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    Ferrugem
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    2,9
    53 notas
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    16 Críticas do usuário

    5
    4 críticas
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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.546 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de setembro de 2018
    Vencedor do prêmio principal do último Festival de Cinema de Gramado, Ferrugem, filme dirigido e co-escrito por Aly Muritiba, tem uma estrutura narrativa muito interessante. A história é dividida em dois atos. No primeiro deles, acompanhamos a descrição de uma ação. No segundo, vemos serem retratadas as consequências desta ação, por meio da reflexão das personagens e, também, da necessidade iminente da tomada de uma decisão importante – e corajosa.

    A trama escrita por Muritiba e Jessica Candal lida com temas bastante atuais. Numa sociedade altamente conectada, em que, além de consumidores de informação, somos também produtores de conteúdo, é algo comum que registremos e compartilhemos situações vividas em nosso dia a dia. Tati (Tiffany Dopke) age desta maneira, assim como seus demais colegas de colégio, bem como cada um de nós.

    O que é corriqueiro se transforma em algo perigoso a partir do momento em que um vídeo íntimo de Tati vaza entre os estudantes do colégio, modificando por completo a rotina da garota, que vê um momento pessoal seu se converter em motivo e desculpa para que desconhecidos passem a julgar, de maneira cruel, a sua postura pessoal e, principalmente, a maneira como ela conduz a sua vida.

    Ferrugem vai além ao nos mostrar que, ao contrário do que diz o senso comum, a Internet não é uma terra sem lei. Para cada ação, existe uma reação. Para cada decisão, existe uma consequência. Para cada ato de compartilhar, existe também a exposição a pontos de vista contrários. E é preciso coragem para enfrentar tudo isso. O linchamento moral que Tati sofre serve, também, como propósito para um processo de auto análise, também de cunho ético, em que outros jovens enxergam o seu papel – e suas responsabilidades – diante de uma conjuntura desse tipo.

    Em muitos momentos, Ferrugem é um filme muito forte, que ataca diretamente as nossas posições morais e o nosso senso de justiça. Aly Muritiba acerta na escolha da divisão da história em dois atos, mas, ao mesmo tempo, peca no desenvolvimento dos arcos particulares de suas personagens. O segundo ato, principalmente pela presença de atores mais experientes, como Enrique Diaz, é muito melhor do que o primeiro. O final do longa é um verdadeiro soco no estômago que, com certeza, vai fazer você pensar duas vezes antes de sair compartilhando qualquer coisa por aí…
    Rafael E
    Rafael E

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 1 de setembro de 2018
    Filme terrível de ruim, o final então nem se fala, vão fazer outra coisa da vida e não perca seu tempo igual eu perdi o meu.
    Edvaldo Santos
    Edvaldo Santos

    2 seguidores 12 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 29 de janeiro de 2019
    Lamentável decepção. O tão esperado e premiado filme longa de um talentoso cineasta vira fumaça a cada passo de sua narrativa. O segundo ato é dedicado à reflexão sobre o tema. O filme vai enganando quem está ávido por cenas e fatos sólidos. Do roteiro vemos ser criados professores molengas e perdidos. São meninos que comandam este mundo com pais dementes, bobos e acéfalos. De repente um tema que já não é mais novidade vai perdendo a força com cenas de suspense e um quase melodrama abobalhado. Podemos afirmar de maneiro grosseira que Aly se situa entre a fórmula novelesca global de malhação. Até chega a ser pior em alguns momentos de reflexão. Uma oportunidade ótima de se produzir um bom filme. Com razoáveis atuações, bem fotografado e com uma bela montagem e desenho de som o filme não tem como se sustentar com tantos erros estruturais.
    Bruno Campos
    Bruno Campos

    599 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 14 de setembro de 2018
    Bom. Vídeo vaza cena sexual de uma adolescente, causando repercussões pesadas, bullying generalizado. Lembrando a "polêmica série "13 Reasons Why", discute culpas, garotices e perversões, inclusive dos pais (um deles interpretado pelo excelente Enrique Diaz, como um pai de emoções embotadas). Apesar das ótimas atuações de todos, o filme não chega a empolgar tanto.
    Helio J.
    Helio J.

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de setembro de 2018
    Excelente roteiro, a fotografia é a parte mais primorosa do filme, a direção peca um pouco no quesito “poderiam ter filmado algumas cenas mais vezes pra ficar melhor”. Mas é um filme excepcional, com uma história bem atual e realista. Vale o ingresso!
    Nelson Jr
    Nelson Jr

    18 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 7 de junho de 2022
    Um roteiro bem atual! mas com alguns exageros, mas retrata bem o período difícil da adolescência! .o bulling , a maldade.., a culpa.,. Bom elenco., mas creio que os diálogos poderiam ser melhor trabalhado., um filme comum, que não empolga..,poderia ser bem melhor trabalhado, em razão da atualidade do tema.
    raphaelssouza
    raphaelssouza

