmo tempo cinematograficamente é uma demonstração que se pode ter uma trama amarrada para segurar o público ao mesmo tempo que trazer sua mensagem social em vários níveis. O nome Ponto Cego é perfeito para o filme, não vou entregar, mas quando mencionado sua mente expande e tudo mostrado até então nesse longa faz sentido, fui positivamente surpreendido, muito bom no que se propôs a fazer.

    Para lê a critica completa: http://www.parsageeks.com.br/2018/10/cinema-513-ponto-cego.html
    Otavio W.
    Otavio W.

    430 seguidores 247 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de outubro de 2018
    Hoje dia de assistir um filme que retrata bem uma realidade bem cruel, bem preconceituosa e que dá um belo tapa na cara da sociedade, mostrando bem que algumas escolhas, e principalmente algumas atitudes, podem fazer toda a diferença. O filme se inicia mostrando a realidade do seu protagonista. Um preso em condicional, faltando poucos dias para sua soltura, vive rodeado de situações ilícitas, crimes e até mesmo certa crueldade, tudo isso aliado ao fato de ser negro, viver num condado pobre e violento. A apresentação passa pela sua rotina, um trabalho simples, que poderia ter influência nenhuma, porém uma tragédia, forte e violenta acontece e isso marca o personagem por quase todo o filme. Todos os fatos que ligam a tragédia parecem remeter ao preconceito, a falta de visão que a sociedade tem para não querer culpar ninguém além dos negros, e que o heroísmo é reservado aos brancos. Nem mesmo seus amigos escapam disso, tudo que acontece no filme parece beneficiar mais seu amigo branco e deixar o peso da culpa aos negros. O roteiro tem vários atos e situações, muitas delas remete a redenção do protagonista, que quer se livrar de sua culpa e condenação, seja com sua família ou com quem ele gosta. Enquanto isso ele vê que ter amizade com um branco pode lhe mostrar quanto isso pode prejudica-lo ou ajuda-lo, o que até pode dividir o personagem em alguns momentos. O filme até parece mostrar algumas fragilidades e situações incoerentes para aumentar o drama, mas que de certa forma consegue conectar essa incoerência a alguns fatos ainda mais dramáticos, o que mostra que o roteiro não é perdido ou solto, tudo tem uma certa justificativa. Até mesmo a parte final é cheia de drama, mesmo resolvendo, em partes a vida do protagonista, mostra que a vida é feita de escolhas, de medo, de coragem, e que tudo isso pode mostrar quem realmente ele é, e consegue desfazer tudo aquilo que a sociedade mostra sobre esse imenso mundo de preconceito, muitas vezes sem sentido, que parece servir somente para glorificar algo que muitas vezes faz o menor sentido e que não reflete em nada a realidade. No geral, um filme bem elaborado, com um tema bem polêmico mostrado de uma forma um tanto real, colocando drama, violência, amizade bem equilibrados, sendo impactantes em alguns momentos, e em outros mostrando que a realidade não é cruel e nem deve ser entendida como algo intrínseco a uma raça ou cor de uma pessoa.

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    c4rlc4st
    c4rlc4st

    942 seguidores 316 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 22 de janeiro de 2019
    O estreante diretor sabe causar uma boa impressão. Não poupou o uso das suas habilidades em imagens, som e ritmo. Temos uma obra que é puro estilo, beleza, técnica e irreverência. O uso do rap como expressão de ideias, como se fosse um musical, é muito assertivo pois dá um caráter cultural muito forte para o filme e ajuda a construir a cena mais "turn down for what" do cinema. Além disso, o cara soube dosar muito bem o tom da trama, sendo um drama sério com doses controladas de humor e se mostrou craque em criar grande tensão e apreensão no espectador.
    Não ficam para trás a dupla de roteiristas que também são a dupla principal de atuação, pois o texto é brilhante. A mensagem é necessária e conta uma realidade que a gente se identifica mesmo sendo de um país estrangeiro. Lições são aprendidas, denuncias são feitas e o humor casual é muito bem vindo. Soma-se a isso bons diálogos e a incrível metáfora que leva o título do filme, que alem de dar essa aura poética para a obra, nos ajuda a refletir sobre nossos preconceitos.
    Danny Sincerona
    Danny Sincerona

