Pelas ruas de Belo Horizonte, o cineasta mineiro Marcos Pimentel só tem um objetivo: descobrir quais são os sonhos das pessoas que passam por ele. Entre uma menina com síndrome de down que deseja se tornar bailarina e um trabalhador que quer reformar a própria casa, o diretor revela o quanto um sonho é importante para a vida das pessoas.
Críticas AdoroCinema
3,5
Bom
A Parte do Mundo que me Pertence
Atenção aos pequenos grandes detalhes
por Barbara Demerov
Um sonho não tem endereço, nome ou razão: ele simplesmente é intrínseco em cada ser humano, não importando quando se torna mais aparente ou do que é composto. Um sonho pode se manifestar de forma silenciosa, dentro das pequenas coisas e nos momentos mais singelos do dia a dia de alguém; e é justamente pensando desta forma que o diretor Marcos Pimentel concebeu A Parte do Mundo que me Pertence, documentário esse que nos transporta facilmente para dentro das vidas apresentadas sem que seja necessário ouvir muitas palavras.Para Pimentel, é no silêncio que se encontra o verdadeiro ouro - e ele está certo, pois seu filme não necessita de diálogos para se tornar mais sensorial ou inserir o espectador de forma mais próxima de seus personagens. É justamente na rotina comum de cada uma das nove pessoas que vemos a grandeza de cada olhar e gesto. Aos poucos torna-se muito fácil compreender o que c
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