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    Infiltrado na Klan
    Média
    4,3
    963 notas
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    73 Críticas do usuário

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    Antonio L.
    Antonio L.

    6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de dezembro de 2018
    Mostra a face dura e crua do racismo americano. Um soco no estômago os que acham que a cor da pele é motivo para odiar o próximo. Filme nota 1000.
    Patricia A.
    Patricia A.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de dezembro de 2018
    Filme que mostra com inteligência, discernimento e humor crítico as questões acerca de preconceito racial e radicalismos conservacionistas, tendo ali na trama, a KKK como representante maior da discriminação contra a população negra e não cristãos americanos.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.534 seguidores 466 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de dezembro de 2018
    INFILTRADO NA KLAN (BlacKkKlansman

    O longa é co-escrito e dirigido por Spike Lee, baseado no livro autobiográfico Black Klansman, de Ron Stallworth, com uma produção do próprio Spike Lee, juntamente com Jordan Peele (do indicado ao Oscar, Corra). Infiltrado na Klan se passa no final dos anos 70, quando Ron Stallworth (John David Washington), o primeiro negro a ingressar na policia da cidade do Colorado Springs consegui se infiltrar na Ku Klux Klan local. Após receber uma missão ele passa a se interessar por causas sociais, é quando juntamente com o detetive judeu Flip Zimmerman, que eles se infiltram no grupo supremacista branco.

    Seria praticamente impossível de acreditar se o longa não fosse baseado em uma incrível e doentia história real. O diretor Spike Lee já é bastante conhecido por retratar questões sociais nos Estados Unidos, e dessa vez ele retorna com essa obra que nos pegou de surpresa, como um soco no estômago. Lee nos entrega um filme com um fortíssimo cunho social que funciona como uma verdadeira crítica ácida ao governo norte americano, cutucando diretamente o atual governo do Trump, levantando questões que abrange não somente os EUA, mas a todos os povos de qualquer parte do mundo, principalmente nessa era do politicamente correto.

    Infiltrado na Klan possui uma mensagem muito forte e que necessita ser ouvida, principalmente no momento em que vivemos. Um filme que navega em um tema muito pesado, muito delicado, que apesar de se passar nos anos 70, podemos facilmente colocá-lo nos dias atuais, pois sua abordagem condiz com tudo que infelizmente ainda enfrentamos em nosso dia a dia. Um filme que vai direto ao ponto, sem arrodeio, que usa uma sátira ácida e inteligente, que expõe várias vertentes, como um discurso extremamente racista que já acompanhamos logo ao início. O diretor Spike Lee foi muito inteligente e muito hábil ao usar um enredo que escâncara o racismo americano sem nenhum tipo de pudor (nitidamente jogando toda merda no ventilador), ao mesmo tempo que utiliza um alívio cômico com um humor ácido muito bem dosado (como nas cenas da delegacia com todos reunidos).

    Spike Lee foi o cara certo para a direção de Infiltrado na Klan, pois não seria qualquer um que conseguiria atingir tamanha perfeição e nos entregar uma obra que consegue mexer com a nossa sanidade e brincar de forma inteligente com o nosso senso de humor. O longa possui um roteiro afiadíssimo, muito bem encaixado, coeso, que nos prende em sua história, despertando cada vez mais a nossa curiosidade sobre o desenrolar de tais atos e fatos. Uma fotografia rica, bela, que usa o tom certo pra nos dar a dimensão de tudo que está sendo vivido em cada cena. A fotografia acerta com perfeição ao utilizar cores mais escuras em planos fechados nos rostos de quem está acompanhando o discurso, ao mesmo tempo que contrasta com o branco daquela ceita que nos causava repulsa. A trilha sonora do compositor Terence Blanchard (que já trabalhou com Spike Lee) é outro grande acerto no longa, muito bem casada com o roteiro. A trilha sonora funcionava como uma válvula de escape, em certos momentos nos obrigava a viver tudo aquilo e em outros nos aliviava de toda tensão - perfeito! Destaco também toda direção de arte e montagem, que contém uma perfeição invejável e rica em detalhes da época.

