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    Judy - Muito Além do Arco-Íris
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    3,7
    142 notas
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    22 Críticas do usuário

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    Phelipe A.
    Phelipe A.

    55 seguidores 135 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 21 de fevereiro de 2020
    Judy: Muito Além do Arco-Íris conta os momentos finais da carreia de Judy Garland, que é magistralmente interpretada por Renée Zellweger, um filme cativante que nos mostra um pouco da vida de uma das maiores estrelas da “Era de Ouro” de Hollywood.

    O longa se passa no Inverno de 1968. Com a carreira em baixa, Judy Garland (Renée Zellweger) aceita estrelar uma turnê em Londres, por mais que tal trabalho a mantenha afastada dos filhos menores. Ao chegar ela enfrenta a solidão e os conhecidos problemas com álcool e remédios, compensando o que deu errado em sua vida pessoal com a dedicação no palco.

    Judy Garland recebeu o Óscar Juvenil, um prêmio especial em reconhecimento pela sua atuação em O Mágico de Oz e Babes in Arms na 12ª Edição do Óscar, que aconteceu em 1940. Mas no filme vemos o lado com pouco glamour da atriz, nos é mostrado muito mais seus problemas pessoais e psicologicos, com os bastidores de sua carreira.

    Claro que tudo é justificado e vemos o quão cruel eram as produções de Hollywood quando Judy era menina, e isso faz com que a atriz crescesse com diversos problemas incompreendidos por aqueles que a rodeiam.

    Tudo isso é muito bem retratado na tela com a bela atuação de Renée Zellweger, que vem merecendo todos os prêmios que ganhou até agora. A atriz consegue ser a Judy com problemas de auto estima e todas as suas dificuldades, além é claro, de ser a grande artista no palco. Zellweger é a grande estrela do filme, fazendo com que o longa cresça quando precisa e que nos emocionemos nos momentos mais dramáticos.

    Judy: Muito Além do Arco-Íris vale o ingresso e vale muito a pena ver uma atuação como a de Renée Zellweger que se supera em todas as cenas.
    Tarcísio Braga
    Tarcísio Braga

    32 seguidores 61 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 20 de fevereiro de 2020
    Judy - Muito Além do Arco-Íris (2019) – Dia assistido 07/01/2020 – Ótimo 7,8/10 - Direção: Rupert Goold - Gênero: Biografia/Drama - Onde tem? Torrent –
    Com a estrela principal sendo a atriz Renée Zellweger interpretando a saudosa Judy Garland a eterna Dorothy Gale em O mágico de Oz, o filme que mostrar um pouco da vida de Judy é dirigido por Rubert Goold e está no gênero biografia e drama. O filme inicialmente se passa nos anos 60, mostrando uma atriz e cantora em pura decadência que está com problemas familiares e com suas dependências, em 1968 viaja para Londres em uma turnê em busca de dinheiro, porém os problemas aparecem dificultando a sua vida artística, entre amores e canções Judy enfrentará desafios para brilhar.
    A atriz Renée como melhor atriz de drama o Globo de Ouro de 2020, e realmente é ela que carrega o filme, com um atuação impactante e chocante, a atriz aqui se entrega de corpo e alma trazendo momentos emocionantes para esse drama baseado em fatos reais, o filme tem também uma boa trilha sonora e com um bom audiovisual. O filme traz em alguns momentos flashback da adolescência de Judy e como ela chegou até aquele estado atual, porém o filme não traz maiores detalhes aqui e só cenas cortadas, outro ponto é a pouca abordagem da cantora com a sua família. A trama é envolvente e carrega o telespectador a todo momento, o filme não é chato e poderia entrega mais, vale a pena conferir essa história dessa icônica atriz e cantora de Hollywood. A minha nota é de um filme muito bom 7,8 na minha lista pessoal e 3,5/5 em sites específicos. Assistido dia 06/ 01/2020 -
    Crítica feita por Tarcísio Braga e revisada por Adriana Santos. Se gostou ou tem alguma sugestão me siga no Instagram(tarcisiobbraga) ---Twitter(tarcisiobbraga) acompanhe nos sites AdoroCinema, Filmow e TV Time
    Iracema J
    Iracema J

