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Klinger Sousa
3 seguidores
22 críticas
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3,5
Enviada em 6 de novembro de 2017
Assisti ao filme na 41º Mostra Internacional de Cinema de SP. A questão aqui foi a oportunidade de assistir um filme de Taiwan. Quando ouvimos falar de Taiwan pensamos imediatamente em Chineses. Ocorre que o povo de Taiwan odeia ser confundido com os Chineses. No filme fica claro o quanto são cosmopolitas e ocidentalizados. A história é sobre solidão, apresentada de diversas formas por personagens que não vivem só, mas que estão só. Desde a perspectiva de uma mãe de autista, sozinha em seu esforço de interação, até a do próprio autista em seu mundo. Passando por uma moça descolada que vivia em Hong Kong e que, em seu mundo de afazeres e relações, também está só. Todos se relacionam de forma circunstancial e na vida deles entra um rapaz tímido que veio do interior para trabalhar na capital (Taipei) e que, vivendo com tios e primos, também está só. Gostei do filme! É claro que é preciso ter um pouco de paciência com o jeitão oriental de fazer cinema. A câmara fica parada muitas vezes, as cenas são lentas, os diálogos truncados, alguns elementos aparentemente desconexos entram e saem da história, mas no fim o recado é bem apresentado. Neste caso, a temática central e o nome do filme fazem uma verdadeira paródia com uma situação absolutamente prosaica que atravessa toda a história. Muito interessante esta opção do roteirista. Um ponto mais a favor do filme!
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