    37 seguidores 193 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 22 de março de 2021
    Colin é um ex-presidiario que está em liberdade condicional, ele está fazendo todo o possível para se manter longe de confusão até conseguir sua liberdade definitiva, mas o que acontece é que o melhor amigo de Colin adora se meter em confusão.
    Um filme regado a um pouco de humor e muito drama Ponto Cega retrata um história, que poderia ser muito bem real. Quem nunca legal a culpa por um amigo que atire a primeira pedra, quem nunca foi cego em relação a pessoas próximas que atire a primeira pedra. É exatamente isso que o filme nos mostra, que vemos aquilo que queremos ver e ficamos cegos com aquilo que não queremos ver. Acredito que todos aqui já assistiram ao filme O Amor é Cego, é exatamente daquele jeito, o protagonista via a mocinha da forma que ele queria que ver, não via sua verdadeira aparência e é basicamente isso que temos em Ponto Cego.
    Collin sempre foi amigo de Milles desde pequeno, ele é seu melhor amigo, um companheiro para todas as horas, mas uma coisa separa os dois, a cor. Enquanto Collin é um negro de tranças, Milles é um branquelo loiro, mas que adoraria se sentir como um negro. Ele faz as piores escolhas e na cabeça dele, ele está agindo como um negro, pois ele se vê assim. Já Collin passa na pele, o que a maioria dos negros sofrem, com a perseguição da polícia por causa da sua cor de pele.
    O filme mostra tudo isso de uma forma bem interessante, dois amigos que se consideram irmãos, mas um deles se aproveita do outro para curtir e ser livre.
    Eu não gostei do fim do filme, achei que o Collin ainda continua cego em relação ao Milles, ele ainda não enxergou quem realmente seu amigo é, e isso de certa forma é bem triste, pois retrata a verdade de muitas pessoas.
    Adcomercial12
    Adcomercial12

    1 seguidor 3 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 30 de dezembro de 2018
    O filme é muito ruim...
    Fraco demais, perda de tempo ver esse filme.
    Existe muitos filmes bons, mas esse filme é um lixo.
    Mariana B.
    Mariana B.

    16 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de setembro de 2019
    Um filme muito bom, com um enrredo bem elaborado.
    O filme se saiu muito bem mesmo com o elenco praticamente desconhecido o Daveed diggs me surpreendeu pois acho que é a primeira vez que o vejo como protagonista.
    anônimo
    Um visitante
    4,5
    Enviada em 13 de dezembro de 2018
    Esse filme fala de muita coisa: racismo, violência da policia contra negros, armamento e as consequencias que isso pode gerar dentro de casa, a necessidade de ser outra pessoa pra vc pertencer, isso tudo com um timing perfeito, uma montagem muito boa, uma trilha energizante e tensa quando precisa
    Eu simplesmente adorei esse filme, quanto mais eu penso sobre ele mais eu gosto, dialogos sensacionais, dois monologos fortissimos sendo que um é um rapp incrivel, myiti bem escrito
    Guga A
    Guga A

    2 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de março de 2019
    spoiler:


    Racismo, gentrificação, violência policial, lugar de fala, criminalização das minorias e muitos outros temas de alta complexidade e que ainda necessitam de muitos debates são trazidos por esse filme surpreendente, apresentados ao público também em forma de música e poesia. Uma obra que se aproveita da arte em tudo de melhor que ela pode nos oferecer.

    Trata-se de uma narrativa que nos faz mergulhar em uma sociedade fundamentada na coexistência de privilégios para uns e ausência de direitos para outros, resultando em drásticas consequências e conflitos. O caso é que todos nós já pertencemos a esse “mundo” trazido pelos roteiristas e estrelas do filme, Daveed Diggs e Rafael Casal. Eu faço parte e você também. Não se trata de uma visão fictícia e/ou restrita a Oakland, Califórinia, é uma história universal, contemporânea e sempre indispensável.

    Qualquer comentário a esse filme não poderia se limitar à sua grandeza estética e criativa, que ao unir o profundo realismo dos temas tratados com o artifício e beleza da poesia declamada, e até cantada pelos personagens, sem nos tirar em momento algum da riqueza e seriedade de sua história, nos entrega uma obra a ser recordada e festejada. Para entender a qualidade do filme é preciso voltar-se também para aquilo que nos é contado e como isto nos faz rever tudo que já pensamos conhecer sobre o mundo que nos cerca.