    8 seguidores 48 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de fevereiro de 2020
    Emocionante! Essa biografia curta, enxuta sobre o mito Judy Garland e as suas últimas apresentações em Londres, cria de cara, empatia com o público. O filme embora trate da vida atribulada, pessoal, familiar e amorosa de Judy, em nenhum momento os explora no filme, coloca-os em seu devido lugar deixando o foco na arte, e embora os problemas pessoais tenham se refletido nos palcos, encontramos na interpretação premiada de Renée Zellweger toda a dignidade de uma estrela em seus últimos momentos. Sua interpretação é mágica, contagiante, maternal, engraçada, triste, e faz tudo com uma leveza ímpar. Ela canta e embora sua dicção no seu primeiro número By Myself estaja quase próximo de Doris Day, de repente a orquestra se apruma, e, surpresa, a explosão dos metais com a interpretação ímpar, nervosa, histriônica de Judy está lá para apreciarmos. O roteiro embora pareça simples a primeira vista, com inclusões de flashbacks do seu período adolescente na MGM interpretado com graça por Darci Shaw cria resultados posteriores e entendemos os maneirismos de Renée. O filme discute problemas com a indústria, sacrifícios que levaram-na a dependência de barbituricos. Há cenas belíssimas e de rara humanidade na casa de um casal homossexual londrino e o final apoteótico onde a esperança é manter-se viva na mente e coração das pessoas, o que reflete o poder da arte! A trilha é composta de clássicos como Get Happy, The trolley song e o clássico absoluto Over the raiwbow. Marcante,memorável e imperdível!
    Lilian M
    Lilian M

    10 seguidores 76 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 15 de fevereiro de 2020
    Assisti para ver a atuação de Renee Zellweger (sim , mereceu o Oscar 2020) ela canta muito também viu, difícil de acreditar. Eu percebi próximo a mim um senhor emocionado, acho que ela era uma atriz muito querida na época. Me lembrou Michael Jackson spoiler: dizem q o filme é meio fraquinho, talvez seja mesmo, sei lá .
    Marcelo S
    Marcelo S

    165 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2020
    Judy - Muito Além do Arco-Íris, traz de volta Renée Zellweger de volta aos holofotes hollywoodiano depois de alguns anos não de ausência e também de alguns filmes comuns de pouco apelo comercial.
    Renée voltou com tudo, sua atuação como Judy Garland, atriz mirim que iniciou a carreira fazendo o já clássico 'O Mágico de Oz' de 1939, é um dos melhores femininos do ano passado. Renée fez um trabalho de estudo muito detalhado para poder retratar os trejeitos, a voz, os 'tics', o temperamento, a forma de cantar e de se postar no palco. Ela pode não se parecer fisicamente com Judy Garland, porém ela praticamente mergulha na personagem e é impossível não associar as duas, pois há uma semelhança na postura gigante.
    Renée sempre foi uma grande e talentosa atriz, e estava precisando de um papel assim que a desafiasse novamente, depois de alguns bons anos de ausência, logo depois que ganhou seu primeiro Oscar no começo da década de 2000 por Cold Mountain, Zellweger acabou sumindo dos holofotes e fazendo alguns papéis menos badalados em filmes sem muito barulho em Hollywood, tendo alguns pequenos problemas pessoais durante sua jornada.
    Ela está indicada ao Oscar de Melhor Atriz, e já está com a estatueta garantida, muito por ter ganhado em todas as outras premiações até então por este trabalho, ou seja, este ano é de Renée e ela voltou em grande estilo e será justamente premiada, mesmo que a interpretação de Scarlett Johansson em 'Marriage Story' também pudesse ser lembrada em alguma premiação passada. -

    Citei exclusivamente a Renée Zewellger acima, pois em minha visão e opinião, é o ponto alto, chave e principal do filme 'Judy'... pois de resto, ao meu ver, deixou muito a desejar.
    O filme dirigido por Rupert Goold é até bem montado, com idas e vindas na época em que Judy filmava 'O Mágico de Oz' e o presente entre os EUA e a Londres da década de 60 em seus últimos meses de vida, essas idas e vindas não atrapalham a experiência de acompanhar a história, mas faltou muita emoção no filme, muito sentimento. Por mais que a atuação de renée seja esplêndida, o que é mérito total dela, Goold não conseguiu fazer com isto favorecesse seu filme, até simpatizo com a personagem principal, mas não me emocionei profundamente com esta sua jornada por Londres em seus momentos finais. Eu não me peguei torcendo por Judy, nem me preocupando profundamente, não me emocionei com algumas passagens do filme, e faltou Goold dar mais vida ao seu filme, fazer com que nós entrassemos naquele mundo... é como se apenas fossemos o carona no filme e não o amigo ou o familiar no banco do carona.-

