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Kamila A.
7.498 seguidores
802 críticas
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3,0
Enviada em 30 de novembro de 2018
Quem acompanhou de perto o auge dos programas de auditório, nas décadas de 70 e 80, com certeza se lembrará dos seguintes versos: “Abelardo Barbosa, está com tudo e não está prosa. Menino levado da breca. Chacrinha faz chacrinha, na buzina e discoteca”. Essa música era tema do “Cassino do Chacrinha”, que ia ao ar nas tardes de sábado, na Rede Globo. Um programa para toda a família brasileira, com muita música, concursos e diversão.
O filme Chacrinha: O Velho Guerreiro, dirigido por Andrucha Waddington, tem como propósito fazer o relato da vida de José Abelardo Barbosa de Medeiros, que, nos anos 50, decidiu largar a faculdade de Medicina para tentar a sorte no Rio de Janeiro, como locutor de rádio. Foi no seu primeiro programa, pelo qual ele não recebia qualquer salário, que nasceu o personagem pelo qual ele se tornaria célebre: Chacrinha, que, no português informal, é um termo que significa uma roda de pessoas a conversar informalmente.
Neste sentido, desde o início de sua carreira, Chacrinha foi um verdadeiro fenômeno de comunicação. Sua ascensão foi rápida e, logo, ele estava na rádio Tamoio, de onde partiria para a televisão – meio que, na década de 50, estava em crescimento no país. Foi na televisão que Chacrinha estabeleceu sua marca como comunicador, falando a língua do povo, abrindo espaço para pessoas comuns e criando um padrão que seria emulado por outros animadores de auditório como Silvio Santos, Bolinha, Faustão, dentre outros.
A importância de Chacrinha: O Velho Guerreiro é a de contar a história de Abelardo Barbosa para um público mais jovem que não tem consciência da importância que ele teve para a comunicação brasileira. Apesar de alguns acontecimentos da história de Chacrinha terem sido modificados, provavelmente, por propósitos dramáticos, o filme é bem consistente e se apoia, com sucesso, nas ótimas atuações de Eduardo Sterblitch e de Stepan Nercessian como o protagonista, nas duas fases de sua vida.
Uma boa compilação da história de vida desse que foi um dos maiores nomes da comunicação brasileira. Pra geração atual, é uma ótima forma de conhecê-lo. É fato que tudo se apresenta de forma meio superficial, mas ainda assim são valorizados os fatos mais marcantes e sem dúvida sua personalidade altiva está entre eles. A interpretação nos dois momentos de sua vida, são realizadas de forma brilhante pelos dois atores.
A trajetória de José Abelardo Barbosa, o Chacrinha, desde o momento em que larga a faculdade de medicina para se aventurar em seu primeiro "bico" como locutor de rádio até se transformar no alter ego mais conhecido do Brasil.
Muito legal poder relembrar um pouco do passado e saber um pouco mais sobre a história dessa pessoa que marcou a vida e a carreira de muita gente me Fez Voltar à época de quando era pequeno e assistia todo sábado gostei muito e recomendo⭐⭐⭐🌟
Hoje dia de assistir mais um filme que serve de homenagem ou filmografia, mas que aqui parece mais querer tornar tudo caótico do que apresentar uma pessoa ou personalidade. Os primeiros atos do filme mostram o começo da carreira de Chacrinha, algo que mostra sua forte personalidade, e seu jeito bastante ganancioso, parece não haver muito sentimentalismo, até mesmo seu casamente parece ter um tom forte, sempre regado a um sentimento agressivo, seja pelo dinheiro, seja com relação as pessoas. Algo interessante de perceber é de como ele começa a conquistar as coisas, se em muitas produções há inteligência ou um jeito de lidar com as pessoas, aqui parece ser tudo a base da força ou de uma negociação agressiva. Logo que passa para a TV, a produção parece se importar um tanto menos com o resto além de focar em polêmicas geradas pela personalidade do Chacrinha, algo que prejudica o filme para quem queria ver algo mais além de várias confusões e brigas. Muitos cenários são apresentados, desde as várias TVs em que passou, lugares em que fez shows e onde viveu. Apesar da boa diversidade, a produção pareceu pobre demais, em vários momentos parecia que haviam somente meia dúzia de gato pingados no público, e até mesmo menos que o público que o acompanhava na rádio. Os artistas e calouros apresentados conseguem ser ainda piores. As apresentações passam longe de parecerem covers, parecem mais imitações amadoras cantando um playback bem feito, o que dá uma sensação um pouco vergonhosa de acompanhar as revelações que o filme queria mostrar. A parte final do filme tenta colocar dramas familiares como parte do filme, mas nunca deixa de lado que o Chacrinha tratava, inclusive esses dramas, com certa arrogância, ficaram parecendo um show de desafios para fazer as coisas. Para quem quer conhecer as grades polêmicas do Chacrinha, é um prato cheio, do começo ao fim do filme pareciam atos retirados do Programa do Ratinho. No geral, um filme que mostra muitos atos e cenários e consegue mostrar uma boa quantidade de situações em pouco tempo, mas que infelizmente foca basicamente nas polêmicas, brigas e momentos caóticos do protagonista, pouco se aprofundando em dramas, ou momentos de alegria que tanto o fez ser reconhecido.
Acabei de assistir. Acheii muito bom! Faz tempo que eu vi a propaganda... hoje, recolvi arriscar, e gostei muito. Não tinha ideia de que as coisas eram assim. Só tenho algumas ressalvas: Não me lembro de o Sidney Magal ter sido tão magro daquele jeito... eu até fiquei meio apaixonada por ele na época. Teria sido bom, também, se eles tivessem colocado partes das participações reais dos cantores que as apresentatam no programa nos créditos. Adoraria rever Clara Nunes, os Secos e Molhados e o Sidney Magal Como eram. No mais, é muito bom! A semelhança do Stepan Nercessian é inclível!
Nao gostei, nao conhecia nada sobre o chacrinha, achei que entenderia mais sobre ele, mas não foi bem assim... Uma pena... Tive que pesquisar depois de ver o filme... Dai nas pesquisas entendi melhor... No filme foi tudo meio superficial, eu achei... Só isso mesmo.
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