    Um termo que define o personagem Collin Hoskins, e o clima do filme, é dito logo no começo do longa por seu supervisor de liberdade condicional: “Você é um criminoso condenado, Sr. Hoskins. Você é “isso” até que prove o contrário. Prove o contrário a todo momento. ” Essa frase no contexto do filme parece ter mais significado do que o estigma permanente do ex-presidiário que ele terá que carregar, parece também descrever o preconceito constante que ambos, homens negros em uma região considerada como Gueto, devem lidar a vida toda. Essa minha conclusão já toca imediatamente em outro tema discutido no filme: o lugar de fala e a apropriação cultural.

    Não seria eu mesmo parte da parcela chamada nos EUA de “Culture Vultures” (apropriadores de cultura), uma vez que sou branco, de uma realidade totalmente diferente e consumidor das diversas formas de arte de origem cultural negra (especialmente a música, pintura, dança e vestimenta)? Até onde eu posso comentar sobre um preconceito ou exploração que nunca conhecerei? A empatia é suficiente para que minha palavra seja relevante nessa situação? Questões que não são de fácil resposta e que o filme também não tenta ser definitivo em responder, mas deixa claro sua indignação em uma fala poderosa sobre a violência policial: “Vou dizer (sobre o abuso da polícia) através do Rap, porque todos se condicionaram a só ouvir o negro quando ele está cantando Rap! ”. Cena tão poderosa e impactante que se assemelha à mensagem do clipe “This is America” do rapper Childish Gambino, sobre a valorização somente da arte e não da vida e dignidade da população negra.

    Envolvido nessas perguntas que surgem ao longo do filme temos o personagem de Rafael Casal, um jovem branco que nasceu nessa cidade, majoritariamente habitada por uma população negra segregada e marginalizada por um racismo estrutural e bancado pela violência e opressão dos poderes constituídos (manutenção do status quo acima de tudo). Fica claro que ele teve que lutar por seu espaço e pela criação de uma “persona” que exale força e assertividade para não ser lembrado constantemente de sua etnia. Uma busca por uma masculinidade ligada a agressividade na aparência e no comportamento para esconder seu medo de ser excluído por ser uma minoria dentro de outra minoria. Seu “eu” falso, externo, se sente em um perigo cada vez maior ao começar a ocorrer o processo de Gentrificação de sua cidade, onde mais brancos como ele começam a aparecer como moradores (Exemplo desse processo pode ser visto também no Rio de Janeiro, vide declaração do prefeito Crivella em visita à Rocinha: https://www.youtube.com/watch?v=7VGIdkBVxck).

    Em um processo natural humano de existência precedendo essência (Jean-Paul Sartre), Miles absorveu e atribuiu sentido ao mundo que se apresentou a ele desde sua infância, ele vê o seu direito de pertencimento conquistado com muita luta ser abalado quando Hippsters, em sua maioria brancos de classe média/alta, começam a se mudar para sua cidade em um processo de elitização da população em detrimento dos antigos moradores que não mais conseguem manter os gastos com sua moradia. Ao perceber o perigo de ser visto como um desses “invasores” ele é confrontado com seus privilégios étnicos e toda sua construção de personalidade é posta em questão.

    Esse é um filme que merece mais de uma visita e um talvez até um livro todo dedicado à sua história, construção, relevância social, produção e valor artístico. Mas, correndo o risco de nunca dissecar o suficiente essa obra, concluo dizendo que este com certeza é um dos melhores filmes do ano e será centro de muitos estudos e análises no futuro. Uma combinação de mensagem, arte, sentimento e reflexão que não deve ser ignorada por qualquer um que aprecie de filmes.

    Mais textos meus no cinemanteiga.wordpress.com
    Robinson C
    Robinson C

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de outubro de 2018
    Adorei, fui assistir após crítica do Tiago Belotti para a CBN, pois não tinha conhecimento da existência do mesmo. Grata surpresa, excelente roteiro conduzido de forma magnífica. Possui uma das cenas mais tensas que já vi no cinema. Excelente!
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