    'JUDY- MUITO ALÉM DO ARCO-ÍRIS' tem um final apoteótico com Renée fazendo uma atuação descomunal da última apresentação de Garland em Londres, o que também foi a última apresentação em vida, se emocionado ao performar seu primeiro sucesso 'Over the Rainbow' do filme 'O Mágico de Oz', ponto alto do filme e da atuação de Zewellger, e ali seria o ponto culminante onde o espectador viria ás lágrimas de emoção por tudo que foi vivenciado durante o filme, assim como foi em filmes como 'Cazuza O Tempo Não Pára', 'Marriage Story', 'O Impossível', até 'Nasce Uma Estrela' para algumas pessoas, porém, para mim, a emoção não veio.
    O filme de Rupert Goold é em alguns momentos muito arrastado, demora demais para os acontecimentos tomarem um rumo, os personagens coadjuvantes não se impõem e nos ganham durante o filme, apesar de Judy Garland ser uma atriz, ela foi muito mais uma cantora e a música em si não está tão presente no filme, por conta disso, há muitas cenas que o diretor quis passar o ar de dramaticidade pelos problemas pessoais de garland, deixando o filme por oras silencioso e frio, sem vida... depois de 1 hora de filme, por mais que você queira saber como vão se desenrolar algumas questões, você se pegará olhando pro relógio para saber quanto tempo ainda falta e se enfadonhará com a lentidão do filme. -

    Do elenco coadjuvante, destaco apenas a talentosíssima Jessie Buckley (indicada ao BAFTA de Melhor Atriz por As Loucuras de Rose) como Rosalyn Wilder, responsável por cuidar de Judy durante sua temporada de shows em Londres, que está ok no papel, muito mais por culpa do roteiro que não a faz sair do mesmo lugar... e Michael Gambon como Bernard Delmont, o produtor de 'O Mágico de Oz' que enxergava potencial em Judy, mas era muito rígido com ela. -

    Achei a fotografia do filme muito escura, sem se aprofundar demais em planos abertos, tendo um pouco de destaque nas cenas onde Garland se apresentava no Royal Albert Hall. Porém o figurino do filme estava ótimo e muito bem cuidado e criado, assim como o cabelo e maquiagem, que exaltava os personagens e remetia bem os penteados da década de 60. -

    JUDY - MUITO ALÉM DO ARCO-ÍRIS deixa um pouco a desejar, poderia ser mais épico, mais musical, mais performático, porém, acabou servindo apenas para mostrar que Zewellger ainda pode nos brilhar com grandes atuações, e a impressão que fica é que o filme foi todo moldado ao redor dela, quando na verdade, ela e Goold deveria ditar e conduzir as emoções do filme... não chega a ser uma decepção, mas ficou aquém do que era esperado.
    05/02/20
    DUDU SILVA
    DUDU SILVA

    61 seguidores 304 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de fevereiro de 2020
    Filme muito bonito sobre a vida e carreira em declinio de judy garland, e o final é muito emocionante, quase chorei
    Olivia Goldenrose
    Olivia Goldenrose

    15 seguidores 32 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 2 de fevereiro de 2020
    Grande interpretação de Renée Zellweger. A atriz encena com cada músculo, incluindo aqui suas cordas vocais. Todo o seu corpo é instrumento de trabalho cênico: Show! Mesmo sendo previsível,o roteiro aqui é secundário e não chega a atrapalhar o espetáculo.
    Gerson R.
    Gerson R.

    78 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 30 de janeiro de 2020
    Logo em sua primeira cena, Judy: Muito Além do Arco-Íris já deixa bem claro o que está tentando mostrar sobre sua protagonista: diante de uma tela escura, ouvimos o chefe e criador da Metro Goldwin Mayer, Louis B. Mayer (Cordery) dizendo a ainda pequena Judy Garland (Shaw) – “o que você vê atrás desta parede?” – para em seguida dar um conselho/sermão sobre as vantagens que a moça de 16 anos teria na vida se optasse por se sacrificar durante as filmagens de um dos maiores clássicos da era de ouro de Hollywood, O Mágico de Oz – se negasse, ela jamais veria o seu “lugar sobre o arco-íris” de uma das músicas mais famosas da história, cantada pela própria jovem – mesmo sendo algo de 1939, não deixa de ser uma oportunidade de mostrar como a indústria do cinema tem a capacidade de dar uma mão para ajudar e, com a outra, prejudicar – o que muitos chamariam apenas de “o preço do sucesso”, para Judy Garland lhe custou todo seu psicológico, autoestima e dependência em remédios para controlar seu sono e depressão.