    John David Washington tem uma atuação muito elegante que culmina com toda perfeição do roteiro e, claro, do seu personagem. Uma atuação que começa em um tom mais inexpressivo, mas que com o passar do tempo, seu personagem cresce e ganha toda notoriedade ao mostrar realmente a que veio. É muito interessante acompanhar como seu personagem cresce em meio as causas que ele enfrenta. Ron Stallworth começa no almoxarifado da delegacia, que até então ele era alheio as causas racistas que o rondava, se transformando em uma outro pessoa, totalmente engajado nas causas que ele defendia. John David Washington está indicado à Melhor ator de filme - Drama no Globo de Ouro, porém, acho que ele corre um pouco por fora em relação a performance de Bradley Cooper em " Nasce Uma Estrela". Mas eu aposto na sua indicação ao Oscar do ano que vem.

    Na minha opinião, o maior destaque do longa fica à cargo de Adam Driver! Adam Driver faz um policial que aceita se passar por Ron Stallworth na hora de se apresentar para os membros da Ku Klux Klan. O que mais me chamou a atenção na atuação de Adam Driver foi a forma fria e tênue que ele utiliza quando está sendo confrontado pelo membros da organização, com uma calma incrível em meio daquela situação tensa. Ao aceitar participar dessa infiltração, o detetive Flip Zimmerman coloca pra fora toda a sua revolta que até então estava presa, até por ser um judeu e passar a compreender toda discriminação que seu povo sofria. Belíssima atuação de Adam Driver, o que também lhe rendeu uma indicação à Melhor ator coadjuvante em filmes no Globo de Ouro. Outro que também pode aparecer nas indicações do Oscar em janeiro.

    Topher Grace também entrega um ótimo trabalho ao encarnar o líder da organização. Grace é David Duke, o líder fascista doentio, asqueroso, nojento, que nos causava repulsa em meio as suas atitudes e seus princípios. Ainda destaco Laura Harrier, como a ativista Patrice Dumas. Gostei bastante da atuação de Laura Harrier, principalmente quando ela começou a confrontar suas ideias e crenças junto a Ron Stallworth, acho que sua personagem cresceu muito a partir dai.

    Infiltrado na Klan está indicado ao Globo de Ouro na categoria Melhor filme - Drama e chega muito forte, porém, eu aposto que o longa certamente estará entre os indicados à Melhor Filme no Oscar, e me arrisco a colocá-lo como um dos grandes favoritos a levar o prêmio. Assim como o próprio Spike Lee, que também desponta como um dos favoritos a levar o prêmio de Melhor Diretor no Globo de Ouro e consequentemente no Oscar.

    Spike Lee dá uma aula de cinema na direção de Infiltrado na Klan, ao nos mostrar a dimensão do racismo vivido naquela época, que nos atinge diretamente até hoje. Como as próprias cenas reais mostradas ao final do longa, com um discurso do Trump um tanto quanto ODIOSO! [25/12/2018]
    Lídia B
    Lídia B

    7 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 25 de dezembro de 2018
    Gostei do enredo, da trilha sonora, roteiro bem escrito, levanta uma pauta extremamente necessária e atual, mensagem boa, mas achei um pouco arrastado do meio para o final.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    60.152 seguidores 2.835 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 22 de dezembro de 2018
    Um filme incrível resume essa obra do ótimo diretor Spike Lee! Baseado em fatos reias, conta a história da seita que pregava a superioridade branca e seu preconceito forte sobre aquilo que pensava contrario aos seus preceitos. Elenco está impecável, John David Washington( filho de Denzel Washington) como Detetive Ron Stallworth está incrível, parece ter incorporado o pai rsrs... certo ser indicado ao óscar tendo grande chance de ganhar a estatueta de melhor ator, assim também como Spike, temos ainda o ótimo Adam Driver, também super cotado a ser indicado a melhor ator coadjuvante, temos ainda a lindíssima Laura Harrier como uma estudante ativista, o ator Topher Grace como o David Duke o líder da seita. Infiltrado na klan tem grandes chance de ser indicado a filme e roteiro, ainda a prêmios técnicos ou seja temos aqui um dos grandes filmes do ano.
    c4rlc4st
    c4rlc4st

