Jojo Rabbit
Média
4,4
853 notas
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76 Críticas do usuário

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Carlos Henrique S.
Carlos Henrique S.

13.297 seguidores 809 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 26 de janeiro de 2020
Taika Waititi já se mostrou muito competente dirigindo comédia,ele sabe fazer um tipo de humor leve mas escrachado,e aqui ele faz uma divertida sátira da segunda guerra mundial.Dirigido e escrito pelo Taika,o filme tem o estilo O Grande Ditador,o filme clássico de Chaplin,aqui temos algo parecida em termos de tratamento de personagem,o Hitler aqui é infantil e bobão,o que faz sentido já que é a visão infantil de um monstro.Taika admitiu que não queria interpretá-o(Hitler),mas aceitou e o resultado é uma boa atuação que junto com a dinâmica entre ele e o jovem promissor Roman Griffin Davis rende bons momentos.O filme é classificado como comédia,mas ele acerta bastante no drama,aqui temos personagens com uma carga dramática bem interessante,por exemplo Scarlet Johansson,que entrega uma ótima atuação,ela tem um peso de discordar com o regime mas ter que aceitá-lo,além da falta que sente do marido e a responsabilidade sobre o filho que é jovem e ingênuo,eu destacaria a participação também da Thomasin McKenzie que tem um bom sub arco.Porém o roteiro fica menos aprofundado em determinadas questões onde tem um potencial dramático profundo mas não é levado em diante,porém o filme ainda tem lindos momentos principalmente envolvendo o pequeno Jojo abrindo os olhos a respeito de seus ídolos.Jojo Rabbit é um filme com boas atuações,é divertido e tem momentos singelos.
Bruno Campos
Bruno Campos

609 seguidores 262 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 25 de janeiro de 2020
Obra-prima. Fábula à moda "A Culpa é do Fidel" (de Julie Gavras), mostra a trajetória de um menino alemão de 10 anos, fervorosa e precocemente adepto do nazismo. Sua mãe - Scarlett Johansson, com atuação brilhante -, poupa o filho da verdade sobre ela e o pai (desaparecido") do garoto, da resistência anti-fascista. Em paralelo, esconde do filho uma menina judia num cubículo secreto dentro de casa. A relação do menino com sua mãe é retratada de forma puramente arística pelo diretor neo-zelandês Taiki Waititi, com humor lúdico e refinado. Para coroar o filme, o amigo imaginário do protagonista é Adolf Hitler, vivido magistralmente pelo próprio diretor. A, a cereja do bolo é o sempre incrível Sam Rockwell, hilário num personagem militar homossexual, rebaixado pelo sistema nazista. Imperdível!!!
Dryh_
Dryh_

16 seguidores 8 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2020
Simplesmente fantástico! Humor no devido tom sobre um tema que sempre será absurdo, mesclado com drama bem dosado, numa trama que nos leva à reflexões não só sobre o Nazismo, como também sobre os dias atuais.
Gerson R.
Gerson R.

79 seguidores 101 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 8 de fevereiro de 2020
“Alemanha nazista. Final da segunda guerra mundial. Jojo Rabbit (Davis), de apenas 10 anos de idade, tem como sonho entrar para a juventude hitlerista, um grupo de jovens que desejam seguir os passos do Führer em defesa do país. A confusão começa quando o menino descobre que sua mãe (Johansson) esconde uma garota judia (McKensie) no sótão de sua casa – indeciso entre denunciar isso ao exercito, o menino começa a criar empatia com a moça perseguida pelo tirano regime dos alemães – em meio às conversas que o pequeno rapaz tem com seu amigo imaginário, o próprio Adolf Hitler (Waititi)”.

Com essa sinopse, você poderia pensar que jamais haveria como extrair humor. Mas este longa, roteirizado e dirigido por Taika Waititi (de Thor Ragnarok) consegue isso – e de uma maneira tão doce que é praticamente impossível não se sentir encantado por seus adoráveis personagens – mesmo que alguns destes não sejam seres realmente inteligentes ou cordiais – mas, com uma criação primorosa de personalidades, Jojo Rabbit transforma quase em fabula uma história pesada e triste.

Por mais que tenha um clima suave a principio, jamais Taika deixa a história cair em momentos ridículos – o que é interessante porque realmente ressalta como a situação em que os alemães se encontravam no fim da segunda guerra era realmente absurda – o próprio conceito de usar as crianças para a guerra era uma atitude desesperada de Hitler em tentar atacar os aliados – é claro que desinformando a população, que tinha pouca noção de como os exércitos do Führer estavam perdendo nos campos de batalha.

Essa ingenuidade não provém do filme em si. Mas sim do ponto de vista em que a história é contada, sob a ótica de Jojo – em atuação convincente do pequeno Roman Griffin Davis. O menino acaba servindo como um paralelo da incrível ingenuidade que muitos tem em admirar figuras poderosas, capazes de influenciar e manipular multidões – o fanatismo de Jojo é algo perfeitamente plausível – vide nosso país mesmo atualmente, seja por seus supostos lideres políticos, sejam os de direita ou esquerda – na cabeça de uma criança como Jojo, é perfeitamente crível que o nazismo seja algo libertador, afinal, ele não tem nenhuma base para saber distinguir ou entender qual, de fato, é o problema com os judeus – Jojo é uma representação do pre-conceito – quando alguém se mostra incomodado por algo que ele nem mesmo sabe como ou o que é.