    Mesmo a fase adolescente e de inicio de carreira não sendo o foco principal desta produção britânica dirigida pelo estreante em longa-metragens Rupert Goold, essa passagem é uma tradução perfeita de como uma das atrizes mais famosas do cinema não conseguiu levar o brilho que exalava em palcos e telas para sua vida particular – se nos cinemas ela foi a queridinha da américa do fim dos anos 30 até meados dos anos 50 – desde seus filmes juvenis em parceria com o então adolescente Mickey Rooney, passando pela sua Dorothy em Oz, seus musicais nos anos 40, ao lado de atores como Gene Kelly e Fred Astaire, e sua performance indicada ao Oscar na versão de 1954 de Nasce Uma Estrela, a vida de Judy (Zellweger) foi turbulenta – quatro casamentos e quatro divórcios, tentativas de suicídio, e problemas financeiros, que atrapalhavam a criação de dois de seus três filhos (Ramsey e Lewin Lloyd) – o uso de vários medicamentos também era o escape da pressão que vivia com os trabalhos que se envolvia nos filmes, palcos e TV.

    A partir disso, o longa conta a história da atriz e cantora durante o final de sua carreira e vida, no inverno de 1968 – onde, para poder pagar as contas e continuar com a guarda dos filhos, ela se vê obrigada a aceitar uma longa turnê de shows musicais em Londres, deixando suas duas crianças com o ex-marido Sid (Gambom) nos Estados Unidos – sua dependência em pílulas e bebidas alcóolicas vão tornando difícil sua relação com os organizadores dos shows.

    Tanto o diretor quanto o roteirista Tom Edge (baseado em uma biografia feita para um musical de teatro, escrito por Peter Quilter) acabam se dando bem em mesclar poucos flashbacks do inicio da carreira da artista – eles acabam sendo bem funcionais, para entendermos a baixa auto estima de Judy – ela tinha uma obsessão em parecer mais bonita do que diziam, já que Mayer e outros produtores da época falavam que ela não era tão bonita quanto outras atrizes jovens, como Shirley Temple. Ainda há a boa (mesmo que rápida) participação da atriz Darci Shaw como a jovem Judy – transparecendo o comportamento de descobertas junto de uma revolta contra as imposições do estúdio – ao contrário de hoje em dia, naquela época os atores ficavam “presos” por contratos por um único estúdio apenas – e, evidentemente, isso nos leva ao ponto máximo do filme: Renée Zellweger.

    O curioso é que Renée passou por algo quase parecido com o que Judy viveu: criticas maldosas por estar acima do peso – algo que chegou até mesmo a atrapalhar sua carreira durante a última década – mas Zellweger dá, realmente, a volta por cima, por compor com uma precisão e imersão uma personagem realmente complexa – é digno de aplausos a forma como expõe a insegurança de Judy – como quando dá meios sorrisos, ou mantem a cabeça sempre abaixada e a coluna encurvada – demonstrando perfeitamente a falta de autoestima da atriz e cantora – e, falando em canto, ela realmente surpreende em expor seu talento em realmente cantar todas as músicas – cada canção é interpretada de maneira visceral e realmente muito parecida com Garland – mostrando que seu Globo de Ouro e indicação ao Oscar são mais do que merecidos.

    O diretor também toma decisões acertadas em mostrar o impacto que o trabalho de Judy tem sobre as pessoas – isso fica bem representado quando o casal homossexual vivido por Andy Nyman e Daniel Cerqueira se deixa usar da arte da cantora para aliviar o preconceito que sofrem pelas suas orientações sexuais – da mesma maneira que uma parte de seu público não perdoa suas falhas – como quando ela vai se apresentar embriagada – o roteiro também deixa bem claro que o machismo que a sociedade exala sempre atrapalha a carreira das mulheres, ao exigirem que elas sejam exemplos de “super mães sem defeitos”, mesmo que, exatamente no caso de Judy, seus problemas venham quase que todos das pressões que homens lhe impuseram – a cena onde ela é entrevistada por um arrogante apresentador de TV mostra isso – sem falar que o chefe da Metro Goldwin Mayer sempre é mostrado em angulações vindas de baixo para cima, para dar uma impressão de dominante – é curioso constatar que, mesmo sendo um sujeito extremamente exigente, o estúdio que criou sofre até hoje com diversas dividas, mudando de donos de tempos em tempos.

    Mas, lamentavelmente, a trama sofre com o desenvolvimento rasteiro dos demais personagens em torno de Judy – como disse antes, o filme não é focado na vida toda dela, mas fica claro como sua relação com o ex-marido Sid do Michael Gambom é algo superficialmente mostrado – para não dizer desnecessário quase, ao tomar tempo de tela em diálogos pouco inspirados – com um objetivo de tentar comover pelo pouco tempo que a atriz tem para estar junto dos filhos menores – inclusive, sua filha mais velha, a também atriz e cantora Liza Minnelli (papel de Gemma-Leah Devereux) aparece também de forma abrupta – creio que pelo fato de que a Liza real desaprovou a criação do filme – e, enquanto que é bacana ver como Judy se sente desconfortável com a relação com a produtora dos shows (da Rosalyn Wilder), por se lembrar de como era tratada na MGM, torna-se irritante ver a composição limitada de Finn Wittrock como o novo namorado de Garland – colocando seu personagem em uma função de vilão, sem necessidade.

