Filme um pouco confuso de início, que acaba se desenvolvendo bem no meio porém tem um fim sem conclusão, deixando várias perguntas no ar. Se fizerem uma parte 2 será de ótimo gosto, se não. É um péssimo filme.
É muito real tudo que é retratado em cena, não parece que você está vendo um filme. O elenco todo é muito bom, não parece que eles estão atuando, nem as crianças, nada soa forçado, mas por favor tragam um Oscar pra Karine Teles, meu Deus ela é muito boa, ela carrega o filme nas costas e entrega tudo!!! Me identifiquei muito com esse filme, com os personagens e seus dilemas, além de ser um retrato de uma família brasileira que luta todos os dias pra conseguir se fazer. O filme consegue passar todas as suas varias msgs de forma muito sutil mas eficaz, com simbolismos e pequenas ações, como a mãe correndo feliz no começo se despedindo do filho e aí ela começa a chorar, depois no desfile que ela desaba em choro mas ao msm tempo tem que prestigiar o outro filho que esta se apresentando. Enfim, eu amei demais esse filme, e ele me pegou de uma forma que Roma não conseguiu fazer comigo.
Incrível a sensibilidade do diretor de captar a realidade de muitas famílias, nos diálogos, nas dificuldades de ser mãe e dona de casa, no conflito de querer que seus filhos cresçam e sejam felizes com prosperidade que bate de frente com o egoísmo por querer que eles sempre fiquem ao nosso lado. Produção simples, inteligente que emociona muito. Adorei !!!!!
"Benzinho", de Gustavo Pizzi (2018) se passa com uma família comandada por Irena (Karine Telles) e Klaus (Otávio Muller).Com quatro filhos homens Irena se sacrifica ao máximo para se formar , equilibrar sua família e contruir uma nova casa . Vende desde quentinhas a jogos de lençol para casais, junto de sua irmã, Sonia ( Adriana Esteves). Fernando o filho mais velho é convidado a fazer parte de um time de handebol juniors na Alemanha. Esse acontecimento abala principalmente Irene, vivendo um misto de apego maternal e alegria melancolólica com a realização do filho. Um drama com pitadas cômicas que lembra muito "A pequena Miss Sunshine" . Uma família com problemas mas que de alguma forma nos envolve e queremos abraçar. Um dos possíveis indicados a melhor filme estrangeiro ao Oscas e sobrepujado pelo "O Grande Circo Místico" muito aquém e que não passou pela pineira para concorrer. Vencedor de melhor filme latino-americano "Benzinho" é prova que o cinema nacional também cria grandes obras.
A casa é acolhedora e sempre tem espaço para mais um entrar, assim como o coração da mãe. E ambas estão com uma rachadura, que a qualquer momento pode fazer desmoronar, basta sofrer uma colisão. Com essa singela metáfora, o filme resume o seu simples porém belo e verdadeiro roteiro. O nível de realidade aqui é muito alto. São pessoas comuns de uma típica família brasileira, passando pelos desafios cotidianos: burocracia, dinheiro, brigas, apego, amadurecimento... E esse realismo ganha um nível superior pela atuação, principalmente da protagonista, que consegue expressar as aflições e alegrias de uma mãe que tem seus defeitos, mas faz de tudo por aqueles que ama. Destaque positivo para algumas cenas exuberantes que também contribui muito para a riqueza e veracidade do filme. Talvez o que faltou para ser perfeito foi uma cena memorável.
Concedo quatro estrelas, pois sai do cinema tocado pelo filme, mas confesso que também sai com a sensação de querer algo mais dele. O Benzinho traz reflexões interessantes de um cotidiano muito próximo de nós. Traz a tona situações e conflitos muito similar a realidade, expõe o "ser mãe" de forma a nos identificarmos e experimentarmos suas neuras, medos, confusões e dúvidas, como se ela fossemos. Uma direção interessante e atuações marcantes. Uma cena em especial me encantou, a da Combi em movimento onde pai e mãe mostram apreensão no trânsito e passam por um quebra-molas, nos colocando como filhos e estivéssemos na cena. Destaco a trilha sonora que envolve e emociona. Esperei mais, repito, mas oferece bem mais do que o cinema nacional tem oferecido. Altamente recomendável para quem rir, refletir, emocionar e pensar, assistindo um filme brasileiro.
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