Mas, ainda assim, ele é uma criança – e não acho nenhum exagero dizer que uma pessoa de 10 anos pode carregar mais humanidade do que qualquer adulto fechado em seus mundinhos ou bolhas ideológicas – isso fica claro na maneira como Jojo começa a notar como a menina Elsa da excelente Thomasin McKenzie não é – nem de longe – o monstro que os nazistas adultos pintam sobre os judeus – o desenvolvimento de sua amizade (seguida de paixão) é algo que culmina na coisa mais bela que o filme proporciona – e devo talvez não comentar muito disso para não estragar a sua experiência em conhecer o filme – os diálogos entre os dois são maravilhosos e espirituosos – algo que ainda se estende para a linda e realista relação entre Jojo e sua mãe, vivida por Scarlett Johansson em uma composição tocante – o momento em que está bêbada e imita o ausente marido é um dos mais bonitos do filme – ela fica entre seu desejo de ver a Alemanha livre dos nazistas e o amor que tem pelo filho, que se mostra fanático e apoiador do regime – retratado tanto pelo diretor e as atuações de uma forma humana e verdadeira, fazendo prevalecer o amor entre mãe e filho, de uma maneira que não soa apelativa – praticamente impossível não se emocionar no último ato.

Taika ainda eleva a discussão sobre a alienação e mudança de hábitos por influências externas ao inserir o personagem do ótimo Sam Rockwell, vivendo um general nazista que aparenta ficar cada vez mais distante das intenções do regime para o qual trabalha – seu elo de ligação com Jojo e Elsa é algo vibrante – e triste – mas mostra bem como regimes ou ideológias totalitárias são capazes de oprimir até mesmo aqueles que vivem nela – numa bonita mensagem contra a homofobia, inclusive – além, também, da aceitação sem questionamentos ao que o ditador manda, visto na pavorosa personagem de Rebel Wilson – além da atuação do próprio diretor, representado a figura imaginaria de Hitler para Jojo – dando dinâmica para entendermos a mente multifacetada do menino. Também é válido ressaltar como o cineasta não deixa de apresentar os aliados como figuras totalmente boazinhas, mostrando seu conhecimento e opinião sobre o que se seguiu (no mundo) após a guerra.

A sensibilidade de Jojo Rabbit chega também em seus atributos técnicos, com uma paleta de cores incrível, que acompanha perfeitamente o estado emocional do personagem principal – em tons amarelos aconchegantes para, aos poucos, cair para um cinza claro – além do design de produção inspirado na criação do quarto onde fica a entrada para o sótão onde Elsa se esconde – com objetos de cena que detalham fatos do passado dos personagens – além dos figurinos de época recriados de forma impecável – visível até mesmo como o uso de um par de sapatos pode significar algo para um personagem – e a trilha de Michael Giacchino é esperta e não apelativa – além do uso acertado de algumas canções, como dos Beatles – devo dizer que esses ricos detalhes compensam até mesmo o fato do filme ser falado em inglês, ao invés de alemão – algo que acaba por não atrapalhar a proposta do projeto.

Repleto de arcos dramáticos emocionantes – em especial com as conversas que Jojo tem com a sua mãe e a maneira como ganhou o “Rabbit” como apelido – é um filme realmente criativo, conduzido com garra por seu diretor, que nos faz rir, pensar e se emocionar com uma história que reflete muito de nossa sociedade de hoje também – e é triste constatarmos que alguns “Jojo Rabbits” adultos de hoje em dia não tem aquele fator humano que comentei antes – incapazes de se sobressaírem a suas tristes doutrinas infundadas.

Um filme belíssimo.
Rodrigo Gomes
Rodrigo Gomes

5.793 seguidores 881 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 7 de janeiro de 2020
A originalidade sobre a visão desse roteiro é o que faz a diferença. Mesmo sendo delicado, fazer graça com um assunto tão degradante, tudo se resume a forma como foi passado e a lição imposta sobre tudo. É bem interessante.
Luiz Antônio N.
Luiz Antônio N.

29.698 seguidores 1.298 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 5 de janeiro de 2020
Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Jojo (Roman Griffin Davis) é um jovem nazista de 10 anos, que trata Adolf Hitler (Taika Waititi) como um amigo próximo, em sua imaginação. Seu maior sonho é participar da Juventude Hitlerista, um grupo pró-nazista composto por outras pessoas que concordam com os seus ideais. Um dia, Jojo descobre que sua mãe (Scarlett Johansson) está escondendo uma judia (Thomasin McKenzie) no sótão de casa. Depois de várias tentativas frustradas para expulsá-la, o jovem rebelde começa a desenvolver empatia pela nova hóspede.

Um filme muito bonito que mostra a Segunda Guerra em uma versão diferente sobre os olhos de um garoto nazista mesmo sendo uma sátira ainda assim nos dá uma visão totalmente diferente da maioria dos filmes que estamos acostumados a ver sobre a Segunda Guerra Mundial gostei bastante recomendo⭐⭐⭐🌟
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