    79 seguidores 132 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 15 de maio de 2020
    poderia ser um filme mais forte em tudo e mais intenso , a historia é boa , mas não conquista
    Adriano L
    Adriano L

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 28 de fevereiro de 2019
    Crítica: Ferrugem
    O filme Ferrugem, do diretor Aly Muritiba, estrelado por Tiffanny Dopke, Giovanni de Lorenzi e Enrique Díaz foi produzido no ano de 2018 e estreou no festival de Sundance.
    O drama que aborda alguns temas complexos como o bullying, suicídio e a exposição nas redes sociais, é dividido em duas partes, com perspectivas diferentes fazendo uma clara alusão à ideia de causa e consequência, possuindo aproximadamente 50 minutos, a obra explora bastante a visão de cada um dos protagonistas, sendo que muitas vezes é difícil definir quem possui o papel principal. Na primeira parte a perspectiva é de Tati, uma adolescente de classe média, que possui uma vida aparentemente como a de tantos outros jovens brasileiros, sai para festas e utiliza bastante as redes sociais. Já na segunda parte temos a visão de Renet, outro jovem que leva uma vida bastante semelhante à de Tati, sendo esta segunda parte mais focada nas consequências.
    O enredo se desenvolve aos poucos e sua base é o tema já amplamente abordado em outros filmes clichês de dramas adolescentes, sendo que o mesmo utiliza o tema de uma maneira pouco impactante e acaba por explorar rasamente um conteúdo de alto potencial. Sendo que arte é muito mais explorada do que a história, sendo ela muito bem trabalhada, com as mudanças de cenário e até a tonalidade do filme, sem falar de sua fotografia, que encanta os olhos de seus espectadores.
    No início, o filme apresenta seus personagens de maneira breve e fria, não criando empatia entre quem assiste a película e os personagens da obra, além de que não nos é apresentado quais as intenções e a essência dos protagonistas e coadjuvantes, algo que poderia ser bom se o filme em algum ponto desse uma mínima construção decente de personagem. Existem muitos papéis e pouca atenção de roteiro com cada personagem isolado, muitas histórias e confusões tentam se desenvolver simultaneamente, porém nenhuma com consistência.
    Os atores claramente se esforçam para dar vida a esses personagens tão bidimensionais e rasos, pois o roteiro do filme simplesmente não se interessa em desenvolvê-los. Após a breve apresentação, o conflito se inicia de maneira intrigante, deixando um que de mistério no ar, porém logo notamos que a conexão entre os fatos não é sólida e as coisas simplesmente acontecem, sem sequencia exatamente lógica. No meio da trama, o diretor ainda insiste em jogar mais personagens no lixo, como o ex-namorado de Tati, ou o primo de Renet, a única personagem que foi realmente bem explorada foi a mãe de Renet, que aparece de surpresa, parece ser uma decepção, mas surpreendentemente é a personagem mais profunda e cheia de emoção desse filme sem graça.
    A história realmente tinha potencial, uma trama de vingança complexa e cheia de emoções poderia ser explorada e com certeza renderia um filme muito melhor do que o já existente, porém, Aly Muritiba e seu time insistem em utilizar clichês o tempo todo, surpreendendo apenas com um mini clímax ou outro, inclusive com seus personagens incrivelmente estereotipados. Por muitas vezes o clima se distancia fortemente da realidade, como a forma que o bullying é empregado. A personagem de Tati, que é quem mais sofre, vive o que parece ser uma realidade física isolada de todo o resto do mundo, pois nem seus pais nem a escola percebem uma alteração no tratamento para com a menina, inclusive havendo ocultação de provas por um personagem fixo.
    O filme é feito para adolescentes que nem ao certo compreendem o tema e irão se comover profundamente sem perceber a superficialidade do roteiro, que nem sequer nos dá um desfecho decente, tentando fazer algo impactante, deixando um final mais interpretativo, porém, acaba por falhar grotescamente no processo.
    Gustavo S
    Gustavo S

    1 seguidor 12 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 4 de setembro de 2018
    Lixo de filme.Como todo brasileiro se fala muito e não se chega a lugar nenhum. Se esse foi o vencedor imagina os que perderam.
    Mais do mesmo, como sempre . brasileiro insiste em dizer que não é criativo. Resumo, gente ruim estragando ótimos temas.
    Paulo J.
    Paulo J.

    1 seguidor 12 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de setembro de 2018
    Ferrugem
    Crescer dói, sobretudo psicologicamente, e, de modo todo particular, na adolescência. Tempo de avançar e também de indecisões e temores. A iniciação sexual, o sentido de "pureza" e "pecado" familiar, a necessidade atual de tudo registrar em apelativos vídeos e a crueldade dos colegas, sob a forma de bullying, uma espécie de vingança no próximo a partir da fraqueza e pequenês de cada um de nós. A menina verde, delicada sucumbe; seu "algoz" tenta desesperadamente redimir-se. Tarde demais!
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