Corrida Mortal: Anarquia: Críticas

O sucesso alcançado pelas ações de empresas privadas com a corrida mortal extrapolou o proposto inicialmente, algo que acaba tornando o complexo chamado Expansão em um ambiente controlado pelos detentos que ali estão. Na liderança está o famoso Frankenstein, piloto que se destaca pela ousadia ao voltante e propenso a violência descontrolada para manter seus interesses. Já desgastado pela ilegalidade das corridas e tentativas de acabar com elas, o governo infiltra o agente Connor Gibson (Zach McGowan) para não só aniquilar Frankenstein, mas dar fim à crescente propagação do torneio.

A chegada de outro ator para protagonizar a franquia foi interessante, já que os dois filmes anteriores trouxeram o fraco Luke Goss como protagonista, não que Zach McGowan seja exemplar, mas possui carisma e histórico que o gabaritam para esta franquia trash. Como de hábito, o enredo de CORRIDA MORTAL - ALÉM DA ANARQUIA é basicamente o mesmo dos anteriores, deixando a ação comandar o entretenimento. Nesse aspecto tudo funciona até bem, já que tanto as sequências de pancadaria quanto as corridas são bem dirigidas/editadas e carregadas de violência, as vezes bem explícita; sem deixar de citar que há muitas doses de nudez raramente coerentes, mas que podem casar com a loucura proposta pela franquia.

A título de lembrança é sempre válido ver o feioso Danny Trejo e o nostálgico Danny Glover em cena.

Bom filme. O que deixou a desejar foi o Final. Diferente dos seus antecessores que tiveram finais surpreendentes, esse foi bem óbvio e sem sentido.