    Mas já tecnicamente, Judy se mostra muito bom, com um design de produção preciso, em recriar com fidelidade palcos de shows e os sets antigos dos anos 30 e 40 – a breve recriação do set de O Mágico de Oz e de uma piscina onde Garland faz um ato de rebeldia são concebidas pela produção com autenticidade, para dar a impressão de ser da época mesmo – da mesma forma que a fotografia de Bratt Birkeland é muito criativa em dar uma impressão de cores parecida com o antigo technicolor dos musicais clássicos de Hollywood quando Judy está feliz nos palcos – e, quando se encontra no seu quarto, por exemplo, sempre demonstrando uma paleta azul, mais fria, exprimindo melancolia. Sem falar que os figurinos e maquiagem retratam perfeitamente a personagem de Zellweger – mesmo que a atriz tenha emagrecido bastante para o papel, a forma como ela é maquiada e penteada tornam sua caracterização muito parecida com a Judy real.

    Entre erros e acertos, o longa ainda consegue se mostrar tocante quando exprime a necessidade de Judy em se sentir amada por seu público – a cena final com “Somewhere over the Rainbow” só não é mais emocionante por uma tentativa pífia do diretor em parafrasear uma citação de O Mágico de Oz, que faz parecer que o legado de Judy Garland ficou limitado apenas a sua Dorothy – quando, na realidade, ela foi uma mulher a frente de seu tempo, corajosa por tentar fugir da hipocrisia e crueldade da indústria artística – tendo feito muito mais do que um trabalho importante – talvez sua luta contra a depressão seja algo realmente difícil de ser retratado em um filme de apenas duas horas com falhas estruturais na concepção de seu novato diretor.

    Judy Garland, mesmo injustiçada e prejudicada pela indústria, jamais deixou falhas em seus trabalhos – e, ao contrario dela, os realizadores desta cinebiografia não sofreram tantas pressões assim para que as limitações deste longa sejam justificadas – mas, ainda assim, o que prevalece ao fim é o amor que está mulher propagou em meio a tudo.
    EUANDERSONN
    EUANDERSONN

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de janeiro de 2020
    Filme emocionante ! No começo eu não estava muito empolgado com a história . Porém não demorou muito para ficar imerso e atestar como o filme é impecável e merecedor de tantos prêmios.
    Carlos Henrique S.
    Carlos Henrique S.

    13.176 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 11 de janeiro de 2020
    O mágico de OZ é um clássico do cinema,lançado em 1939 o filme fez história e marcou início da carreira da jovem e promissora Judy Garland, sua vida é coberta de polêmicas envolvendo sua vida e suas experiências vividas em sua infância,e em meio a muitas cinebiografias Judy surge como mais uma em meio de tantas com uma grande atuação de Renée Zellweger.Filmes de famosos artistas musicais é uma onda muito forte atualmente e rende indicações ao Oscar,nesse filme podemos esperar que pelo menos uma indicação de melhor atriz a Renée Zellweger seja concretizada,a atriz que já possui uma estatueta,se desponta como uma das favoritas ao Oscar 2020 e não por acaso.De cara podemos dizer que o filme é feito para ela,basicamente tudo visto em cena é sustentado graças a sua interpretação,a dor,angústia,tristeza e solidão são marcantes na atriz,todas as suas expressões e anseios são a vida da personagem.Mas confesso que esperava mais,aqui temos um material fonte rico que é de certo ponto aproveitado mas de maneira rasa como os flashes sobre a infância da Judy onde as jornadas de trabalho eram excessivas e impossibilitava a vida normal de uma adolescente,além disso a importante questão dos assédios sofridos nos sets de filmagens da época,mas o roteiro não trabalha isso e fica razoável demais,pitra coisa que falta é uma maior seriedade nas demais partes da vida da Judy,muitas situações iguais e até uma falta de fôlego em certos momentos o tornam apenas bom,quando poderiamos ter um grande filme.Judy é um filme feito para a Renée Zellweger que destrói na atuação,mas o roteiro é raso em certos temas e faz mais o suficiente e não se propõe a arriscar mais em outros temas.
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