    946 seguidores 320 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 14 de dezembro de 2018
    Uma paulada moral que inacreditavelmente funciona como entretenimento. Filme realista, visceral, importante, cruel, engraçado... alguns erros técnicos de montagem, mas nada que comprometa a obra.
    Bruno Campos
    Bruno Campos

    603 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de dezembro de 2018
    Muito bom! Provavelmente o melhor filme de Spike Lee. Com sua habitual crítica ácida às múltiplas variações do preconceito racial nos EUA, escrachadas e sutis, o cineasta cria um clima de humor negro e tensão constante na trama de um policial negro trabalhando em parceria com outro branco. Ótimas atuações, inteligente e divertido.
    Ariadne P
    Ariadne P

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de dezembro de 2018
    Filme maravilhoso!!!! Além de crítico possui uma trama muito boa e muitas partes divertidas!!! Os atores estão de parabéns!!!
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 29 de novembro de 2018
    concordo com a crítica do site. o filme explora uma temática pesada de uma forma relativamente leve. pontos altos para a valorização da cultura negra americana que o diretor ressaltou muito bem. achei as cenas finais pesadas, porém fizeram um contraste muito bom para dar um choque de realidade com o público.
    Otavio W.
    Otavio W.

    430 seguidores 247 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de novembro de 2018
    Hoje dia de assistir um filme com um tema polêmico e de uma forma bem interessante, baseados em fatos reais, mas que se não fosse real, seria quase absurdo, e a produção sabe se valer bem disso, transmitindo ideias e ideais de forma bem interessante e imersiva. O começo do filme deixa bem claro do que o filme se trata. Situações que remetem fortemente ao racismo, e como décadas atrás isso era bem explícito, não há muito espaço para outras interpretações, e também não muita profundidade além disso, é para mostrar e até mesmo viver o racismo dentro do filme. O roteiro se apressa um pouco em colocar o protagonista como uma espécie de herói, parece que há certas facilidades, mesmo para um negro no meio de tantos brancos. Mesmo numa investida um tanto atrapalhada, e mostrando que o filme também é um tanto cômico, se não fosse trágico, a principal investigação do filme começa. Há vários momentos de desafio, e o meio do filme parece ser mais investigativo, mesmo que tenha sempre algo racista no meio, o filme parece querer mais lançar o protagonista em situações que necessita mais de investigação policial do que encarar o racismo. Os coadjuvantes parecem mostrar bem ambos os lados, há uma forte inversão de valores em vários momentos, onde o filme parece querer mostrar que não há um lado bonzinho, há lados opostos nos ideais, mas que tratam isso de formas bem parecidas, às vezes com violências, às vezes com diplomacia. A situação construída para o final do filme é bem tensa e imersiva, há uma boa dose suspense e o filme consegue também intercalar fotos reais desses momentos, algo para lembrar que aquilo não se trata de fantasia nenhuma. O fim mistura o trágico com o heroico, mesmo com o fim da trama, há também momentos de desilusão, nem tudo é um mar de flores, e a vida há de seguir, mesmo com uma série de esforços para combater o racismo. Algumas cenas atuais são mostradas e lembradas para reforçar bem a lição de vida que o filme quer mostrar. No geral, um filme com um ótimo tema e retratado de forma bem peculiar, que mostra muito bem como há heróis que não precisam ser violentos para mostrar a todos o que muitos não querem ver, sem forçar o coitadismo, e sejam quem bate ou quem sofre, algumas vezes, ambos os lados podem querer somente o conflito.

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